terça-feira, 30 de outubro de 2012

Decolores, 
o Cursilho mais um ano se fez presente no Rosário do Centro Histórico organizado pelo Grupo OPA. O número de cursilhistas precisa melhorar, mas ficamos felizes com os que foram. Esperamos por vocês no próximo ano sempre no mês de outubro. O Rosário no Centro Histórico ocorreu no dia 20 de outubro às 14 horas.
Paz e Bem!!!
Equipe de Comunicação
GED Salvador-Bahia


Jornal Informativo do
Movimento de Cursilhos de Cristandade da
Arquidiocese de São Salvador – Ba
EDITORIAL
OUTUBRO/2012
                Meus queridos irmãos e irmãs,

                Estamos celebrando o mês das missões, convocados pela Igreja a assumir nosso papel na construção do novo tempo.

               Às vésperas da eleição, convidamos nossos irmãos cursilhistas a refletir como nos posicionar diante dos descalabros que estamos vivendo em nosso país.

               Não há mais respeito; a ética ficou para trás e os valores que foram colocados em nossa vida são totalmente desconsiderados; parece que estamos caminhando na contramão da história.

               Deveremos concorrer para que se estabeleça para sempre a corrupção em nosso país? Como poderemos agir neste momento?

               O MCC recomenda que analisemos nossa situação política através do método ver, julgar e agir, para que possamos, adequadamente, tomar uma posição correta à hora da eleição, usando os critérios de Jesus.

               Que Ele nos abençoe, nos oriente e nos ajude a eleger pessoas comprometidas com o Evangelho, para que possamos um dia, viver concretamente Seu projeto de paz e fraternidade para todos os homens!

Meu abraço decolores!

                                                                                  Lygia Fialho
Coordenadora do GED Salvador

A MISSÃO, O MCC E SEU JUBILEU DE OURO NO BRASIL
         Alfredo Oliveira
                         Todo ano, em Outubro, a Igreja Católica celebra o Mês das Missões a fim de incentivar que seus fiéis estejam atentos ao seu dever de ser missionário, para levar a Boa Nova de Cristo a todos os que não o conhecem ou dele estão esquecidos. Até o Concílio Vaticano II (1962-1965), era considerado missionário aquele que era enviado a pregar o Evangelho em terras distantes, onde o Cristo não era conhecido (comunidades indígenas, países da África, Ásia, etc). Com o Decreto Ad Gentes, do Concílio Vaticano II, sobre a atividade missionária da Igreja, amadureceu, então, a ideia da mudança da concepção focada, mais diretamente, na organização das missões em terras não cristãs, para uma visão mais ampla da missão da Igreja, fazendo com que todos os cristãos sintam-se convocados ao seu dever missionário em qualquer tempo e lugar. Hoje está bem claro de que, missionários somos todos nós, pelo simples fato de sermos batizados, e assim, comprometidos a levar a mensagem de Cristo, aonde se fizer necessária.

                           No nosso calendário litúrgico, a festa de 1º de Outubro, em que se celebra Santa Tereza do Menino Jesus, proclamada, em 1927, padroeira das Missões, juntamente com São Francisco Xavier, marca o início do Mês Missionário, que culmina com a celebração do Dia Mundial das Missões, no penúltimo domingo de Outubro (este ano, dia 21/10). Nesse dia, em todas as comunidades católicas do mundo, é feita uma coleta para ajudar nas atividades missionárias da Igreja. Entretanto, a celebração de um mês missionário não se resume a angariar fundos para as missões católicas. Isto é importante sim, mas mais ainda, é ser um tempo privilegiado para, individual e comunitariamente, refletirmos sobre nossa vocação de discípulos missionários e se estamos cumprindo nossa missão como cristãos.

                             A palavra missão vem do latim “mittere” que significa “enviar”: “missus” =”enviado”. Portanto, missão é função ou poder que se confere a alguém para fazer algo: é encargo, obrigação, dever, tarefa.
O Decreto Ad Gentes veio nos dizer que a Igreja de Jesus Cristo é toda ela  missionária e que se origina da missão de Jesus. Ele é o modelo para a missão evangelizadora da Igreja. Antes de voltar ao Pai, Jesus chama para si a sua Igreja e depois a envia para todo o mundo: “Ide pelo mundo inteiro  anunciar a Boa Nova a toda a criatura” (Mc16,15). Ser missionário é cumprir, fielmente, a tarefa que Jesus nos confiou. É um dever que devemos cumprir com coragem, já que Ele garantiu sua assistência permanente: “ Eu estarei convosco todos os dias até o fim dos tempos” (Mt28,20).

                             Nossa militância comunitária cristã tem sido exercitada, na prática, como membros do MCC. E o MCC está em festas celebrando o seu Jubileu de Ouro, no Brasil. O MCC surgiu em nosso país, em 1962 e, ao completar 50 anos, seus dirigentes perceberam a oportunidade para repensar a caminhada e fazer um relançamento de sua missão, para combater o desânimo, o descaso e o distanciamento de seu carisma explicitado na definição de seu objetivo, que é a Evangelização dos Ambientes. A celebração do Jubileu foi programada para ser um marco na história do MCC.  Para isto, o GEN preparou um “PROJETO: TRÍDUO PARA O JUBILEU DE OURO DO MCC” utilizando o método VJA. Não cabe aqui, agora, detalhar todo o Projeto Tríduo, que está minuciosamente apresentado nos livretos confeccionados para as AR,s dos anos de 2009 a 2012, são do conhecimento de todos os GER,s e GED,s e estão disponíveis para serem adquiridos, no GEN. Apenas aqui relembramos que no ano de 2009 foi feito  o VER da realidade do Movimento, em 2010,  o JULGAR, comparando a situação vista com a ideal, e em 2011, foi elaborado um plano evangelizador participativo, para o AGIR. Para 2012, foi programado o AVALIAR/CELEBRAR, que culminará com o 1º CONGRESSO DO MCC DO BRASIL, que irá acontecer de  29/11 a 02/12/2012, nas instalações do SESC, na Praia Formosa, no Estado do Espírito Santo, onde são aguardados cerca de 2.000 cursilhistas de todo o Brasil.
                                 Infelizmente, em que pese o esforço do GEN para provocar uma benfazeja sacudidela nas bases do nosso MCC, muitos GED, por diversas e pouco convincentes razões, não deram a devida atenção e importância ao PROJETO TRÍDUO e, como tal, provavelmente não deverão se beneficiar desse sopro renovador do nosso MCC, permanecendo na “mesmice” de sempre, tendo muito pouco ou nada a celebrar. Paciência!...         
CARTA MCC BRASIL – OUTUBRO/2012

PE José Gilberto Beraldo
                  


                 “O Senhor disse a Abrão”: “Sai de tua terra, do meio de teus parentes, da casa de teu pai, e vai para a terra que eu te vou mostrar” (Gn 12, 1).
                 “Então, com coragem, Paulo e Barnabé declararam: Era preciso anunciar a palavra de Deus primeiro a vós. Mas, como a rejeitais e vos considerais indignos da vida  eterna, sabei que vamos dirigir-nos aos pagãos. Pois esta é a ordem que o Senhor nos deu: ‘Eu te constitui como luz das nações, para levares a salvação até os confins da terra’” (At 13, 46-47).
                                                                                    
                   Meus muito amados irmãos e irmãs, discípulos (as) missionários (as) da Boa Notícia do Senhor Jesus Cristo nesta nossa complexa e desafiadora mudança de época e de cultura:

                    Mês de outubro. Mês das Missões. Mês do missionário, da missionária. Ao falar em “missão” falamos em Evangelização. Evangelizar é a missão fundante da Igreja. Evangelizar é proclamar ao mundo, à humanidade a BOA NOTÍCIA do Reino de Deus, ou seja, do próprio Senhor Jesus: “... e toda língua confesse ‘Jesus Cristo é o Senhor’ para a gloria de Deus Pai” (Fl 2,11). Evangelizar é ser, ao mesmo tempo, discípulo e missionário. Pelo menos desde o Concílio Vaticano II até os mais recentes Documentos do seu Magistério, tem sido esta a mais insistente tônica da mensagem da Igreja Católica. E, para este ano, traz o mês das Missões alguma novidade? Alguma outra motivação? Algum outro elemento que possa suscitar nos seguidores de Jesus um novo entusiasmo ou fazê-los descobrir “novas expressões, novos métodos e um novo ardor”, como disse João Paulo II?

                  Eis que o Espírito Santo, que “renova a face da terra”, inspira o tema para a XIII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, convocada pelo Papa Bento XI para os dias 7 a 28 deste mês. Assim se expressam os “Lineamenta”[1] referindo-se à urgência de uma nova evangelização nos dias de hoje: “Nas últimas décadas tem-se falado também da urgência da nova evangelização. Tendo presente a evangelização como horizonte comum da Igreja, bem como a ação de anúncio do Evangelho ad gentes, que requer a formação de comunidades locais, de Igrejas particulares, nos Países missionários de primeira evangelização, a nova evangelização é, antes de mais, endereçada a quantos se afastaram da Igreja nos Países da antiga cristandade. Tal fenômeno, infelizmente, existe em vários graus, mesmo nos Países onde a Boa Nova foi anunciada nos últimos séculos, mas que ainda não foi suficientemente bem acolhida a ponto de transformar a vida pessoal, familiar e social dos cristãos. As Assembleias especiais do Sínodo dos Bispos, em nível continental, celebrados em preparação do Jubileu do Ano 2000, evidenciaram esse fato”.
                     E, continuando, o mesmo documento afirma que: Este é um dos grandes desafios para a Igreja universal. Por isso, Sua Santidade Bento XVI, depois de auscultar a opinião dos seus irmãos no episcopado, decidiu convocar a XIII Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos sobre o tema A nova evangelização para a transmissão da fé cristã, que se realizará de 7 a 28 de Outubro de 2012. Retomando a reflexão até agora realizada sobre o argumento, a Assembleia sinodal terá por objetivo analisar a situação atual nas Igrejas particulares, para traçar, em comunhão com o Santo Padre Bento XVI, Bispo de Roma e Pastor Universal da Igreja, novas formas e expressões da Boa Notícia que devem ser transmitidas ao homem contemporâneo com renovado entusiasmo, próprio dos santos, alegres testemunhas do Senhor Jesus Cristo, «Aquele que era, que é e que há de vir» (Ap. 4, 8). É um desafio a retirar, como o escriba que se tornou discípulo do Reino dos céus, coisas novas e coisas antigas do precioso tesouro da Tradição (cf. Mt. 23, 52)”.
                      Visando a nos ajudar a assumir estes desafios, aqui vão alguns pontos, juntamente com a sugestão de um itinerário que julgo pertinentes para este momento.

                      1. DESENVOLVER uma mentalidade missionária. Relativamente fácil é “sair em missão” em épocas especiais e em determinadas circunstâncias, por exemplo, visitando as famílias da paróquia levando a Palavra de Deus, promovendo dias de oração pelas Missões, fazendo coletas com esta finalidade, etc.. Se tudo isto é importante, entretanto, alguns gestos não bastam para a tarefa que o Senhor nos confia. É necessário criarmos uma “mentalidade missionária”, quer dizer, introjetar na mente a convicção de que toda a sua vida, todas as suas ações, a sua maneira de pensar, de tomar decisões, enfim de reger a sua vida, devem fundamentar-se na sua condição de missionário, de missionária. Filho de Deus, sim! Filha de Deus, sim! Discípulo e discípula, sim! Missionário, missionária, sempre! Vejam se o itinerário abaixo apresentado pode ajudá-los:
                      2. SAIR, ESVAZIAR-SE.

            2.1. SENTIR-SE CHAMADO (A). É o primeiro passo. Não só ocasionalmente, mas, como os apóstolos, chamados permanentemente com a consciência de “enviados” para o anúncio perseverante da Palavra; embaixadores de Jesus junto às “ovelhas perdidas” do mundo, não só nas horas vagas (nas tais horas de “apostolado”), mas na tessitura mais profunda da vida. Assim, pouco a pouco, sob a ação transformadora do Espírito Santo, vai-se criando uma “mentalidade missionária”. Para isso é urgente o passo seguinte:

            2.2. APRENDER a RENUNCIAR. Despojar-se, esvaziar-se de tudo quanto é supérfluo; livrar-se de pesos inúteis: da vaidade, do orgulho, de uma certa convicção de achar-se “dono da verdade”, de certas devoções e de algumas expressões de piedade tradicionais que só servem para conduzir a um “egoísmo espiritual” absolutamente estéril para os caminhos da missão. É assim que Jesus nos quer e nos envia hoje, como aos apóstolos primeiros: “De graça recebestes, de graça deveis dar! Não leveis ouro, nem prata, nem dinheiro à cintura; nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão, pois o trabalhador tem direito a seu sustento” (Mt 10, 8b-10).

                          3. ANUNCIAR. Sobre o “anunciar” hoje a Palavra de Deus, nada se apresenta mais oportuno do que toda a Terceira Parte da Exortação Apostólica VERBUM DOMINI: “A Missão da Igreja: anunciar a Palavra de Deus ao Mundo”. Sem outro comentário, termino deixando à reflexão “missionária” dos queridos leitores e leitoras, neste “mês missionário”, parte de dois parágrafos basilares.

              3.1. ANUNCIAR O “LOGOS DA ESPERANÇA”. “O Verbo de Deus comunicou-nos a vida divina que transfigura a face da terra, fazendo novas todas as coisas (cf. Ap 21, 5). A sua Palavra envolve-nos não só como destinatários da revelação divina, mas também como seus arautos. Ele, o enviado do Pai para cumprir a sua vontade (cf. Jo 5, 36-38; 6, 38-40; 7, 16-18), atrai-nos a Si e envolve-nos na sua vida e missão. Assim o Espírito do Ressuscitado habilita a nossa vida para o anúncio eficaz da Palavra em todo o mundo. É a experiência da primeira comunidade cristã, que via difundir-se a Palavra por meio da pregação e do testemunho (cf. At 6, 7 (VD 91).

               3.2. VOCAÇÃO DOS FIÉIS LEIGOS: “Os fiéis leigos são chamados a exercer a sua missão profética, que deriva diretamente do baptismo, e testemunhar o Evangelho na vida diária onde quer que se encontrem. A este respeito, os Padres sinodais exprimiram «a mais viva estima e gratidão bem como encorajamento pelo serviço à evangelização que muitos leigos, e particularmente as mulheres, prestam com generosidade e diligência nas comunidades espalhadas pelo mundo, a exemplo de Maria de Magdala, primeira testemunha da alegria pascal». Além disso, o Sínodo reconhece, com gratidão, que os movimentos eclesiais e as novas comunidades constituem, na Igreja, uma grande força para a evangelização neste tempo, impelindo a desenvolver novas formas de anúncio do Evangelho” (VD 94).

                Com meu abraço fraterno, invoco sobre todos os meus queridos irmãos e irmãs, a proteção da primeira discípula missionária, a Virgem Maria e todas as bênçãos do “Logos da Esperança” que anunciamos: o Senhor Jesus.

                                                                                PE. José Gilberto BERALDO
II Assessor Nacional Adjunto MCC Brasil
Aniversariantes
                   Aos aniversariantes do mês de outubro desejamos votos de perseverança, na missão que nos foi confiada, para que continuemos fermentando os ambientes por onde passamos, levando a Palavra aos irmãos que ainda não conhecem JesusParabéns! Felicidades!

Outubro:
Dia 02 – Rosana Maria Rehem da Silva Fialho, Aurivanda Macedo Silva e Tereza Cristina Carvalho Fagundes, dia 04 – Franklin José Andrade Gomes, dia 08 – Blandina, dia 12 – Nydia Liberato de Matos Gonçalves, dia 13 – Normélia O. Santos, dia 14 – Aurélio Carvalho de Oliveira, dia 15 – Maria Luiza Mello Santos e Josué Nascimento da Silva, dia 16 – Maria Cristina Fialho Duarte e LENE – Elenilza Araújo Almeida Gama, dia 17 – Edvirgens Araújo da Silva, José Bonfim Guimarães, Orleyde Maria Araújo, Jassilene Matos do Nascimento e Marly Magalhães, dia 18 - EVA - Josefa Dias de Souza Gama e Eliana, dia 20 – Thiara Teixeira, dia 21 – Mercedes Magalhães, dia 22 – Marcelo de Carvalho dos Santos, dia 23 – Walter José Dória Soares,  dia 24 – Marialva Caldas Silva, dia 25 – Cremilda dos Santos e Laudelina Nascimento da Silva, dia 28 – Jocilene dos Santos Santana, dia 31 – Regina Helena Viana de Oliveira.
O perfil do candidato
Para reflexão



É preciso fazer um plano de mobilização,
Convocando toda a população,
A participar de um trabalho concreto,
Onde o povo analise os projetos,
E em meio a dificuldades e conflitos,
Assuma o seu poder político,
E possa como um digno cidadão,
Escolher o destino da nação,
Elegendo alguém para seu representante,
Não adianta culpar os governantes,
Se à hora crucial da decisão,
Não se toma uma séria posição,
Vamos observar as lideranças,
Analisar as suas propostas de mudança,
Observar o testemunho dos candidatos,
Os serviços prestados, os seus atos,
A sua participação na sociedade,
O perfil da sua dignidade.


Do livro Paz & Libertação  -  Lygia Fialho

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Decolores

Jornal Informativo do

Movimento de Cursilhos de Cristandade

Arquidiocese de São Salvador – Ba

Editorial

Agosto 2012

Nesta Ultreya de agosto, o Grupo Santa Terezinha celebra Bodas de Oliveira – 34 anos – e louva e agradece ao Senhor pelas irmãs que o formaram a partir do Cursilho Feminino, coordenado por Zélia Viana e Celeste Oliveira, de 10 a 13 de agosto de 1978.

A princípio o Grupo 9, coordenado por Consuelo Medauar reunia-se na Igrejinha Jesus Maria José; após alguns anos, as reuniões passaram a se realizar na casa de Terezinha Messias, tornando-se então a coordenadora do Grupo Perseverança, com seu grande ardor missionário e entusiasmo.

Após sua partida para o céu, o grupo decidiu reunir-se no Instituto Feminino, onde continua com reuniões semanais às quartas-feiras, e uma celebração eucarística mensal com Frei Edilson, que acompanha o grupo há mais de 20 anos. Passou a chamar-se então, Grupo Santa Terezimnha, pelo empenho de Terezinha para fazê-lo cada vez mais forte através o estudo e a oração.

É com saudade e alegria que realizamos hoje a nossa Ultreya, na certeza de que Terezinha no céu, mostra suas irmãs à Nossa Senhora, e reza para que permaneçamos unidas até o fim de nossas vidas.

No livro do Apocalípse, no final de todos os capítulos, há uma promessa de Cristo dizendo aos que forem fiéis até o fim, habitarão na Jerusalém Celeste, onde não haverá choro nem lágrimas e a harmonia será total. Nesta certeza, conclamamos nossos irmãos cursilhistas a fazer de grupos, núcleos ambientais, pequenas comunidades de fé, onde todos se reunam para louvar ao Senhor e crescer em Graça e Sabedoria.

Meu abraço decolores, pedindo a Cristo que no mês das vocações, assumamos nossa missão e vocação de leigos, sendo sal, luz e fermento, num mundo de tantas contradiçoes.

Lygia Fialho

Coordenadora do GED Salvador

HISTÓRIA DE UMA VOCAÇÃO....

Pe. J. Ramón F. de la Cigoña. SJ

Jeremias nasceu em uma família religiosa, perto de Jerusalém, Homem sensível, tímido e fiel, lutou bravamente pela sua vocação.

Jeremias significa: “Deus é o maior”. Era uma época difícil, pois muitos judeus não acreditavam nem levavam a sério a religião e cometiam graves injustiças. Ambiente difícil para surgir uma vocação! Contudo, Deus é maior e chama.

No ano de 627 a.C., Jeremias sentiu o chamado divino no íntimo do seu coração. Rezando, sentiu-se escolhido: “Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia e te chamei para seres profeta”. A resposta expontânea dele: “ Ah! Senhor, não!”.

Jeremias tentou se esquivar e com razões pouco convincentes: “Sou muito jovem” (tinha 23 anos), “sou tímido e fraco”... Entretanto, Deus refuta estas objeções tão mesquinhas: “Não tenhas medo!”. Por que temos medo das coisas de Deus? “Eu estarei contigo!..”. Isso o reconfortou!

Jeremias foi se acostumando com a idéia vocacional. Ele viveu uma das épocas mais difíceis da história de Israel. Nabucodonosor, rei dos caldeus, conquista Jerusalém (597 a.C.) e os hebreus são levados cativos para a Babilônia. A Cidade Santa e o Templo são arrasados; queri-se apagar o vestígio da religião. Acabaram-se as realidades “sacramentais”, veículo para a execução do plano salvífico de Deus!

Jeremias viveu esse desastre nacional, mas não perdeu a esperança. Deus é maior! Se o edifício material for derrubado, dará lugar ao espiritual.

Jeremias clama por um “homem novo”, com um “coração novo”, que possa crer sem estar ligado à própria Terra, Cidade ou Templo. Esse homem novo vive na fé. Jeremias, sem o saber, profetizava, pois em um futuro distante a “Terra Santa” não seria mais a Palestina, mas o próprio Jesus.

Toda caminhada vocacional é um processo e começa de formas distintas: uma leitura, um apostolado, uma boa amizade, a experiência de Deus em uma situação determinada, o infinito no finito, a graça na limitação. Assim foi com Jeremias... e com você?

Como continua esse processo vocacional? Surge um amontoado de idéias: umas loucas, outras possíveis... Dão-se altos e baixos, consolações e desolações; dúvidas, lutas e fugas... Um dia se tem vocação e no outro, não! A ideia vocacional é, porém, persistente e teimosa...

Surgem, também, certas dificuldades, geralmente, mais “teóricas” do que práticas, que tentam impedir a decisão vocacional, atrasando-a. Enquanto persistem os obstáculos, a decisão é impossível. O interessante é que o que é valor para alguém pode ser obstáculo para outro! E neste misterioso jogo de desafios e decisões se concretiza ou não a vocação.

Enfim, um dia, acabam as tensões e as dúvidas. Tudo fica claro e tanquilo. Chega-se ao final do processo. Surge e se mantêm o desejo nítido de viver para Deus e para os outros na vida religiosa. Esssa ideia que antes não tinha vez agora se faz preciosa e importante; é o “grande amor escondido”, pérola preciosa que dá sentido e força, satisfação e alegria crescentes.

Assim aconteceu com Jeremias e com todos os que são chamados por Deus, para percorrer essa estrada, E depois? Depois existe uma caminhada de fidelidade a Deus e serviço aos outros.

Extraído do Mensageiro do Coração de Jesus jul/ago 2012.

BEM VINDOS NOVOS CURSILHISTAS

PODEM ENTRAR A CASA É DE VOCÊS

Há 15 dias realizamos o 18º cursilho misto no CTL (de 20 a 22), ocasião em que unidos pela mesma com mais 22 irmãos e irmãs em Cristo, vivemos momentos de partilha e espiritualidade juntos a esses novos cursilhistas. Agora dando mais um passo começamos uma nova etapa das nossas vidas, buscando fermentar de Evangelho os ambientes por onde haveremos de passar, divulgando a Palavra de Deus como discípulos e missionários, pregando o nome de Jesus a tantos que ainda não O conhecem. Sejam bem-vindos irmãos e irmãs e lembrem-se sempre: “CRISTO CONTA COM VOCÊS”. São os novos cursilhistas:

Ana Cláudia dos Santos Matias, Anna Thereza Moinhos Farias, Avani Araujo dos Santos, Elenilza Araujo Almeida Gama, Fernando Jansen Melo Bastos, Geniselma de Oliveira Gama Costa, Genivaldo de Oliveira Gama, Gilza Maria Gama de Oliveira, Gizânia Maria de Oliveira Gama, Iracema do Nascimento Lima, Jaqueline Cerqueira Veloso, José Gomes Pedreira Lapa, Josué Nascimento da Silva, Jucineide de Almeida Mineiro Moura, Márcio Araújo Passos Galvão, Maria das Graças de Santana Nogueira, Marta Simone Andrade Gomes Alves, Patrícia Silva de Souza, Rafael da Costa Veloso, Thais Nogueira de Oliveira, Valdenício Moura e Verônica Cristina Oliveira Soares.

ANIVERSARIANTES

Aniversariantes do mês de AGOSTO, mês das vocações. Peçamos a Jesus que nos ajude e nos guie na caminhada rumo à nossa vocação maior: Sede perfeitos como o Pai celeste é perfeito (Mt 5, 48). São os desejos do GED - Salvador.

Dia 03 – Fernando Pimenta Lima, dia 05 – Ana Maria Sant’ Anna Alpoim, dia 06 – Catarina Barreto, dia 07 – Vania Carvalho, dia 08 – Nina Miranda, dia 09 – Dilia Gordilho, dia 10 – Dalila Gramacho Calmom, dia 14 – Antonio Barreto Galvão, dia 16 – Marisa Mello Vilas Boas e Josélia Bispo Duarte, dia 18 – Giselma Alice Melo da Silva e Silvia Maria Azevedo Nascimento, dia 20 – Catarina Macedo, dia 21 – Ton-Cleiton Antonio Santos da Silva, dia 23 – Sheila Magaly de Souza Gama e Ivone Biscaia, dia 24 – Adalberto Alves de Lima e Selva Franco, dia 25 - Carmeci Maria de Souza Galvão, dia 26 – Maria das Graças de Santana Nogueira, dia 27 – Julita Ferraz, dia 30 – Vera Oliveira, dia 31 – Rafael Fialho Bulcão e RAFA - Rafael Azevedo Nascimento.

PALAVRA DO AMIGO

Pe. Paiva, SJ

Crescemos ouvindo falar sobre “complexos”, por exemplo, “complexo de inferioridade”. Um amigo meu fala sobre “complexo de estrela de cinema”, em que a pessoa diz: “Não vou lá, não! Todo mundo vai olhar para mim!” E há também o “complexo de Gabriela”, lembrando a música da novela: “Eu nasci assim, eu cresci assim...”. E pretende morrer assim, sem mudar em nada!

Entretanto a vocação de cada um de nós é crescer, como Jesus, em idade, sabedoria e graça diante de Deus e dos demais (Lc 2, 52). O desejo do Pai é que nos tornemos adultos responsáveis, capazes de decisões livres e sábias.

Ajuda-me lembrar de que a criança, primeiro ouve, depois começa a falar. Para crescer como Jesus, o Pai nos diz: “Escutai-O”. Sim, Jesus é o Verbo, a Palavra de Deus, que se fez carne e habitou entre nós! Ouvir Jesus é ouvir, acolher e acatar a Palavra, Ele mesmo! Coisa bonita! Coisa Verdadeira.

Tudo isto pode nos recordar o apelo do Sábio: “Meu filho, não esqueças meu ensino e, no coração, guarda os preceitos, pois aumentarão os teus dias e os teus anos de vida e paz. Não te abandonem o amor e a verdade. Fixa-os ao pescoço e na tábua do coração e assim encontrarás favor e êxito, diante de Deus e também diante dos homens” (Eclo 3, 1-4)

Amamos a Bíblia, escrita por pessoas inspiradas por Deus (2Tm 3, 16). Não falte no nosso dia a dia, um tempo de leitura orante dos Evangelhos, das Epístolas, Salmos... . Nossa Fé é posta em Jesus, a Palavra de Deus! Bendito seja Ele! Bendito quem espera ter um coração semelhante ao Seu!

Extraído do Mensageiro do Coração de Jesus – jul/ago 2012.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Decolores

Jornal Informativo do

Movimento de Cursilhos de Cristandade

Arquidiocese da São Salvador - Ba

Editorial

Julho/2012

Meus irmãos e irmãs em Cristo,

Estamos nos preparativos finais para a realização do Cursilho nos próximos dias 20, 21 e 22 deste mês.

Parece que estamos vivendo as expectativas do 1º Cursilho que participamos há tantos anos atrás.

Nada sabíamos sobre o movimento, e o que nos esperava dali em diante.

Comprometemo-nos com a missão que o Senhor nos confiou e temos nos esforçado dentro de nossas possibilidades e fragilidades para fazer o melhor que podemos, desde então. Falta ainda muita coisa a ser realizada, mas com a participação de novos irmãos que estão a chegar, esperamos que o ideal de Cristo seja atingido e que um dia possamos dizer como São Paulo: Combati o bom combate, guardei a minha fé.

Sabemos a dificuldade para evangelizar os ambientes, mas esperamos mais uma vez, que a partir do encontro com Cristo, como discípulos missionários, possamos participar da construção de uma sociedade justa e solidária, para que todos tenham vida e a tenham em abundância.

Esperamos contar mais uma vez com o ardor missionário de nossos irmãos e possamos dar um testemunho que Cristo está vivo em nós.

Agradecemos a boa vontade dos irmãos cursilhistas e gostaríamos de cantar com todas as forças de nosso coração, a canção Decolores, para que as cores de Cristo Jesus possam ser coloridas em todos os ambientes e o mundo passe a ser mais colorido, porque nos comprometemos com a nossa missão.

Meu abraço decolores,

Lygia Fialho

Coordenadora do GED Salvador


CARTA DO MCC BRASIL JULHO 2012


PE JOSÉ GILBERTO BERALDO

Então (Jesus) pegou o cálice, deu graças e disse: “Recebei este cálice e fazei passar entre vós, pois eu vos digo que, de agora em diante, não mais beberei do fruto da videira, até que venha o Reino de Deus”.

A seguir, tomou o pão, deu graças, partiu-o e lhes deu, dizendo: “Isto é o meu corpo, que é dado por vós. Fazei isto em memória de mim”. Depois da ceia, fez o mesmo com o cálice, dizendo: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue, que é derramado por vós” (Lc 22, 17-20).

Meus queridos irmãos e irmãs, partícipes e comensais da Palavra pela comunhão no Corpo e no Sangue de Jesus:

Nossa última Carta propôs reflexões acerca do mistério trinitário e, com isto, ocupou todo o habitual espaço de quase duas páginas. Deixamos, portanto, de tratar de outro mistério central da nossa fé, a Eucaristia, uma vez que naquele mesmo mês celebramos a desta do Corpus Christi, ou seja, do Corpo de Cristo. Vamos refletir, então, neste mês, sobre a Eucaristia na vida da Igreja e em nossa própria vida. E vamos fazê-lo orientados por dois documentos do magistério eclesiástico e que se nos apresentam como de suma importância: o Documento de Aparecida (DAp) e a Exortação Apostólica “Verbum Domini” (VD).

1. A Eucaristia no Documento de Aparecida (DAp). A Eucaristia aparece 32 vezes em todo o DAp. Trata-se, portanto, de um tema transversal, isto é, um tema que é como que um fio condutor das reflexões e propostas do documento. Sendo assim, temos que escolher apenas alguns parágrafos para nossa reflexão, deixando aos caros leitores uma “santa curiosidade” para buscar outros pontos igualmente importantes. Como motivação para leitura e reflexão, cito literalmente alguns trechos de cada parágrafo dos documentos, colocando como abertura de cada um, um título que resume o seu conteúdo principal. Assim o faço para que você mesmo, meu caro leitor, leitora, possa descobrir a riqueza nele contida.

a) A Eucaristia, “fonte e ponto mais alto da vida cristã”. “Igual às primeiras comunidades de cristãos, hoje nos reunimos assiduamente para “escutar o ensinamento dos apóstolos, viver unidos e participar do partir do pão e nas orações” (At 2,42). A Eucaristia, participação de todos no mesmo Pão de Vida e no mesmo Cálice de Salvação, faz-nos membros do mesmo Corpo (cf. 1 Cor 10,17). Ela é a fonte e o ponto mais alto da vida cristã, sua expressão mais perfeita e o alimento da vida em comunhão. A Igreja que a celebra é “casa e escola de comunhão” onde os discípulos compartilham a mesma fé, esperança e amor a serviço da missão evangelizadora” (DAp158

. b) A Eucaristia, “lugar privilegiado do encontro do discípulo com Jesus Cristo”. “A Eucaristia é o lugar privilegiado do encontro do discípulo com Jesus Cristo. Com este Sacramento, Jesus nos atrai para si e nos faz entrar em seu dinamismo em relação a Deus e ao próximo. Há um estreito vínculo entre as três dimensões da vocação cristã: crer, celebrar e viver o mistério de Jesus Cristo, de tal modo, que a existência cristã adquira verdadeiramente uma forma eucarística. Em cada Eucaristia, os cristãos celebram e assumem o mistério pascal, participando n’Ele. Portanto, os fiéis devem viver sua fé na centralidade do mistério pascal de Cristo através da Eucaristia, de maneira que toda sua vida seja cada vez mais vida eucarística. A Eucaristia, fonte inesgotável da vocação cristã é, ao mesmo tempo, fonte inextinguível do impulso missionário. Ali, o Espírito Santo fortalece a identidade do discípulo e desperta nele a decidida vontade de anunciar com audácia aos demais o que tem escutado e vivido” (DAp251).

c) A Eucaristia, “alimento para o caminho”. “Em sua palavra e em todos os sacramentos Jesus nos oferece um alimento para o caminho. A Eucaristia é o centro vital do universo, capaz de saciar a fome de vida e de felicidade: “Aquele que come de mim, viverá” (Jo 6,57). Nesse banquete feliz participamos da vida eterna e, assim, nossa existência cotidiana se converte em uma Missa prolongada. Mas todos os dons de Deus requerem uma disposição adequada para que possam produzir frutos de mudança. Especialmente, nos exigem um espírito comunitário, que abramos os olhos para reconhecê-lo e servi-lo nos mais pobres: “No mais humilde encontramos o próprio Jesus”200. Por isso, São João Crisóstomo exortava: “Querem em verdade honrar o corpo de Cristo? Não consintam que esteja nu. Não o honrem no templo com mantos de seda enquanto fora o deixam passar frio e nudez” (DAp 354).

2. A Eucaristia na “Verbum Domini” (VD)

a) A relação essencial entre Jesus- Palavra do Pai e a Eucaristia. “Quanto foi dito de modo geral a respeito da relação entre Palavra e Sacramentos, ganha maior profundidade aplicado à celebração eucarística. Aliás, a unidade íntima entre Palavra e Eucaristia está radicada no testemunho da Escritura (cf. Jo 6; L c 24), é atestada pelos Padres da Igreja e reafirmada pelo Concílio Vaticano II. A este propósito, pensemos no grande discurso de Jesus sobre o pão da vida na sinagoga de Cafarnaum (cf. Jo 6, 22-69.... De fato, o discurso sobre o pão evoca o dom de Deus que Moisés obteve para o seu povo com o maná no deserto, que na realidade é a Torah, a Palavra de Deus que faz viver (cf. Sl 119; Pr 9, 5). Em Si mesmo, Jesus torna realidade esta figura antiga: «O pão de Deus é o que desce do Céu e dá a vida ao mundo. (...) Eu sou o pão da vida» (Jo 6, 33.35). Aqui, «a Lei tornou-se Pessoa. Encontrando Jesus, alimentamo-nos por assim dizer do próprio Deus vivo, comemos verdadeiramente o pão do céu». No discurso de Cafarnaum, aprofunda-se o Prólogo de João: se neste o Logos de Deus Se faz carne, naquele a carne faz-Se «pão» dado para a vida do mundo (cf. Jo 6, 51), aludindo assim ao dom que Jesus fará de Si mesmo no mistério da cruz, confirmado pela afirmação acerca do seu sangue dado a «beber» (cf. Jo 6, 53). Assim, no mistério da Eucaristia, mostra-se qual é o verdadeiro maná, o verdadeiro pão do céu: é o Logos de Deus que Se fez carne, que Se entregou a Si mesmo por nós no Mistério Pascal” VD 54a).

b) No diálogo com os discípulos de Emaus, a Palavra –Jesus faz-se Eucaristia. “A narrativa de Lucas sobre os discípulos de Emaús permite-nos uma reflexão subsequente acerca do vínculo entre a escuta da Palavra e a fracção do pão (cf. L c 24, 13-35).” Jesus foi ter com eles no dia depois do sábado, escutou as expressões da sua esperança desiludida e, acompanhando-os ao longo do caminho, «explicou-lhes, em todas as Escrituras, tudo o que Lhe dizia respeito» (24, 27). Juntamente com este viajante que inesperadamente se manifesta tão familiar às suas vidas, os dois discípulos começam a ver as Escrituras de um novo modo. O que acontecera naqueles dias já não aparece como um fracasso, mas cumprimento e novo início. Todavia, mesmo estas palavras não parecem ainda suficientes para os dois discípulos. O Evangelho de Lucas diz que «abriram-se-lhes os olhos e reconheceram-No» (24, 31) somente quando Jesus tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lho deu; antes, «os seus olhos estavam impedidos de O reconhecerem» (24, 16). A presença de Jesus, primeiro com as palavras e depois com o gesto de partir o pão, tornou possível aos discípulos reconhecê-Lo e apreciar de modo novo tudo o que tinham vivido anteriormente com Ele: «Não estava o nosso coração a arder, quando Ele nos explicava as Escrituras?» (24, 32). (VD 54)

c) A Palavra de Deus conduz necessariamente à Eucaristia.Vê-se a partir destas narrações como a própria Escritura leva a descobrir o seu nexo indissolúvel com a Eucaristia. «Por conseguinte, deve-se ter sempre presente que a Palavra de Deus, lida e proclamada na liturgia pela Igreja, conduz, como se de alguma forma se tratasse da sua própria finalidade, ao sacrifício da aliança e ao banquete da graça, ou seja, à Eucaristia». Palavra e Eucaristia correspondem-se tão intimamente que não podem ser compreendidas uma sem a outra: a Palavra de Deus faz-Se carne, sacramentalmente, no evento eucarístico. A Eucaristia abre-nos à inteligência da Sagrada Escritura, como esta, por sua vez, ilumina e explica o Mistério eucarístico. Com efeito, sem o reconhecimento da presença real do Senhor na Eucaristia, permanece incompleta a compreensão da Escritura. Por isso, «à palavra de Deus e ao mistério eucarístico a Igreja tributou e quis e estabeleceu que, sempre e em todo o lugar, se tributasse a mesma veneração embora não o mesmo culto. Movida pelo exemplo do seu fundador, nunca cessou de celebrar o mistério pascal, reunindo-se num mesmo lugar para ler, “em todas as Escrituras, aquilo que Lhe dizia respeito” (L c 24, 27) e atualizar, com o memorial do Senhor e os sacramentos, a obra da salvação» (VD 55). Termino desejando que meus caros leitores e leitoras possam encontrar proveito e inspiração nestes Documentos do nosso Magistério para viver cada vez mais intensamente, tanto a Palavra de Deus que a prepara como a Eucaristia que a completa no Corpo e no Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Abraço fraterno do irmão e amigo,

Pe. José Gilberto Beraldo

II Assessor Eclesiástico Adjunto do GEN

ANIVERSARIANTES

Parabéns e felicidades aos aniversariantes do mês de Julho GED SALVADOR

Julho:

Dia 01Iraci Adriana Scardal Batasim, dia 02 – José Alves de Assis, URSINHO – João Elias Mattos Correia e Lavínia Pereira, dia 05 – TON – Georgeton Nadcimento Filho, dia 07 –TONHO- Antonio Erenaldo Silva Cruz, Maria Licéa Costa de Souza e Nilza Nascimento, dia 08 – Maria Angelina Dantas da Costa Reis, dia 10 – Naiane Oliveira, dia 12 – Jorge Santana Thomé, Joana dos Santos Cruz e Tarsilla Alvarindo, dia 15 - Rita Almeida, dia 17 – Jandira Matos, dia 18 – Noélia Bulhões, dia 20 – NOYTE- Maria Eleoclice Sampaio, dia 21 – Marcia Franco Carvalho, dia 24 –ANINHA- Ana Maria Silveira, dia 26 - Alfredo de Castro Oliveira e Angela Maria Freire de Lima e Souza, dia 27 – Cora Maria de Oliveira Trindade, dia 29 – Sylvio Eduardo Rebello Ramos, dia 30 – Sonia Maria Pedreira Alves.

NOTÍCIAS DECOLORES

Bem -Vindo Dom Gregório

Mais uma vez temos o prazer e a honra de receber o nosso querido Bispo Dom Gregório, sempre com a sua disponibilidade e espiritualidade, vem nos enriquecer, encorajar e nos animar a permanecermos perseverantes e unidos na mesma fé em Cristo. Nós do MCC devemos estar em constante vigília, atentos à Palavra que nos guia e nos sustenta nas horas mais difíceis dessa nossa jornada terrena. Que o Espírito Santo ilumine sempre o seu caminho.

18º CURSILHO MISTO

Estamos trabalhando pela realização do 18º Cursilho Misto que será nos dias 20, 21 e 22 deste mês no CTL. A missa penitencial será no dia 18/07 quarta-feira às 06h00 na Igreja dos Aflitos.