segunda-feira, 4 de novembro de 2013

DECOLORES NOVEMBRO/2013, o Jornal do Movimento de Cursilho de Cristandade da Arquidiocese de Salvador Bahia

Jornal Informativo do
Movimento de Cursilhos de Cristandade
Arquidiocese de São Salvador da Bahia
Editorial
Novembro/2013
                    “Há um barco esquecido na praia”! Vejam! Deixaram também, seus anzóis, redes, iscas, cestos, tudo, tudo! Parece que é o barco de André e de Pedro! Não eram eles pescadores? Por que deixaram seus instrumentos de trabalho? Como vão subsistir a partir de hoje?
M
EUS IRMÃOS DECOLORES nosso Movimento de Cursilhos de Cristandade segue os ensinamentos de Cristo e procura imitar o modelo evangelizador de São Paulo, o qual adotou como PATRONO, em vista do seu empenho pelo mundo afora anunciando o Evangelho de Jesus de Nazaré.
                       Paulo era descendente de uma família de judeus da Diáspora, pertencente à tribo de Benjamim, que observava rigorosamente a religião dos seus pais, sem recusar os contatos com a vida e a cultura do Império Romano. Pedro e André, assim como João e Tiago, eram simples pescadores, de famílias modestas e continuavam a profissão dos seus pais Jonas e Zebedeu. A renda principal deles provinha da atividade pesqueira. Deduz-se, assim, que nao eram indivíduos de instrução avançada e não se podia compará-los a Paulo.
                       Este intróito serve para confirmar o que já sabemos de Cristo que, na verdade, não escolheu elementos instruidos, capacitados para o trabalho pastoral, sequer, evangelizadores. ELE, verdadeiramente, capacitou os que escolheu, diferente de Paulo cuja escolha se deu para que a revelação da vida de JESUS Cristo RESSUSCITADO fosse de fato, enfatizada mediante a sua conversão, tendo sido ferrenho perseguidor dos cristãos. Tornando-se o mais dedicado pregador do Evangelho, PAULO não fez parte dos “12” e é chamado “o Apóstolo” por ter sido o maior anunciador do cristianismo, depois de Cristo. Entre as grandes figuras do cristianismo nascente a seguir a Cristo, Paulo é de fato a personalidade mais importante que conhecemos. Suas Cartas aos Coríntios são das obras mais significativas da humanidade.
                      Queridos Cursilhistas neste mês de novembro a nossa Igreja destaca o papel dos LEIGOS E LEIGAS na esperança de que a PALAVRA SAGRADA chegue cada vez mais longe e penetre os corações de toda a criatura. Sim! Os corações, órgão principal do corpo humano, depositário do AMOR, logo, morada humana de DEUS!
                       Depende de nós, hoje, inspirados em Cristo, conduzidos pelo Espírito Santo de Deus e ao modo de PAULO APÓSTOLO, fazer com que a missão do FILHO UNIGÊNITO DE DEUS, JESUS CRISTO, seja, efetivamente cumprida. Convém que nos abracemos e formemos a maior e mais forte legião de seguidores, discípulos e missionários do MESTRE JESUS, e nos honremos com a GRAÇA que ELE nos concede todos os dias desde o raiar do sol.
                        Enfim, como está contido na ORAÇAO DO AMANHECER, quero LHE pedir Meu Jesus, “que eu seja tão bondoso e alegre, que todos quantos se achegarem a mim sintam tua presença. Reveste-me de tua beleza, Senhor, e que no decurso deste dia eu te revele a todos” e, se peco, LHE peço perdão, se termino este EDITORIAL pedindo que MEUS IRMÃOS CURSILHISTAS sejam tão bondosos e tão alegres, que todos quantos se achegarem a cada um deles sintam TUA presença. “Reveste-os de TUA beleza, Senhor, e que por todo o sempre TE revelem a todos”.
DECOLORES deixem, também, seus barcos na praia. Só DEUS basta!
                                                                                                                           Aloysio Campos Filho
Coordenador do GED Salvador
Aniversariantes

                                         Aos nossos queridos aniversariantes queremos  desejar  plenas  realizações  nessa caminhada, elevando nossas orações ao Divino Espírito Santo para que sempre ilumine e guie  a todos com as graças do Pai Celeste:
São os votos do GED SALVADOR
Novembro:
Dia 01 – Tereza Matos Rebouças e Maria Luiza Mendonça, dia 03 – Dom Gregório Paixão e Elvira Pereira de Athayde, dia 04CLAUDINHA – Ana Claudia dos Santos Matias, dia 05 – Eleonora Pacheco de Miranda e Gilberto Bonfim, dia 06LAPA – José Gomes Pedreira Lapa, dia 07 – Paulo Câmara, dia 08 – Marluce Bandeira da Silva, dia 09 – Maria Aparecida Araújo de Souza CIDA, dia 10 – Walter Bispo dos Santos, dia 11 – Marilene Sá, dia 15 – Neide Passos e Isabel Santos Ribeiro BELINHA, dia 17 – Andréia Conceição e Ridalva Mendes da Silva – RIDAdia 19 – Gabriela Gordilho, dia 20 – Joseane Pinheiro Correia de Araújo, dia 22 – Terezinha Carvalho da Silva, dia 23 – Moema S. Ribeiro, dia 26 – Letícia Alves de Sousa, dia 28Frei Rufino Pinheiro de Almeida e Maria Beatriz da Silva.
Notícias Decolores
Caríssimos irmãos e irmãs cursilhistas de Salvador,

                           Desta vez é mais um apelo que fazemos aos nossos irmãos e irmãs que fizeram o cursilho, que viveram aquela experiência maravilhosa dos três dias, que fizeram a promessa a Cristo que poderia contar com a sua participação, mediante a sua Graça, convidamos a participarem conosco das ultreyas mensais, sempre num sábado, na Igreja dos Aflitos, das 08h00 às 11h00, e da Escola Vivencial todas as terças-feiras, das 20h00 às 21h00, onde sempre somos acolhidos e podemos realimentar a nossa fé, adquirindo novos conhecimentos, em busca da morada prometida e eterna, aprendendo sempre, cada vez mais e mais, a estar perto de Deus.  Compareça, prestigie, fortaleça o MCC!
Mensagem do GED Salvador
Novembro – Festa de Cristo Rei
                      Celebramos nesse mês a Festa de Cristo Rei, criada pelo Papa Pio XI em 1925, para ser celebrada no último domingo de outubro. Na reforma litúrgica passou para o último domingo do ano litúrgico (esse ano, dia 24 de novembro), para dar a entender que Ele é o fim para o qual se dirigem todas as coisas. Cristo é o centro do universo e para Ele tudo conflui. Mas, qual é o reino de Jesus Cristo? Poderíamos imaginá-lo sob a forma de um reino terreno, onde a riqueza e o poder são critérios de julgamento? Claro que não...
                      É um reino, mas, o é diferente dos reinos e governos do mundo. À pergunta de Pilatos: “Tu és o Rei dos Judeus”? Jesus lhe responde: “O meu reino não é deste mundo” (Jo 18, 36). Não pode ser deste mundo um reino que prefere o pobre, o excluído, o cativo. Não pode ser deste mundo o reino onde a justiça é instalada, permanentemente, onde o amor ao próximo é a medida do julgamento, onde todos são iguais e merecem as mesmas oportunidades. Por isso nossa humanidade se confronta com a proposta de Jesus.
                      Instalar um reino nesses moldes entre nós ainda é um desafio. Reconhecer Jesus Cristo naquele mais pobre, mais necessitado, naquele que cheira mal ou que nos interpela por justiça, é desafiador. Como também é desafiador pensar num reino onde o que prevaleça seja o poder de serviço e não o poder autoritário que esmaga o outro.
                     Seu poder é poder eterno que não lhe será tirado, um reino que não se dissolverá.
                     Jesus se proclama Rei diante de Pilatos, quando este lhe pergunta: “Então, tu és Rei”? Jesus responde: “Tu o dizes que eu sou Rei. Para isso nasci e vim ao mundo, para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz” (Jo 18, 37). E Pilatos ainda pergunta: “Que é a verdade”?  Mas não espera a resposta, como é comum entre nós que vivemos fazendo tantas perguntas para Deus e não queremos saber a resposta.
                     Ser verdade para Jesus é ser Ele próprio o testemunho da vontade do Pai. Durante sua vida procura, unicamente, fazer a vontade do Pai. “E a vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no último dia”.
                     Cristo Rei é um título de Jesus baseado em várias passagens bíblicas e, em geral, usado por todos os cristãos. A Igreja Católica, a Presbiteriana, a Anglicana, e várias outras denominações cristãs protestantes, incluindo os presbiterianos, luteranos e metodistas, celebram, em honra de Cristo sob este título: “A Festa de Cristo Rei”, no último domingo do ano litúrgico, antes que o novo ano comece com o primeiro domingo do Advento.
                     Junto com a Festa de Cristo Rei celebramos também o Dia do Leigo e da Leiga, vocação especial muitas vezes esquecida, (há uma tendência de se achar que vocacionados são somente os sacerdotes e freiras). Ser leigo ou leiga no mundo de hoje é um permanente desafio de vida e de testemunho: Como ser do mundo,  sem ser do mundo, como nos conclama São Paulo. A Festa de Cristo Rei nos faz um convite muito especial: “Que sejamos capazes de assumir essa proposta em toda a sua radicalidade. Que sejamos ativos construtores dessa nova ordem”.  
Um coração alegre faz tanto bem quanto os remédios.
Comunicação
Pelas estradas da vida
PE. Roque Schneider, SJ.

           “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai, senão por mim” (Jo 14, 6).
                         Caminhos a gente faz e rasga, andando sempre. Exupéry escreveu: “Uma vez traçado o caminho, só há uma coisa a fazer, segui-lo”.
                         Na jornada cotidiana, é preciso armazenar coragem e força, entusiasmo e otimismo. Esperança e tenacidade. Para recomeçar sempre, enfrentando o desgaste de cada dia.
                         A vida nos judia confronta e tritura. A vida nos envelhece e machuca, diariamente, mas sempre nos restam tantas ilhas benfazejas, repousantes. Os momentos bons. As horas alegres. Os instantes de plenitude. Já descobri que é preciso estocar essa bagagem leve, cheia de sol, para os momentos maus, para as noites de angústia, de tribulação. Vale o lembrete: Nunca destrua uma ponte. Nas horas de enchente e tempestade, ela pode fazer uma falta imensa!
                        Outra lição, velha como o mundo: Quando iniciamos bem, a metade do trabalho foi realizada. E noventa por cento está garantida, por antecipação. Marcos Noronha, num dos seus livros, reflete: “O homem escolhe a morte, lá no escondido, quando não tem mais caminho”.
                       Vida plena é um processo, uma direção e um destino. Nas artérias da vida enxertada em Cristo circula sangue jovem, num dinamismo que não estanca nunca. Vida plena, à luz do Evangelho, é luta e conquista, bandeira no topo da montanha, prêmio de mil batalhas e muitas imolações. Viver é caminhar, colocando a mochila às costas a cada amanhecer.
                       Bem-aventurados os que não abandonaram seu caminho traçado por Deus, o Pai que nos ama infinitamente. Desertar é perecer. E perecer fugindo tem gosto de traição. O velho Goethe tinha razão: “Fora da vida, dois caminhos se abrem. Um conduz ao ideal, outro conduz à morte”.
                       Verdadeira vocação é aquela à qual não se pode renunciar. E o verdadeiro caminho é aquele que não posso abandonar. Sabedoria total? Ser fiel a ambos, ao caminho e à vocação.

Felicidade é dom e conquista, plantio perseverante, lenta maturação...

Os milagres da vida brotam da raiz escondida nas profundezas do chão.
Mensageiro do Coração de Jesus – novembro/2013.

Comunicação

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

DECOLORES OUTUBRO/2013, o Jornal do Movimento de Cursilho de Cristandade da Arquidiocese de Salvador Bahia

Jornal Informativo do
Movimento de Cursilhos de Cristandade
Arquidiocese de São Salvador – BA
Editorial
Outubro/2013
Caríssimos irmãos e irmãs cursilhitas,
                               Eis que celebramos mais uma ultréia acreditando que o nosso Movimento de Cursilhos de Cristandade segue seu caminho inspirado na luz divina vista no CAMINHO maior e melhor: Jesus Cristo. Outubro, o mês das missões... Mais um pouco e o tempo contará 2014 anos decorrido do grande acontecimento que mudou a história do mundo.
                             Se nos perguntarmos o que temos feito de contributivo para esta história estaremos satisfeitos com a resposta? Estamos, de fato, cumprindo a missão?
                             Não é necessário esforço para encontrar justificativa convincente. Graças a Deus! É fato que o MCC tem feito o seu trabalho, embora, convenhamos, deva fazer muito mais com o empenho e dedicação dos bem amados componentes da FAMÍLIA DECOLORES. A messe é grande e poucos são os operários. Além disso, a vontade precedente é a do PAI não a nossa. A missão exige desapego às coisas do mundo e o SENHOR DA MESSE espera que assim seja. Mas o mundo quer diferente. Não nos assustemos. Perseveremos inspirados e iluminados pelo Espírito Santo, encorajados pelo próprio Jesus que nos diz: “se me perseguiram, também vos hão de perseguir. Se guardaram a minha palavra, hão de guardar também a vossa”.
                             Paciência e compreensão, humildade e mansidão, obstinação e fé nAQUELE que nos envia, todos os dias, para a missão evangelizadora nos quatro cantos do universo.  Recordemos Santa Terezinha, a Padroeira das Missões, que mereceu este título tendo falecido aos vinte e quatro anos sem, sequer ter visto o mundo além do convento onde se entregara ao Senhor e, por todo o mês de outubro, meditemos no que podemos fazer para encarnar suas virtudes.
“Vamos todos que este é o caminho”.
Senhor estou pronto! Envia-me!

                                                                                                          Aloysio Campos Filho
Coordenador do GED Salvador

                       Cumprimentamos os aniversariantes do mês de outubro, mês das missões, pedindo ao Espírito Santo que ilumine a cada um de vocês na missão para a qual foram chamados. Que Deus os abençoe e os guarde sempre.
GED Salvador
Dia 02 – Rosana Maria Rehem da Silva Fialho, Aurivanda Macedo Silva, Leandro Carneiro Lapa e Tereza Cristina Carvalho Fagundes, dia 04 – Franklin José Andrade Gomes, dia 08 – Blandina, dia 12 – Nydia Liberato de Matos Gonçalves, dia 13 – Normélia O. Santos, dia 14 – Aurélio Carvalho de Oliveira, dia 15 – Maria Luiza Mello Santos e Josué Nascimento da Silva, dia 16 – Maria Cristina Fialho Duarte e LENE – Elenilza Araújo Almeida Gama, dia 17 – Edvirgens Araújo da Silva, José Bonfim Guimarães, Orleyde Maria Araújo, Jassilene Matos do Nascimento e Marly Magalhães, dia 18 - EVA - Josefa Dias de Souza Gama e Eliana, dia 20 – Thiara Teixeira, dia 21 – Mercedes Magalhães, dia 22 – Marcelo de Carvalho dos Santos, dia 23 – Walter José Dória Soares, dia 24 – Marialva Caldas Silva, dia 25 – Cremilda dos Santos, Maria do Carmo dos Santos Torres e Laudelina Nascimento da Silva, dia 28 – Jocilene dos Santos Santana, dia 31 – Regina Helena Viana de Oliveira.

Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo,

              Queremos lembrar a todos os cursilhistas que a Escola Vivencial do MCC está funcionando todas as terças-feiras, na Igreja do Bom Jesus dos Aflitos, no horário das 20h00 às 21h00.
                 As Ultreyas também estão sendo realizadas, mensalmente, aos sábados das 08h00 às 11h00, de acordo com o calendário do MCC em Salvador, confeccionado e distribuído pelo GED. Venham todos prestigiar esses momentos que são organizados, especialmente, para vocês que são cursilhistas, podendo trazer seus convidados para também participarem desses momentos de meditação e reflexão.
Comunicação
Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura!
                 Nesse mês a Igreja Católica celebra a mês das missões, como tem feito todos os anos, quando são intensificadas várias atividades voltadas para o fortalecimento da fé, na busca de uma tomada de consciência mais concreta para desenvolver o engajamento na missão universal. A palavra “missão” vem do latim “mittere” que significa “enviar”. É no batismo que somos chamados e enviados à vocação de missionários. Vamos observar atentamente as Sagradas Escrituras nos textos que se seguem: Jesus  foi batizado por João Batista no rio Jordão, (João estranhou a atitude de Jesus); depois foi conduzido pelo deserto, onde foi testado várias vezes pelo demônio, (mantendo sempre a sua atitude serena);  com a força do Espírito foi a uma sinagoga em Nazaré e fez a leitura do texto de (Is. 61,1-2): “O Espírito do Senhor está sobre mim, eis porque me ungiu para anunciar a Boa-Nova aos pobres, enviou-me para proclamar a libertação aos presos, e, aos cegos, a recuperação da vista, para dar liberdade aos oprimidos e proclamar um ano de graça da parte do Senhor”. (Vemos nessa passagem que Jesus após partilhar o texto, a comunidade põe em dúvida a Sua autoridade e ficou furiosa; queriam empurrá-LO para um precipício, mas Jesus saiu, passando pelo meio deles). Agora quero despertar a atenção de todos, porque estamos apenas focando o início da vida pública de Jesus. Ele demonstrou mansidão em todas as suas atitudes, sempre coerentes com o que ensinava. Jesus nos mostra que a primeira atitude do missionário deve ser de mansidão, porque o anúncio da Boa Nova é um anúncio de paz. Basta-nos portanto, que sejamos puros e mansos de coração, como Ele nos diz no Sermão da Montanha. Mas, como é tão difícil para nós criaturas humanas de cabeça tão dura, atingirmos momentos de pureza e de mansidão. Estamos sempre nos degladiando nesse universo de maldades, perseguições, falsidades e tantas outras atitudes que só nos levam ao afastamento de Deus. Não precisamos ser ativista dentro da Igreja, como muitos que se sobrecarregarem com  tantas atividades. Não é preciso agir assim. Como vemos, basta-nos o cultivo da nossa vocação missionária.
A missão pede o seu sim!
“Não tenho tempo!”
          O Eclesiastes é um interessante livro bíblico, do Antigo Testamento. Seu nome vem do grego e significa: o homem da assembleia; aquele que toma a palavra na sinagoga. Escrito em hebraico pelo ano 250 aC, esse livro comprova a influência da cultura grega na Judeia. Um tema atravessa, de modo especial, todos os seus capítulos: a precariedade das ocupações humanas. Tudo é “vaidade”, ou seja, tudo é neblina, fumaça e ilusão. Pessimista? Diria que não. Seu autor, um sábio ancião, quer instruir os jovens a viver com realismo e seriedade. É o que se conclui, por exemplo, com suas observações sobre o desenrolar do tempo: “Tudo tem seu tempo, há um momento oportuno para cada empreendimento debaixo do céu. Tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de colher a planta (...); tempo de chorar e tempo de rir” (Ecle 3, 1-2.4). A partir de suas observações, faço as minhas.
          Um dia, quando se escrever um livro sobre o nosso século, talvez se escolha como título: “A época dos homens sem tempo”. Afinal, nenhuma justificativa é tão usada como a da falta de tempo. Ninguém tem tempo. Nem os adultos (no telefone, depois de não ter ido à reunião: “Pois é, infelizmente não tive tempo...”), nem os jovens (ao professor na Faculdade: “Por que ainda não entreguei o trabalho? Tempo, falta de tempo!...” ) e até as crianças (à mãe, que pede ao filho para fazer um serviço: “Ah! Mãe, logo agora que não tenho tempo?”).
          Alguns não se dedicam a clubes de serviço porque não têm tempo. Outros não visitam seus parentes porque “não se tem mais tempo para nada”. Aquele jovem não estuda, este não trabalha e você nada lê porque lhes falta tempo. “Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas, como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos”, é a irônica observação da Raposa ao Pequeno Príncipe.
          A conclusão a que se chega – conclusão óbvia, clara, cristalina – é que há alguma coisa errada. Essa evidência se acentua quando se ouve a desculpa daqueles que cortaram, aos poucos, todo relacionamento com Deus, por um motivo muito simples: não têm tempo! “Gostaria de ir à missa, mas não tenho tempo. Desejaria ler o Evangelho, pensar nos outros, rezar, ser voluntário em algum hospital mas, infelizmente não tenho tempo”. Se o ser humano não tem mais tempo para cultivar sua amizade com o Pai ou para ir em direção a seus irmãos, alguma coisa está mesmo errada. Demos, pois, uma de pesquisador: procuremos o culpado por essa situação insustentável.
          Seria Deus? Afinal, foi Ele que deu o tempo ao ser humano. Mas, talvez lhe tenha dado pouco tempo: afinal, há tanto que fazer!... Contudo, convenhamos: seria um absurdo pensar assim. Ele certamente dá aos homens e mulheres o tempo suficiente para que possam fazer o que Ele quer. Mais: Ele só espera de cada pessoa o que ela tem condições de fazer.
          O problema da falta de tempo teria como causa o próprio ser humano? (De você, por exemplo?). Afinal, quem consegue realizar tudo o que gostaria? Dada à nossa insatisfação contínua, por mais que alguém aja, fale ou pense, sempre falta pensar, falar ou  fazer alguma coisa. Novos horizontes se abrem diante de cada caminho percorrido. O que fazer, então? (“Fazer mais alguma coisa ainda? Mas eu já disse que não tenho tempo!...”). Abra o Evangelho. Ouça o que Cristo tem a dizer sobre isso: “Marta, Marta, tu te preocupas com muitas coisas. E, contudo, uma só é necessária”. O que seria o essencial na vida, o único necessário? Deve se tratar, sem dúvida, de uma realidade que permaneça sempre, que não passe com o tempo, que continue a existir mesmo após a morte – que é, para cada um, o fim do tempo.
          Um dia, um doutor da lei perguntou a Jesus o que era mais importante – isto é, o que é que era essencial e resumia sua doutrina. A resposta do Mestre foi simples: o amor. O amor ao Pai e o amor aos irmãos. O resto, isto é, o que cada um vai fazer, pensar ou dizer,  será uma consequência de seu amor. Ora, se alguém não tem tempo nem para se doar, que pobreza! Talvez seria melhor não ter recebido tempo algum!...
 Mensageiro do Coração de Jesus, Set/2013                                     Dom Murilo S. R. Krieger, SCJ
Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

DECOLORES, o Jornal do Movimento de Cursilho de Cristandade da Arquidiocese de Salvador Bahia


Jornal Informativo do
Movimento de Cursilhos de Cristandade
Arquidiocese de São Salvador BA

Editorial
Setembro/2013
                       Caríssimos irmãos e irmãs cursilhitas,
                       “A constatação de que as pessoas bondosas sofrem e as más experimentam o sucesso e o reconhecimento público é uma visão limitada. Observe também que essa conclusão pode ser precipitada. Quando se analisam os fatos com mais profundidade, descobre-se que, definitivamente, as pessoas desajuizadas não são felizes. É preferível comportar-se bem, assumir a responsabilidade dos próprios atos e levar uma vida positiva”.
                        Não são da minha autoria essas palavras. Também não pedi autorização do autor para publicá-las, mas o faço com grande alegria consciente de que tem nelas um sentido evangelizador. Elevando o pensamento em Jesus sentimos como se fosse ELE mesmo a nos dizer que é preciso ser bom, como bom é o Pai que lhe enviou; ser santo conforme a SUA vontade ao nos criar. Mas é preciso crer na PALAVRA DIVINA. Não há turbulência que ocupe todo o espaço, assim como não há mal que não tenha fim. É falso o convencimento de que não há bem que sempre dure, pois o SUMO BEM é eterno, durável para sempre. É o amor... É DEUS!
                         Recordemos que estamos vivendo o ANO DA FÉ. Professemos a nossa FÉ dando o nosso testemunho como seguidores de Cristo, caminhando com a família DECOLORES fazendo coro com o Santo Padre o Papa Francisco com quem nos prostramos, como fez todo o povo que ouviu o seu apelo, no último dia 07 de setembro, em jejum e oração pela paz no mundo, na esperança de que a guerra seja esquecida e o amor predomine nos corações da humanidade, nos quatro cantos do universo. É pela Palavra empenhada pelo próprio Papa, a mesma Palavra que seguimos evangelizando os ambientes como seguidores do Cristo Ressuscitado, quais discípulos e missionários renovados a cada raiar do sol.
                         Sim, é esta PALAVRA que encontramos na Bíblia Sagrada festejada por nossa Igreja, durante todo o mês de setembro, com especial dedicação.
“Vamos todos que este é o CAMINHO”!
                                                                                                                                                  Aloysio Campos Filho
Coordenador do GED Salvador
Nota do Coordenador:
Irmãos e irmãs cursilhistas,
                       Quis o PAI CELESTE, neste momento, que a Coordenação do nosso GED viesse pousar em nossos ombros. Pousar, sim... Repousar, NÃO. Para tanto preciso de sua ajuda tão valorosa. Preciso do seu estímulo, do seu calor, do seu amor, do Deus que está dentro de você! Lembram-se da parábola das varas? Uma a uma podem ser quebradas, até com certa facilidade, mas juntas... Assim somos nós.
Jesus conta contigo... E eu também.


                    Em setembro a Igreja Católica acentua as celebrações, estudos, e orações centradas na Bíblia. A Palavra de Deus revelada à humanidade, através dos livros sagrados, é festejada com maior destaque neste mês de setembro. Faz parte de um calendário litúrgico, assim como o mês de maio é dedicado à Maria, Mãe de Jesus, agosto é o mês dedicado às vocações e outubro quando aprofundamos o compromisso missionário do cristão no mundo.
                     Os ensinamentos dos Apóstolos foram transmitidos oralmente de geração em geração pelos papas e bispos da Igreja Católica. Foram, em grande parte, escritos pelos cristãos dos primeiros tempos a quem chamamos de Padres da Igreja. A Bíblia é um livro que nenhum católico interessado no progresso espiritual pode-se permitir ignorar. Alimentamos nossa alma com a Palavra Encarnada de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo. Nutrimos a nossa mente e o nosso coração com a Palavra de Deus que nos foi passada pelos Patriarcas, Profetas e Apóstolos que escreveram os livros da Bíblia.
                     A Bíblia começa com o Livro do Gênesis, atribuído ao Patriarca Moisés, e termina com o Livro do Apocalipse escrito pelo Apóstolo João. Ela não foi escrita como um dos nossos livros atuais, escrito num plano previamente estabelecido. Foi surgindo aos poucos através dos séculos, e é obra de muitos autores. Poderíamos dizer que a Bíblia é uma biblioteca, uma coleção de vários livros formando um só conjunto.
                     De onde vem esse nome “bíblia”? É a adaptação de uma palavra da língua grega, que significa “papiro” “livro”. Portanto a Bíblia é “O LIVRO”, o primeiro, o mais importante de todos.
                     A Bíblia é Palavra de Deus, é o livro da humanidade. Sabemos que o ser humano busca explicações a partir da revelação do sagrado, e a Bíblia é uma forma deste sagrado, Deus revela-se à humanidade. A fé que mora em nós, nos diz que a Bíblia é a Palavra de Deus para nós. “Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus (Mt. 4,4). A palavra humana pode ser errada, mas a Palavra de Deus não erra nem engana. Nela nos sentimos seguros e confiantes para caminhar na vida.
                     Testamento, origem da palavra grega “diatéke”, que pode significar “testamento como contrato” ou “aliança”, o contrato pelo qual Deus se uniu a seu povo escolhido.
                      Antigo Testamento é a primeira parte do plano de Deus para a salvação da humanidade, é a história da aliança feita com o Povo Judeu.   No Antigo Testamento podemos ter a impressão de estarmos diante de uma “História do Povo Judeu”. Isso é verdade, contanto que não interpretemos a palavra “história”, que hoje em dia, para nós, significa um relato exato do que aconteceu, com as datas e os lugares exatos. Se interpretássemos a Bíblia assim, iríamos estabelecer datas exatas para a criação do mundo, o dilúvio, o nascimento de Abrãao. Isso não seria possível porque a Bíblia não está interessada na data exata dos fatos. A Bíblia quer nos fazer compreender o sentido dos acontecimentos, como eles se encaixam no plano que Deus formou para a nossa salvação.
                     Portanto a Bíblia não é um livro científico. É um livro de Fé. O mesmo pode-se dizer das datas, da duração dos períodos e das épocas em que os fatos foram ocorrendo. Quando lemos que “o
mundo foi criado em 7 dias”, “os judeus andaram 40 anos no deserto”, o que nós devemos perguntar é qual o significado dos 7 dias da criação e dos 40 anos no deserto. Também a ordem cronológica apresentada pelos livros que compõem a Bíblia, não é exatamente a ordem em que foram escritos esses livros, mas essa ordem, essa sequência, essa sistematização, é para facilitar a nossa compreensão de toda a Inspiração Divina que levou os escritores à narração dos acontecimentos.
                       Novo Testamento é a história da aliança definitiva entre Deus e toda a humanidade, é a aliança que renova e leva à perfeição a primeira aliança feita com um povo.  No Novo Testamento Jesus aparece e se reúne com a comunidade dos que tinham acreditado nele. Depois da ressurreição, iluminados pelo Espírito Santo, os Apóstolos começaram a viver e a propagar a mensagem cristã, aceitaram as Escrituras Sagradas que tinham recebido da Tradição Judaica. Iluminados pelo Espírito Santo e assistidos, continuamente, pelo Cristo, liam as Escrituras sob uma nova luz.

                    Uma imagem clara dessa nova situação é a passagem que nos conta Lucas (24,13-22), quando Jesus encontra os dois discípulos que iam para Emaús, naquele domingo da ressurreição e conversavam sobre os últimos acontecimentos em Jerusalém. Estavam tristes e desorientados com a morte de Jesus. Quando Jesus lhes diz “como vocês são lentos e demoram tanto para entender e crer em tudo o que os Profetas disseram...”.  Na sequência dos fatos, que todos nós já conhecemos, abriram-se os olhos dos discípulos e eles reconheceram que estavam diante do Ressuscitado.
                   A primeira preocupação da comunidade, não foi escrever um livro. Foi viver e transmitir uma vida. Isso nos ajuda a perceber como surgiram as primeiras comunidades cristãs, e como tinham sua compreensão ligada à compreensão da própria vida da Igreja.
               Somos o Povo de Deus e vivemos perseverando na esperança de que um dia, a verdade e a justiça voltem a ser a marca de toda a palavra que sai da boca de toda a humanidade. Que a verdade, a solidariedade, a justiça, a alegria, a ética e a paz, vivam no coração de todos os que abrem e lêem a Bíblia Sagrada com FÉ.
Comunicação



ANIVERSARIANTES
                 
                          As nossas homenagens nesse mês são para os aniversariantes dos meses de julho, agosto e setembro; não tivemos Ultreya em julho e agosto; por isso não houve circulação do jornal decolores. Parabéns e muitas felicidades a todos; que a Palavra de Deus seja a inspiração e uma presença constante na prática da vida de cada um e de cada uma de vocês.
Comunicação
Julho:
Dia 02 – José Alves de Assis e Lavínia Pereira, dia 03 – Jundiara Maria de Paiva Hora – , dia 07 – Antonio Erenaldo Silva Cruz -TONHO, Maria Licéa Costa de Souza e Nilza Nascimento, dia 09 –Gizânia Maria de Oliveira Gama - GIZA dia 10 – Naiane Oliveira, dia 12 – Jorge Santana Thomé e Tarsilla Alvarindo, dia 15 - Rita Almeida e Maiana Lima Soares,  dia 17 – Jandira Matos, dia 20  – Maria Eleoclice Sampaio-NOYTE, dia 21 – Marcia Franco Carvalho, dia 24 – Ana Maria Silveira-ANINHA, dia 26 - Alfredo de Castro Oliveira e Angela Maria Freire de Lima e Souza, dia 27 – Cora Maria de Oliveira Trindade, dia 29 – Sylvio Eduardo Rebello Ramos, Solange Silva dos Santos e Rafael da Costa Veloso, dia 30 – Sonia Maria Pedreira Alves.

Agosto:
Dia 03 – Fernando Pimenta Lima,  dia 06 – Catarina Barreto, dia 07 – Vania Carvalho, dia 08Nina Miranda, dia 09 – Dilia Gordilho, dia 10 – Dalila Gramacho Calmom, dia 14 – Antonio Barreto Galvão, dia 16 – Marisa Mello Vilas Boas e Josélia Bispo Duarte, dia 17– Lia, dia 18 – Giselma Alice Melo da Silva e Silvia Maria Azevedo Nascimento, dia 20 – Catarina Macedo, dia 21 – Ton-Cleiton Antonio Santos da Silva, dia 23 – Sheila Magaly de Souza Gama e Ivone Biscaia, dia 24 – Adalberto Alves de Lima e Selva Franco, dia 25 - Carmeci Maria de Souza Galvão, dia 26 – Maria das Graças de Santana Nogueira, dia 27 – Julita Ferraz, dia 30 – Vera Oliveira, dia 31 – Rafael Fialho Bulcão - Rafael Azevedo Nascimento – RAFA.
Setembro:               
Dia 03 – Ofélia Rigueira, Clarice Bispo dos Santos – CLARA e Verônica Cristina Oliveira Soares – VEL, dia 04 – Valdenício Moura, dia 05 – Alonar Figueiras de Sousa e Ana Paula Liguori de Aragão, dia 06 – Caíque Léda Gonçalves, dia 07 – Maria Berenice Tavares, dia 08 – Diana Santana, dia 11BISPO Dom Gilson Andrade da Silva, Laís de Morais e Maria de Fátima G. Amaral, dia 12 – Edvirgens Fonseca, dia 13 – Danny Carvalho e Ana Luiza Moreira Guimarães, dia 15 – Cláudia Nogueira e Angela Silveira, dia 16 – Laíssa Liguori e Ana Maria Azevedo, dia 18 – Luciana Moreira, Jean Carlos Rocha de Jesus, Luciara Moreira da Silva e Mary Marques Dias, dia 19ARCEBISPO Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger e Ana Cristina G. da Silva, dia 22 – Nilsinho – Ednilson Dantas Conceição, dia 23 – Iracema do Nascimento Lima, dia 24 – Neuzira R. Sant’ana, dia 25 – Genivaldo de Oliveira Gama e Paloma Barros, dia 27 – Julita Ferraz, dia 29 – Danilo Sales Oliveira de Queiroz e Uendel Vieira de Lima, dia 30 – PE Aderbal e Terezinha Cardoso.

notícias decolores


 Realizou-se o 19º Cursilho Misto da Arquidiocese de Salvador, nos dias 12, 13 e 14 de julho pp. no Centro de Treinamento de Líderes em Itapoã com o Tema: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo. 14,6). Nessa oportunidade damos as boas vindas aos novos cursilhistas abaixo relacionados, pedindo ao Divino Espírito Santo que derrame suas bênçãos sobre vocês, para que fortalecidos com as Graças de Deus possam continuar o compromisso de evangelizar os ambientes com o testemunho da própria vida:

Cristo conta com vocês:
Ridalva Mendes da Silva, Amiracy Ferreira do Rosário, Valdo Luiz dos Santos, Solange Silva dos Santos, Laila Samanta Souza Thomé, Ligia Veloso Bernades, Maiana Lima Soares, Roselete Fátima Marques dos Santos, Maria do Carmo dos Santos Torres, Leandro Carneiro Lapa, Sonia Maria Albernaz Alves, Jundiara Maria de Paiva Hora, Clarice Bispo dos Santos, Camila Maria dos Santos Lopes, Milena Carla Barros Cerqueira, Telma Moreira de Oliveira, Geny Ramos da Silva Araujo, Maria Creusa Costa e Antonia das Graças Ramalho dos Santos.


Assembléia Diocesana – Eleição do GED Salvador

                    A eleição dos novos membros do GED Salvador foi realizada em Assembleia eletiva Diocesana no dia 10/07/2013 na Igreja dos Aflitos; foram eleitos os seguintes cursilhistas, como membros para 2013/2014:
CoordenadorCoronel Aloysio Campos Filho
Assessor Espiritual – Frei Fernandes Pereira de Andrade
Conselho Fiscal – Antonio Erenaldo da Silva Cruz (TONHO), João Penalva de Sousa e Manoel    
                                         Ribas Araújo
Secretaria –  Angélica Antonia Liguori, Danielle Santos Carvalho (DANNY) Vanessa Lemos dos Santos
Tesouraria – Nydia Liberato de Matos Gonçalves, Marluce Bandeira da Silva
Patrimônio (Mala) – Sylvio Eduardo Rebello Ramos, Antonio Erenaldo Silva Cruz (TONHO)
Comunicação – João Penalva de Sousa, Danielle Santos Carvalho (DANNY), Vanessa Lemos dos Santos
Cursilho três dias – Maria Lygia Rehem da Silva Fialho, Ney Gonçalves de Sousa Nydia Liberato de
                                              Matos Gonçalves
Pré-Cursilho – Gerson Araújo dos Santos, Silvia Maria Costa Sá, Vanessa Lemos dos Santos
Pós-Cursilho – Maria Glória Bispo Sales, Maria Auxiliadora Barros Thomé (DÔRA), Márcio Araújo
                                      Passos Galvão, Selva Maria de Magalhães Franco, Josefa Dias de Souza Gama (EVA),
                                    Isabel Santos Ribeiro (BELINHA)
Escola e Espiritualidade (Assembléias, Aprofundamento) – Maria Glória Bispo Sales, Maria
                               Auxiliadora Barros Thomé (DÔRA), Márcio Araujo Passos Galvão, Selva Maria de  
                               Magalhães Franco, Josefa Dias de Souza Gama (EVA)
Eventos – Angélica Antonia Liguori, Antonio Barreto Galvão, Carmeci Maria de Souza Galvão, Jorge
                       Santana Thomé, Moema Sacramento Ribeiro, Nydia Liberato de Matos Gonçalves, Sonia
                       Maria Pedreira Alves, Josefa Dias de Souza Gama (EVA) Isabel Santos Ribeiro (BELINHA)
Mordomos – Maria do Carmo Costa Ramos (CARMINHA), Sylvio Eduardo Rebello Ramos, Moema
                             Sacramento Ribeiro
Representante Jovem – Rita Valéria Carvalho e Silva (RITINHA)
Liturgia – Maria do Carmo Costa Ramos (CARMINHA), Maria Eunice Carvalho de Oliveira, Moema
                        Sacramento Ribeiro, Sylvio Eduardo Rebello Ramos, Selva Maria de Magalhães Franco
Ultreyas – Gilson Luiz de Oliveira Gama, Maria Lygia Rehem da Silva Fialho
Folclore – Terezinha Arlene Santos (LENE), Jandira Alves Matos, Ednilson Dantas Conceição,
                        (NILSINHO) Josué Nascimento da Silva
Núcleo Polícia Militar – Coronel Aloysio Campos Filho
Apoio aos Setores – Gilson Luiz de Oliveira Gama, Maria Auxiliadora Lepikson (BILA), Maria Lygia
                                               Rehem da Silva Fialho
Comunicação


O Mestre chama...

Qual será nossa resposta?
         No domingo, dia 8, a liturgia celebrou o chamado de Jesus para que o sigamos, tal como lemos no Evangelho de Lucas (14, 25-33).
                       O texto começa com Jesus diante de uma grande multidão. Ele parece estar preocupado, pois essas pessoas ainda não entenderam aquilo que Ele quer anunciar: a multidão só quer que Ele faça milagres, mas quase ninguém quer ser como Jesus.

Essa atitude da multidão é comum em nossas comunidades. Pense nas reuniões, pense nas orações que fazemos. Costumamos pedir, pedir e pedir... Queremos que Jesus cure uma doença, queremos que Ele alivie o sofrimento de tal pessoa, queremos que Ele cuide de nossa família... Normalmente, pedimos milagres, assim como fazia a multidão que cercava Nosso Senhor Jesus Cristo.

                     Quando Jesus percebe que nós estamos assim, Ele chama a nossa atenção: “Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo”. Quando nos fala desse modo, ele quer nos dizer algo muito importante: podemos até pedir milagres, mas nunca podemos deixar de pedir os dons do Espírito, para que cada um de nós e toda a comunidade sejamos transformados pelo Amor Divino. Esse é o segredo!

                     Imagine como nossas orações seriam diferentes se ouvíssemos esse desafio de Jesus e se em cada oração que fizéssemos nos comprometêssemos a ajudar, a fim de que o milagre aconteça. Se aprendermos isso, todas as vezes que quisermos que Jesus cure uma pessoa, vamos pedir o seu auxílio para ajudar o doente a se recuperar – nem que seja apenas lhe fazendo companhia. Sempre que quisermos que Jesus alivie o sofrimento de alguém, vamos pedir a sua ajuda para que possamos levar a paz, o amor e a alegria a essa pessoa. Em uma palavra, todas as vezes que quisermos um milagre, peçamos a força do Espírito para que cada um de nós colabore com Deus e o milagre aconteça.
                    Por isso, convido cada um a pensar num pedido a Deus. Escolha aquilo que está mexendo com o seu coração hoje. Veja qual é o milagre que você gostaria que Jesus realizasse. Depois peça os dons do Espírito Santo para que você colabore com Deus na realização desse milagre.
PE. André Bressane de Oliveira, SJ
Mensageiro do Coração de Jesus - setembro/2013

Palavras do Papa Francisco

Os pobres são carne de Cristo!
                     Quando dá uma esmola a alguém, você fixa seus olhos nos olhos dessa pessoa ou joga-lhe a moeda? Este é o problema: a carne de Cristo. Tocar a carne de Cristo, assumir esse sofrimento pelos pobres.

A respeito do tráfico de seres humanos
                    Insisto que o tráfico de pessoas é uma atividade indigna, uma vergonha para nossas sociedades, que se dizem civilizadas! Exploradores e clientes em todos os níveis deveriam fazer
um sério exame de consciência diante de si mesmos e perante Deus! (...) num mundo em que se fala tanto de direitos, parece que o único que os tem é o dinheiro (...). Quanto a nós – como Igreja – recordemos que, curando as feridas dos refugiados, dos deslocados, das vítimas do tráfico, pomos em prática o mandamento da caridade, que o Cristo nos deixou, quando se identificou com o estrangeiro, com quantos que sofrem, com todas as vítimas inocentes da violência. Deveríamos ler com mais frequência o capítulo 25 do Evangelho de Mateus, em que se fala do Juízo Final (25, 31-46) (...). Amigos não se esqueçam de que a carne de Cristo está na carne dos refugiados. A carne deles é a carne de Cristo.

Precisamente é a Igreja que nos traz Cristo
               Ainda hoje, alguns dizem: “Cristo sim; a Igreja não!”. Assim como há os que dizem: ”Creio em Deus, mas não nos sacerdotes!”. No entanto, é precisamente a Igreja que nos traz Cristo e nos leva a Deus. A Igreja é a grande família dos filhos de Deus. Sem dúvida, ela também tem os aspectos humanos. Nos que a compõem, pastores e fiéis, existem defeitos, imperfeições e pecados. Até o Papa os tem, e tem tantos! Contudo, é bom saber que, quando nos damos conta de que somos pecadores, encontramos a misericórdia de Deus, que perdoa sempre (...). Alguns dizem que o pecado é uma ofensa a Deus, mas é também uma oportunidade de humilhação, para nos darmos conta de que existe algo melhor: a misericórdia de Deus. Pensemos nisto.

Mensageiro do Coração de Jesus – setembro/2013

Carta MCC Brasil – setembro/2013
                    “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava junto de Deus, e a Palavra era Deus. Ela existia no princípio, junto de Deus. Tudo foi feito por meio dela, e sem ela nada foi feito de tudo o que existe. Nela estava a vida e a vida era a luz dos homens. E a luz brilhava nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la... Esta era a luz verdadeira que, vindo ao mundo a todos ilumina. Ela estava no mundo, e o mundo foi feito por meio dela, mas o mundo não a reconheceu. Ela veio para o que era seu, mas os seus não a acolheram”. (Jo 1, 1-5; 9-11).

                   Muito amados irmãos e irmãs unidos na mesma fé na Palavra do Pai, o Senhor Jesus:

                   Impossível neste mês de setembro, mês da Bíblia ou mês da Palavra de Deus, não trazer à nossa reflexão o início do Prólogo do Evangelho de São João que, na Exortação Apostólica Verbum Domini (VD), Bento XVI afirma “tratar-se de um texto admirável, que dá uma síntese de toda a fé cristã”. [1] Apesar de minhas naturais limitações, é neste luminoso pano de fundo, que tentarei oferecer aos queridos leitores alguns pontos que, eventualmente, poderão ajudá-los na caminhada deste mês ouvindo, dia e noite, em todos os momentos, o eco da Palavra e dela – pois é ela o próprio Jesus – seguindo os passos.
1. Jesus, Palavra do Pai tornada carne. Nossa tradição religiosa cultural, familiar ou pela instrução recebida no catecismo, via de regra, apresentam-nos a pessoa de Jesus como o Filho de Deus, o Messias, o Salvador, o Mestre, etc. Evidentemente cremos nestas afirmações dogmáticas que sustentam nossa fé cristã. Entretanto, progredindo no itinerário dessa mesma fé, passamos dessas um tanto frias considerações doutrinais e teológicas sobre Jesus, para a terna intimidade do diálogo pessoal, por ser Jesus a Palavra do Pai que conosco se comunica permitindo-nos responder-lhe dentro dos limites de nossas limitações humanas. Na VD lemos que “A tradição patrística e medieval, contemplando esta ‘cristologia da Palavra’, utilizou uma sugestiva expressão: O Verbo abreviou-Se”. Na sua tradução grega do Antigo Testamento, os Padres da Igreja encontravam uma frase do profeta Isaías – que o próprio São Paulo cita – para mostrar como os caminhos novos de Deus estivessem já preanunciados no Antigo Testamento. Eis a frase: ‘O Senhor compendiou a sua Palavra, abreviou-a’ (Is 10, 23; Rm 9, 28) (...) O próprio Filho é a Palavra, é o Logos: a Palavra eterna fez-Se pequena; tão pequena que cabe numa manjedoura. Fez-Se criança, para que a Palavra possa ser compreendida por nós. Desde então a Palavra já não é apenas audível, não possui somente uma voz; agora a Palavra tem um rosto, que por isso mesmo podemos ver: Jesus de Nazaré. [2]
PROPOSTA: Durante este mês repensar a prática de nossa fé em Jesus, tentando superar uma visão meramente doutrinário-dogmática, para chegar, pelo diálogo, à intimidade com Jesus-Palavra do Pai. Lembremo-nos sempre de que “a Palavra veio para o que era seu...”.  
2. Jesus Cristo, Palavra do Pai: “Caminho, Verdade e Vida”. No Evangelho de João, para que melhor compreendamos a Palavra que é Ele mesmo, respondendo à pergunta de Tomé, assim se explica Jesus: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim” (Jo 14, 6). Há poucos dias, deixando aos frequentadores da missa da manhã a pergunta: “Quem é Jesus para você”, logo à noite recebi sugestivas e maravilhosas respostas. Alguns exemplos: “É o maior amor da minha vida; Jesus é tudo para mim, principalmente, amor e misericórdia; Ele é meu grande mestre, a quem eu sigo e busco como exemplo em tudo que faço; Jesus melhor amigo e companheiro está sempre comigo; Meu guia no agir, no falar, no andar; Minha grande inspiração; Jesus é Amor incondicional, amigo de todas as horas; Jesus é Aquele que chama... que acolhe... que escolhe. Jesus é Aquele que na Eucaristia se entrega a nós (presente), em Corpo e Sangue Verdadeiro, diariamente, renovando e cumprindo sua promessa de nunca nos abandonar; Jesus é o outro: além de estar no outro, Ele é o próprio outro: tem fome, tem sede, precisa de roupas, de abrigo, de atenção, de um abraço. Olhe com amor bem no centro dos olhos das pessoas, e encontrará Jesus. Hoje, encontrei vários ‘Jesus’: amigos de trabalho, pessoas na rua, conhecidos e desconhecidos; Jesus para mim, é simplesmente tudo em minha vida. Não sei o que seria de mim, se não fosse Jesus para me guiar, proteger, iluminar, corrigir e muitas outras coisas. Tenho a mais absoluta certeza de que nada nesta vida irá me afastar de Jesus, pois Ele é a minha paz, alegria e bem estar. Com   Jesus, creio que não existe barreira alguma nesta vida, pois tudo é possível ao que crê em Jesus”.
PROPOSTA: Sugiro fraternalmente que durante este mês da Palavra de Deus, procuremos responder na sua vivência diária, “quem é Jesus – Palavra” para você.
3. Todos somos aquilo que ouvimos. Na moderna cultura do consumismo exagerado e do relativismo da verdade, estamos todos sujeitos às provocação da mídia publicitária, correndo o risco de nos deixar moldar por seus apelos e por filosofias ou ideologias que, normalmente, nos transformam em meros objetos desse tipo de imposição e não em protagonistas de nosso próprio destino. Caso seja verdade tal afirmação, pergunta-se: aos olhos da fé, o que somos ou o que deveríamos ser? Penso em quatro atitudes básicas:
a) Acolher e encarnar a Palavra: discípulos. Assim como o Verbo do Pai, pela ação do Espírito Santo, faz-se carne em Jesus, cada um de nós que nos dizemos seus seguidores, somos chamados a assumir o diálogo iniciado por Ele, acolhendo e encarnando em nós mesmos La Palavra até “chegarmos, todos juntos, à unidade na fé e no conhecimento do Filho de Deus, ao estado de adultos, à estatura do Cristo em sua plenitude” (Ef 4, 13). Sendo, assim, fiéis discípulos da Palavra, afirma São Paulo, “não seremos mais como crianças, entregues ao sabor das ondas e levados por todo vento de doutrina, ludibriados pelos homens e por eles, com astúcia, induzidos ao erra” (Ef 4, 14).
b) Orar a Palavra: um dos subtítulos da VD refere-se ao diálogo com Deus através das suas PALAVRAS: “a Palavra divina introduz cada um de nós no diálogo com o Senhor: o Deus que fala, ensina-nos como podemos falar com Ele. Espontaneamente o pensamento detém-seno Livro dos Salmos, onde Ele nos fornece as palavras com que podemos dirigir-nos a Ele, levar a nossa vida para o colóquio com Ele, transformando assim a própria vida num movimento para Deus. De fato, nos Salmos, encontramos articulada toda a gama de sentimentos que o homem pode ter na sua própria existência e que são sapientemente colocados diante de Deus; alegria e sofrimento, angústia e esperança, medo e perplexidade encontram lá a sua expressão” [3]. Leia-se, ainda, na mesma VD o rico parágrafo 86 sobre a “lectio divina” ou “leitura orante da Bíblia”.
c) Proclamar a Palavra: missionários do Reino. Missão fundamental de toda a Igreja é, por consequência, a missão de cada seguidor da Palavra – Jesus. O discípulo é enviado para a missão de anunciar o Reino de Deus, ou seja, proclamar que a Palavra já está no meio de nós (cf Mt 10, 7). Sabemos que “a boca fala do que está cheio o coração” (Lc 6, 45). Estando o coração do autêntico discípulo, isto é, toda a sua vida encharcada pela Palavra, será ele, inevitavelmente, ardoroso missionário pelo testemunho de vida e pela Palavra.
4. Nosso modelo de vivência da Palavra: Maria. Tenhamos nossa Mãe Maria por modelo. Ela a) ouve a Palavra: “Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo” (cf Lc 1, 28); b) acolhe a Palavra: “Maria disse: eis aqui a serva do Senhor” (cf Lc 1, 38); c) encarna a Palavra: “Faça-se em mim segundo a tua palavra” (cf Lc 1, 38). Sobre esse novo modelo de vivência da Palavra sugiro uma leitura atenta do último parágrafo da VD sobre Maria: “Mãe do Verbo e Mãe da alegria”.[4]
A todos envio meu carinhoso abraço envolvido pela Palavra de Deus, em Jesus e no Espírito Santo,

                                                                                           PE José Gilberto Beraldo
Equipe Sacerdotal Grupo Executivo Nacional

                                                                                                                           MCC Brasil