terça-feira, 30 de outubro de 2012

Decolores, 
o Cursilho mais um ano se fez presente no Rosário do Centro Histórico organizado pelo Grupo OPA. O número de cursilhistas precisa melhorar, mas ficamos felizes com os que foram. Esperamos por vocês no próximo ano sempre no mês de outubro. O Rosário no Centro Histórico ocorreu no dia 20 de outubro às 14 horas.
Paz e Bem!!!
Equipe de Comunicação
GED Salvador-Bahia


Jornal Informativo do
Movimento de Cursilhos de Cristandade da
Arquidiocese de São Salvador – Ba
EDITORIAL
OUTUBRO/2012
                Meus queridos irmãos e irmãs,

                Estamos celebrando o mês das missões, convocados pela Igreja a assumir nosso papel na construção do novo tempo.

               Às vésperas da eleição, convidamos nossos irmãos cursilhistas a refletir como nos posicionar diante dos descalabros que estamos vivendo em nosso país.

               Não há mais respeito; a ética ficou para trás e os valores que foram colocados em nossa vida são totalmente desconsiderados; parece que estamos caminhando na contramão da história.

               Deveremos concorrer para que se estabeleça para sempre a corrupção em nosso país? Como poderemos agir neste momento?

               O MCC recomenda que analisemos nossa situação política através do método ver, julgar e agir, para que possamos, adequadamente, tomar uma posição correta à hora da eleição, usando os critérios de Jesus.

               Que Ele nos abençoe, nos oriente e nos ajude a eleger pessoas comprometidas com o Evangelho, para que possamos um dia, viver concretamente Seu projeto de paz e fraternidade para todos os homens!

Meu abraço decolores!

                                                                                  Lygia Fialho
Coordenadora do GED Salvador

A MISSÃO, O MCC E SEU JUBILEU DE OURO NO BRASIL
         Alfredo Oliveira
                         Todo ano, em Outubro, a Igreja Católica celebra o Mês das Missões a fim de incentivar que seus fiéis estejam atentos ao seu dever de ser missionário, para levar a Boa Nova de Cristo a todos os que não o conhecem ou dele estão esquecidos. Até o Concílio Vaticano II (1962-1965), era considerado missionário aquele que era enviado a pregar o Evangelho em terras distantes, onde o Cristo não era conhecido (comunidades indígenas, países da África, Ásia, etc). Com o Decreto Ad Gentes, do Concílio Vaticano II, sobre a atividade missionária da Igreja, amadureceu, então, a ideia da mudança da concepção focada, mais diretamente, na organização das missões em terras não cristãs, para uma visão mais ampla da missão da Igreja, fazendo com que todos os cristãos sintam-se convocados ao seu dever missionário em qualquer tempo e lugar. Hoje está bem claro de que, missionários somos todos nós, pelo simples fato de sermos batizados, e assim, comprometidos a levar a mensagem de Cristo, aonde se fizer necessária.

                           No nosso calendário litúrgico, a festa de 1º de Outubro, em que se celebra Santa Tereza do Menino Jesus, proclamada, em 1927, padroeira das Missões, juntamente com São Francisco Xavier, marca o início do Mês Missionário, que culmina com a celebração do Dia Mundial das Missões, no penúltimo domingo de Outubro (este ano, dia 21/10). Nesse dia, em todas as comunidades católicas do mundo, é feita uma coleta para ajudar nas atividades missionárias da Igreja. Entretanto, a celebração de um mês missionário não se resume a angariar fundos para as missões católicas. Isto é importante sim, mas mais ainda, é ser um tempo privilegiado para, individual e comunitariamente, refletirmos sobre nossa vocação de discípulos missionários e se estamos cumprindo nossa missão como cristãos.

                             A palavra missão vem do latim “mittere” que significa “enviar”: “missus” =”enviado”. Portanto, missão é função ou poder que se confere a alguém para fazer algo: é encargo, obrigação, dever, tarefa.
O Decreto Ad Gentes veio nos dizer que a Igreja de Jesus Cristo é toda ela  missionária e que se origina da missão de Jesus. Ele é o modelo para a missão evangelizadora da Igreja. Antes de voltar ao Pai, Jesus chama para si a sua Igreja e depois a envia para todo o mundo: “Ide pelo mundo inteiro  anunciar a Boa Nova a toda a criatura” (Mc16,15). Ser missionário é cumprir, fielmente, a tarefa que Jesus nos confiou. É um dever que devemos cumprir com coragem, já que Ele garantiu sua assistência permanente: “ Eu estarei convosco todos os dias até o fim dos tempos” (Mt28,20).

                             Nossa militância comunitária cristã tem sido exercitada, na prática, como membros do MCC. E o MCC está em festas celebrando o seu Jubileu de Ouro, no Brasil. O MCC surgiu em nosso país, em 1962 e, ao completar 50 anos, seus dirigentes perceberam a oportunidade para repensar a caminhada e fazer um relançamento de sua missão, para combater o desânimo, o descaso e o distanciamento de seu carisma explicitado na definição de seu objetivo, que é a Evangelização dos Ambientes. A celebração do Jubileu foi programada para ser um marco na história do MCC.  Para isto, o GEN preparou um “PROJETO: TRÍDUO PARA O JUBILEU DE OURO DO MCC” utilizando o método VJA. Não cabe aqui, agora, detalhar todo o Projeto Tríduo, que está minuciosamente apresentado nos livretos confeccionados para as AR,s dos anos de 2009 a 2012, são do conhecimento de todos os GER,s e GED,s e estão disponíveis para serem adquiridos, no GEN. Apenas aqui relembramos que no ano de 2009 foi feito  o VER da realidade do Movimento, em 2010,  o JULGAR, comparando a situação vista com a ideal, e em 2011, foi elaborado um plano evangelizador participativo, para o AGIR. Para 2012, foi programado o AVALIAR/CELEBRAR, que culminará com o 1º CONGRESSO DO MCC DO BRASIL, que irá acontecer de  29/11 a 02/12/2012, nas instalações do SESC, na Praia Formosa, no Estado do Espírito Santo, onde são aguardados cerca de 2.000 cursilhistas de todo o Brasil.
                                 Infelizmente, em que pese o esforço do GEN para provocar uma benfazeja sacudidela nas bases do nosso MCC, muitos GED, por diversas e pouco convincentes razões, não deram a devida atenção e importância ao PROJETO TRÍDUO e, como tal, provavelmente não deverão se beneficiar desse sopro renovador do nosso MCC, permanecendo na “mesmice” de sempre, tendo muito pouco ou nada a celebrar. Paciência!...         
CARTA MCC BRASIL – OUTUBRO/2012

PE José Gilberto Beraldo
                  


                 “O Senhor disse a Abrão”: “Sai de tua terra, do meio de teus parentes, da casa de teu pai, e vai para a terra que eu te vou mostrar” (Gn 12, 1).
                 “Então, com coragem, Paulo e Barnabé declararam: Era preciso anunciar a palavra de Deus primeiro a vós. Mas, como a rejeitais e vos considerais indignos da vida  eterna, sabei que vamos dirigir-nos aos pagãos. Pois esta é a ordem que o Senhor nos deu: ‘Eu te constitui como luz das nações, para levares a salvação até os confins da terra’” (At 13, 46-47).
                                                                                    
                   Meus muito amados irmãos e irmãs, discípulos (as) missionários (as) da Boa Notícia do Senhor Jesus Cristo nesta nossa complexa e desafiadora mudança de época e de cultura:

                    Mês de outubro. Mês das Missões. Mês do missionário, da missionária. Ao falar em “missão” falamos em Evangelização. Evangelizar é a missão fundante da Igreja. Evangelizar é proclamar ao mundo, à humanidade a BOA NOTÍCIA do Reino de Deus, ou seja, do próprio Senhor Jesus: “... e toda língua confesse ‘Jesus Cristo é o Senhor’ para a gloria de Deus Pai” (Fl 2,11). Evangelizar é ser, ao mesmo tempo, discípulo e missionário. Pelo menos desde o Concílio Vaticano II até os mais recentes Documentos do seu Magistério, tem sido esta a mais insistente tônica da mensagem da Igreja Católica. E, para este ano, traz o mês das Missões alguma novidade? Alguma outra motivação? Algum outro elemento que possa suscitar nos seguidores de Jesus um novo entusiasmo ou fazê-los descobrir “novas expressões, novos métodos e um novo ardor”, como disse João Paulo II?

                  Eis que o Espírito Santo, que “renova a face da terra”, inspira o tema para a XIII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, convocada pelo Papa Bento XI para os dias 7 a 28 deste mês. Assim se expressam os “Lineamenta”[1] referindo-se à urgência de uma nova evangelização nos dias de hoje: “Nas últimas décadas tem-se falado também da urgência da nova evangelização. Tendo presente a evangelização como horizonte comum da Igreja, bem como a ação de anúncio do Evangelho ad gentes, que requer a formação de comunidades locais, de Igrejas particulares, nos Países missionários de primeira evangelização, a nova evangelização é, antes de mais, endereçada a quantos se afastaram da Igreja nos Países da antiga cristandade. Tal fenômeno, infelizmente, existe em vários graus, mesmo nos Países onde a Boa Nova foi anunciada nos últimos séculos, mas que ainda não foi suficientemente bem acolhida a ponto de transformar a vida pessoal, familiar e social dos cristãos. As Assembleias especiais do Sínodo dos Bispos, em nível continental, celebrados em preparação do Jubileu do Ano 2000, evidenciaram esse fato”.
                     E, continuando, o mesmo documento afirma que: Este é um dos grandes desafios para a Igreja universal. Por isso, Sua Santidade Bento XVI, depois de auscultar a opinião dos seus irmãos no episcopado, decidiu convocar a XIII Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos sobre o tema A nova evangelização para a transmissão da fé cristã, que se realizará de 7 a 28 de Outubro de 2012. Retomando a reflexão até agora realizada sobre o argumento, a Assembleia sinodal terá por objetivo analisar a situação atual nas Igrejas particulares, para traçar, em comunhão com o Santo Padre Bento XVI, Bispo de Roma e Pastor Universal da Igreja, novas formas e expressões da Boa Notícia que devem ser transmitidas ao homem contemporâneo com renovado entusiasmo, próprio dos santos, alegres testemunhas do Senhor Jesus Cristo, «Aquele que era, que é e que há de vir» (Ap. 4, 8). É um desafio a retirar, como o escriba que se tornou discípulo do Reino dos céus, coisas novas e coisas antigas do precioso tesouro da Tradição (cf. Mt. 23, 52)”.
                      Visando a nos ajudar a assumir estes desafios, aqui vão alguns pontos, juntamente com a sugestão de um itinerário que julgo pertinentes para este momento.

                      1. DESENVOLVER uma mentalidade missionária. Relativamente fácil é “sair em missão” em épocas especiais e em determinadas circunstâncias, por exemplo, visitando as famílias da paróquia levando a Palavra de Deus, promovendo dias de oração pelas Missões, fazendo coletas com esta finalidade, etc.. Se tudo isto é importante, entretanto, alguns gestos não bastam para a tarefa que o Senhor nos confia. É necessário criarmos uma “mentalidade missionária”, quer dizer, introjetar na mente a convicção de que toda a sua vida, todas as suas ações, a sua maneira de pensar, de tomar decisões, enfim de reger a sua vida, devem fundamentar-se na sua condição de missionário, de missionária. Filho de Deus, sim! Filha de Deus, sim! Discípulo e discípula, sim! Missionário, missionária, sempre! Vejam se o itinerário abaixo apresentado pode ajudá-los:
                      2. SAIR, ESVAZIAR-SE.

            2.1. SENTIR-SE CHAMADO (A). É o primeiro passo. Não só ocasionalmente, mas, como os apóstolos, chamados permanentemente com a consciência de “enviados” para o anúncio perseverante da Palavra; embaixadores de Jesus junto às “ovelhas perdidas” do mundo, não só nas horas vagas (nas tais horas de “apostolado”), mas na tessitura mais profunda da vida. Assim, pouco a pouco, sob a ação transformadora do Espírito Santo, vai-se criando uma “mentalidade missionária”. Para isso é urgente o passo seguinte:

            2.2. APRENDER a RENUNCIAR. Despojar-se, esvaziar-se de tudo quanto é supérfluo; livrar-se de pesos inúteis: da vaidade, do orgulho, de uma certa convicção de achar-se “dono da verdade”, de certas devoções e de algumas expressões de piedade tradicionais que só servem para conduzir a um “egoísmo espiritual” absolutamente estéril para os caminhos da missão. É assim que Jesus nos quer e nos envia hoje, como aos apóstolos primeiros: “De graça recebestes, de graça deveis dar! Não leveis ouro, nem prata, nem dinheiro à cintura; nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão, pois o trabalhador tem direito a seu sustento” (Mt 10, 8b-10).

                          3. ANUNCIAR. Sobre o “anunciar” hoje a Palavra de Deus, nada se apresenta mais oportuno do que toda a Terceira Parte da Exortação Apostólica VERBUM DOMINI: “A Missão da Igreja: anunciar a Palavra de Deus ao Mundo”. Sem outro comentário, termino deixando à reflexão “missionária” dos queridos leitores e leitoras, neste “mês missionário”, parte de dois parágrafos basilares.

              3.1. ANUNCIAR O “LOGOS DA ESPERANÇA”. “O Verbo de Deus comunicou-nos a vida divina que transfigura a face da terra, fazendo novas todas as coisas (cf. Ap 21, 5). A sua Palavra envolve-nos não só como destinatários da revelação divina, mas também como seus arautos. Ele, o enviado do Pai para cumprir a sua vontade (cf. Jo 5, 36-38; 6, 38-40; 7, 16-18), atrai-nos a Si e envolve-nos na sua vida e missão. Assim o Espírito do Ressuscitado habilita a nossa vida para o anúncio eficaz da Palavra em todo o mundo. É a experiência da primeira comunidade cristã, que via difundir-se a Palavra por meio da pregação e do testemunho (cf. At 6, 7 (VD 91).

               3.2. VOCAÇÃO DOS FIÉIS LEIGOS: “Os fiéis leigos são chamados a exercer a sua missão profética, que deriva diretamente do baptismo, e testemunhar o Evangelho na vida diária onde quer que se encontrem. A este respeito, os Padres sinodais exprimiram «a mais viva estima e gratidão bem como encorajamento pelo serviço à evangelização que muitos leigos, e particularmente as mulheres, prestam com generosidade e diligência nas comunidades espalhadas pelo mundo, a exemplo de Maria de Magdala, primeira testemunha da alegria pascal». Além disso, o Sínodo reconhece, com gratidão, que os movimentos eclesiais e as novas comunidades constituem, na Igreja, uma grande força para a evangelização neste tempo, impelindo a desenvolver novas formas de anúncio do Evangelho” (VD 94).

                Com meu abraço fraterno, invoco sobre todos os meus queridos irmãos e irmãs, a proteção da primeira discípula missionária, a Virgem Maria e todas as bênçãos do “Logos da Esperança” que anunciamos: o Senhor Jesus.

                                                                                PE. José Gilberto BERALDO
II Assessor Nacional Adjunto MCC Brasil
Aniversariantes
                   Aos aniversariantes do mês de outubro desejamos votos de perseverança, na missão que nos foi confiada, para que continuemos fermentando os ambientes por onde passamos, levando a Palavra aos irmãos que ainda não conhecem JesusParabéns! Felicidades!

Outubro:
Dia 02 – Rosana Maria Rehem da Silva Fialho, Aurivanda Macedo Silva e Tereza Cristina Carvalho Fagundes, dia 04 – Franklin José Andrade Gomes, dia 08 – Blandina, dia 12 – Nydia Liberato de Matos Gonçalves, dia 13 – Normélia O. Santos, dia 14 – Aurélio Carvalho de Oliveira, dia 15 – Maria Luiza Mello Santos e Josué Nascimento da Silva, dia 16 – Maria Cristina Fialho Duarte e LENE – Elenilza Araújo Almeida Gama, dia 17 – Edvirgens Araújo da Silva, José Bonfim Guimarães, Orleyde Maria Araújo, Jassilene Matos do Nascimento e Marly Magalhães, dia 18 - EVA - Josefa Dias de Souza Gama e Eliana, dia 20 – Thiara Teixeira, dia 21 – Mercedes Magalhães, dia 22 – Marcelo de Carvalho dos Santos, dia 23 – Walter José Dória Soares,  dia 24 – Marialva Caldas Silva, dia 25 – Cremilda dos Santos e Laudelina Nascimento da Silva, dia 28 – Jocilene dos Santos Santana, dia 31 – Regina Helena Viana de Oliveira.
O perfil do candidato
Para reflexão



É preciso fazer um plano de mobilização,
Convocando toda a população,
A participar de um trabalho concreto,
Onde o povo analise os projetos,
E em meio a dificuldades e conflitos,
Assuma o seu poder político,
E possa como um digno cidadão,
Escolher o destino da nação,
Elegendo alguém para seu representante,
Não adianta culpar os governantes,
Se à hora crucial da decisão,
Não se toma uma séria posição,
Vamos observar as lideranças,
Analisar as suas propostas de mudança,
Observar o testemunho dos candidatos,
Os serviços prestados, os seus atos,
A sua participação na sociedade,
O perfil da sua dignidade.


Do livro Paz & Libertação  -  Lygia Fialho