O mês de agosto é considerado pela Igreja como o mês vocacional. A palavra vocação vem do latim vocatione e significa “chamado”. Todos nós, em algum momento da vida, perguntamo-nos: de onde vim, para que vim e para onde vou? Encontrar tais respostas é saber sobre o sentido da vida e a nossa vocação: nossa história, missão e destino. O mundo costuma associar vocação à profissão e, geralmente, respondemos ao chamado de nossas habilidades e desejos (amiúde somente materiais) aliados às demandas profissionais do mercado de trabalho. Em meio a tantos caminhos pós-modernos possíveis, tendemos a ficar perdidos e confusos: Qual rumo eu devo tomar? Vou ter sucesso e dinheiro? Será que minha escolha foi certa?...
E Jesus nos diz: “Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, se perde a própria vida?” (Mc 8, 36). Ora, não podemos reduzir o significado de nossa vocação apenas aos nossos dons e aptidões. Da vida profissional à pessoal e familiar, prioritariamente, eis que temos de responder à vocação humana primeira, acolhendo o chamado primordial de amor a Cristo, com Cristo e em Cristo como “Caminho, Verdade e Vida” (Jo 14, 6), numa “con-vocação” à humanidade.
Enquanto cristãos católicos, nosso desafio fundamental é, segundo o Documento de Aparecida: “mostrar a capacidade da Igreja para promover e formar discípulos-missionários que respondam à vocação recebida e comuniquem por toda parte, transbordando de gratidão e alegria, o dom do encontro com Jesus Cristo” (DA 14). Pois: “
Janine
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