quarta-feira, 11 de setembro de 2013

DECOLORES, o Jornal do Movimento de Cursilho de Cristandade da Arquidiocese de Salvador Bahia


Jornal Informativo do
Movimento de Cursilhos de Cristandade
Arquidiocese de São Salvador BA

Editorial
Setembro/2013
                       Caríssimos irmãos e irmãs cursilhitas,
                       “A constatação de que as pessoas bondosas sofrem e as más experimentam o sucesso e o reconhecimento público é uma visão limitada. Observe também que essa conclusão pode ser precipitada. Quando se analisam os fatos com mais profundidade, descobre-se que, definitivamente, as pessoas desajuizadas não são felizes. É preferível comportar-se bem, assumir a responsabilidade dos próprios atos e levar uma vida positiva”.
                        Não são da minha autoria essas palavras. Também não pedi autorização do autor para publicá-las, mas o faço com grande alegria consciente de que tem nelas um sentido evangelizador. Elevando o pensamento em Jesus sentimos como se fosse ELE mesmo a nos dizer que é preciso ser bom, como bom é o Pai que lhe enviou; ser santo conforme a SUA vontade ao nos criar. Mas é preciso crer na PALAVRA DIVINA. Não há turbulência que ocupe todo o espaço, assim como não há mal que não tenha fim. É falso o convencimento de que não há bem que sempre dure, pois o SUMO BEM é eterno, durável para sempre. É o amor... É DEUS!
                         Recordemos que estamos vivendo o ANO DA FÉ. Professemos a nossa FÉ dando o nosso testemunho como seguidores de Cristo, caminhando com a família DECOLORES fazendo coro com o Santo Padre o Papa Francisco com quem nos prostramos, como fez todo o povo que ouviu o seu apelo, no último dia 07 de setembro, em jejum e oração pela paz no mundo, na esperança de que a guerra seja esquecida e o amor predomine nos corações da humanidade, nos quatro cantos do universo. É pela Palavra empenhada pelo próprio Papa, a mesma Palavra que seguimos evangelizando os ambientes como seguidores do Cristo Ressuscitado, quais discípulos e missionários renovados a cada raiar do sol.
                         Sim, é esta PALAVRA que encontramos na Bíblia Sagrada festejada por nossa Igreja, durante todo o mês de setembro, com especial dedicação.
“Vamos todos que este é o CAMINHO”!
                                                                                                                                                  Aloysio Campos Filho
Coordenador do GED Salvador
Nota do Coordenador:
Irmãos e irmãs cursilhistas,
                       Quis o PAI CELESTE, neste momento, que a Coordenação do nosso GED viesse pousar em nossos ombros. Pousar, sim... Repousar, NÃO. Para tanto preciso de sua ajuda tão valorosa. Preciso do seu estímulo, do seu calor, do seu amor, do Deus que está dentro de você! Lembram-se da parábola das varas? Uma a uma podem ser quebradas, até com certa facilidade, mas juntas... Assim somos nós.
Jesus conta contigo... E eu também.


                    Em setembro a Igreja Católica acentua as celebrações, estudos, e orações centradas na Bíblia. A Palavra de Deus revelada à humanidade, através dos livros sagrados, é festejada com maior destaque neste mês de setembro. Faz parte de um calendário litúrgico, assim como o mês de maio é dedicado à Maria, Mãe de Jesus, agosto é o mês dedicado às vocações e outubro quando aprofundamos o compromisso missionário do cristão no mundo.
                     Os ensinamentos dos Apóstolos foram transmitidos oralmente de geração em geração pelos papas e bispos da Igreja Católica. Foram, em grande parte, escritos pelos cristãos dos primeiros tempos a quem chamamos de Padres da Igreja. A Bíblia é um livro que nenhum católico interessado no progresso espiritual pode-se permitir ignorar. Alimentamos nossa alma com a Palavra Encarnada de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo. Nutrimos a nossa mente e o nosso coração com a Palavra de Deus que nos foi passada pelos Patriarcas, Profetas e Apóstolos que escreveram os livros da Bíblia.
                     A Bíblia começa com o Livro do Gênesis, atribuído ao Patriarca Moisés, e termina com o Livro do Apocalipse escrito pelo Apóstolo João. Ela não foi escrita como um dos nossos livros atuais, escrito num plano previamente estabelecido. Foi surgindo aos poucos através dos séculos, e é obra de muitos autores. Poderíamos dizer que a Bíblia é uma biblioteca, uma coleção de vários livros formando um só conjunto.
                     De onde vem esse nome “bíblia”? É a adaptação de uma palavra da língua grega, que significa “papiro” “livro”. Portanto a Bíblia é “O LIVRO”, o primeiro, o mais importante de todos.
                     A Bíblia é Palavra de Deus, é o livro da humanidade. Sabemos que o ser humano busca explicações a partir da revelação do sagrado, e a Bíblia é uma forma deste sagrado, Deus revela-se à humanidade. A fé que mora em nós, nos diz que a Bíblia é a Palavra de Deus para nós. “Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus (Mt. 4,4). A palavra humana pode ser errada, mas a Palavra de Deus não erra nem engana. Nela nos sentimos seguros e confiantes para caminhar na vida.
                     Testamento, origem da palavra grega “diatéke”, que pode significar “testamento como contrato” ou “aliança”, o contrato pelo qual Deus se uniu a seu povo escolhido.
                      Antigo Testamento é a primeira parte do plano de Deus para a salvação da humanidade, é a história da aliança feita com o Povo Judeu.   No Antigo Testamento podemos ter a impressão de estarmos diante de uma “História do Povo Judeu”. Isso é verdade, contanto que não interpretemos a palavra “história”, que hoje em dia, para nós, significa um relato exato do que aconteceu, com as datas e os lugares exatos. Se interpretássemos a Bíblia assim, iríamos estabelecer datas exatas para a criação do mundo, o dilúvio, o nascimento de Abrãao. Isso não seria possível porque a Bíblia não está interessada na data exata dos fatos. A Bíblia quer nos fazer compreender o sentido dos acontecimentos, como eles se encaixam no plano que Deus formou para a nossa salvação.
                     Portanto a Bíblia não é um livro científico. É um livro de Fé. O mesmo pode-se dizer das datas, da duração dos períodos e das épocas em que os fatos foram ocorrendo. Quando lemos que “o
mundo foi criado em 7 dias”, “os judeus andaram 40 anos no deserto”, o que nós devemos perguntar é qual o significado dos 7 dias da criação e dos 40 anos no deserto. Também a ordem cronológica apresentada pelos livros que compõem a Bíblia, não é exatamente a ordem em que foram escritos esses livros, mas essa ordem, essa sequência, essa sistematização, é para facilitar a nossa compreensão de toda a Inspiração Divina que levou os escritores à narração dos acontecimentos.
                       Novo Testamento é a história da aliança definitiva entre Deus e toda a humanidade, é a aliança que renova e leva à perfeição a primeira aliança feita com um povo.  No Novo Testamento Jesus aparece e se reúne com a comunidade dos que tinham acreditado nele. Depois da ressurreição, iluminados pelo Espírito Santo, os Apóstolos começaram a viver e a propagar a mensagem cristã, aceitaram as Escrituras Sagradas que tinham recebido da Tradição Judaica. Iluminados pelo Espírito Santo e assistidos, continuamente, pelo Cristo, liam as Escrituras sob uma nova luz.

                    Uma imagem clara dessa nova situação é a passagem que nos conta Lucas (24,13-22), quando Jesus encontra os dois discípulos que iam para Emaús, naquele domingo da ressurreição e conversavam sobre os últimos acontecimentos em Jerusalém. Estavam tristes e desorientados com a morte de Jesus. Quando Jesus lhes diz “como vocês são lentos e demoram tanto para entender e crer em tudo o que os Profetas disseram...”.  Na sequência dos fatos, que todos nós já conhecemos, abriram-se os olhos dos discípulos e eles reconheceram que estavam diante do Ressuscitado.
                   A primeira preocupação da comunidade, não foi escrever um livro. Foi viver e transmitir uma vida. Isso nos ajuda a perceber como surgiram as primeiras comunidades cristãs, e como tinham sua compreensão ligada à compreensão da própria vida da Igreja.
               Somos o Povo de Deus e vivemos perseverando na esperança de que um dia, a verdade e a justiça voltem a ser a marca de toda a palavra que sai da boca de toda a humanidade. Que a verdade, a solidariedade, a justiça, a alegria, a ética e a paz, vivam no coração de todos os que abrem e lêem a Bíblia Sagrada com FÉ.
Comunicação



ANIVERSARIANTES
                 
                          As nossas homenagens nesse mês são para os aniversariantes dos meses de julho, agosto e setembro; não tivemos Ultreya em julho e agosto; por isso não houve circulação do jornal decolores. Parabéns e muitas felicidades a todos; que a Palavra de Deus seja a inspiração e uma presença constante na prática da vida de cada um e de cada uma de vocês.
Comunicação
Julho:
Dia 02 – José Alves de Assis e Lavínia Pereira, dia 03 – Jundiara Maria de Paiva Hora – , dia 07 – Antonio Erenaldo Silva Cruz -TONHO, Maria Licéa Costa de Souza e Nilza Nascimento, dia 09 –Gizânia Maria de Oliveira Gama - GIZA dia 10 – Naiane Oliveira, dia 12 – Jorge Santana Thomé e Tarsilla Alvarindo, dia 15 - Rita Almeida e Maiana Lima Soares,  dia 17 – Jandira Matos, dia 20  – Maria Eleoclice Sampaio-NOYTE, dia 21 – Marcia Franco Carvalho, dia 24 – Ana Maria Silveira-ANINHA, dia 26 - Alfredo de Castro Oliveira e Angela Maria Freire de Lima e Souza, dia 27 – Cora Maria de Oliveira Trindade, dia 29 – Sylvio Eduardo Rebello Ramos, Solange Silva dos Santos e Rafael da Costa Veloso, dia 30 – Sonia Maria Pedreira Alves.

Agosto:
Dia 03 – Fernando Pimenta Lima,  dia 06 – Catarina Barreto, dia 07 – Vania Carvalho, dia 08Nina Miranda, dia 09 – Dilia Gordilho, dia 10 – Dalila Gramacho Calmom, dia 14 – Antonio Barreto Galvão, dia 16 – Marisa Mello Vilas Boas e Josélia Bispo Duarte, dia 17– Lia, dia 18 – Giselma Alice Melo da Silva e Silvia Maria Azevedo Nascimento, dia 20 – Catarina Macedo, dia 21 – Ton-Cleiton Antonio Santos da Silva, dia 23 – Sheila Magaly de Souza Gama e Ivone Biscaia, dia 24 – Adalberto Alves de Lima e Selva Franco, dia 25 - Carmeci Maria de Souza Galvão, dia 26 – Maria das Graças de Santana Nogueira, dia 27 – Julita Ferraz, dia 30 – Vera Oliveira, dia 31 – Rafael Fialho Bulcão - Rafael Azevedo Nascimento – RAFA.
Setembro:               
Dia 03 – Ofélia Rigueira, Clarice Bispo dos Santos – CLARA e Verônica Cristina Oliveira Soares – VEL, dia 04 – Valdenício Moura, dia 05 – Alonar Figueiras de Sousa e Ana Paula Liguori de Aragão, dia 06 – Caíque Léda Gonçalves, dia 07 – Maria Berenice Tavares, dia 08 – Diana Santana, dia 11BISPO Dom Gilson Andrade da Silva, Laís de Morais e Maria de Fátima G. Amaral, dia 12 – Edvirgens Fonseca, dia 13 – Danny Carvalho e Ana Luiza Moreira Guimarães, dia 15 – Cláudia Nogueira e Angela Silveira, dia 16 – Laíssa Liguori e Ana Maria Azevedo, dia 18 – Luciana Moreira, Jean Carlos Rocha de Jesus, Luciara Moreira da Silva e Mary Marques Dias, dia 19ARCEBISPO Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger e Ana Cristina G. da Silva, dia 22 – Nilsinho – Ednilson Dantas Conceição, dia 23 – Iracema do Nascimento Lima, dia 24 – Neuzira R. Sant’ana, dia 25 – Genivaldo de Oliveira Gama e Paloma Barros, dia 27 – Julita Ferraz, dia 29 – Danilo Sales Oliveira de Queiroz e Uendel Vieira de Lima, dia 30 – PE Aderbal e Terezinha Cardoso.

notícias decolores


 Realizou-se o 19º Cursilho Misto da Arquidiocese de Salvador, nos dias 12, 13 e 14 de julho pp. no Centro de Treinamento de Líderes em Itapoã com o Tema: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo. 14,6). Nessa oportunidade damos as boas vindas aos novos cursilhistas abaixo relacionados, pedindo ao Divino Espírito Santo que derrame suas bênçãos sobre vocês, para que fortalecidos com as Graças de Deus possam continuar o compromisso de evangelizar os ambientes com o testemunho da própria vida:

Cristo conta com vocês:
Ridalva Mendes da Silva, Amiracy Ferreira do Rosário, Valdo Luiz dos Santos, Solange Silva dos Santos, Laila Samanta Souza Thomé, Ligia Veloso Bernades, Maiana Lima Soares, Roselete Fátima Marques dos Santos, Maria do Carmo dos Santos Torres, Leandro Carneiro Lapa, Sonia Maria Albernaz Alves, Jundiara Maria de Paiva Hora, Clarice Bispo dos Santos, Camila Maria dos Santos Lopes, Milena Carla Barros Cerqueira, Telma Moreira de Oliveira, Geny Ramos da Silva Araujo, Maria Creusa Costa e Antonia das Graças Ramalho dos Santos.


Assembléia Diocesana – Eleição do GED Salvador

                    A eleição dos novos membros do GED Salvador foi realizada em Assembleia eletiva Diocesana no dia 10/07/2013 na Igreja dos Aflitos; foram eleitos os seguintes cursilhistas, como membros para 2013/2014:
CoordenadorCoronel Aloysio Campos Filho
Assessor Espiritual – Frei Fernandes Pereira de Andrade
Conselho Fiscal – Antonio Erenaldo da Silva Cruz (TONHO), João Penalva de Sousa e Manoel    
                                         Ribas Araújo
Secretaria –  Angélica Antonia Liguori, Danielle Santos Carvalho (DANNY) Vanessa Lemos dos Santos
Tesouraria – Nydia Liberato de Matos Gonçalves, Marluce Bandeira da Silva
Patrimônio (Mala) – Sylvio Eduardo Rebello Ramos, Antonio Erenaldo Silva Cruz (TONHO)
Comunicação – João Penalva de Sousa, Danielle Santos Carvalho (DANNY), Vanessa Lemos dos Santos
Cursilho três dias – Maria Lygia Rehem da Silva Fialho, Ney Gonçalves de Sousa Nydia Liberato de
                                              Matos Gonçalves
Pré-Cursilho – Gerson Araújo dos Santos, Silvia Maria Costa Sá, Vanessa Lemos dos Santos
Pós-Cursilho – Maria Glória Bispo Sales, Maria Auxiliadora Barros Thomé (DÔRA), Márcio Araújo
                                      Passos Galvão, Selva Maria de Magalhães Franco, Josefa Dias de Souza Gama (EVA),
                                    Isabel Santos Ribeiro (BELINHA)
Escola e Espiritualidade (Assembléias, Aprofundamento) – Maria Glória Bispo Sales, Maria
                               Auxiliadora Barros Thomé (DÔRA), Márcio Araujo Passos Galvão, Selva Maria de  
                               Magalhães Franco, Josefa Dias de Souza Gama (EVA)
Eventos – Angélica Antonia Liguori, Antonio Barreto Galvão, Carmeci Maria de Souza Galvão, Jorge
                       Santana Thomé, Moema Sacramento Ribeiro, Nydia Liberato de Matos Gonçalves, Sonia
                       Maria Pedreira Alves, Josefa Dias de Souza Gama (EVA) Isabel Santos Ribeiro (BELINHA)
Mordomos – Maria do Carmo Costa Ramos (CARMINHA), Sylvio Eduardo Rebello Ramos, Moema
                             Sacramento Ribeiro
Representante Jovem – Rita Valéria Carvalho e Silva (RITINHA)
Liturgia – Maria do Carmo Costa Ramos (CARMINHA), Maria Eunice Carvalho de Oliveira, Moema
                        Sacramento Ribeiro, Sylvio Eduardo Rebello Ramos, Selva Maria de Magalhães Franco
Ultreyas – Gilson Luiz de Oliveira Gama, Maria Lygia Rehem da Silva Fialho
Folclore – Terezinha Arlene Santos (LENE), Jandira Alves Matos, Ednilson Dantas Conceição,
                        (NILSINHO) Josué Nascimento da Silva
Núcleo Polícia Militar – Coronel Aloysio Campos Filho
Apoio aos Setores – Gilson Luiz de Oliveira Gama, Maria Auxiliadora Lepikson (BILA), Maria Lygia
                                               Rehem da Silva Fialho
Comunicação


O Mestre chama...

Qual será nossa resposta?
         No domingo, dia 8, a liturgia celebrou o chamado de Jesus para que o sigamos, tal como lemos no Evangelho de Lucas (14, 25-33).
                       O texto começa com Jesus diante de uma grande multidão. Ele parece estar preocupado, pois essas pessoas ainda não entenderam aquilo que Ele quer anunciar: a multidão só quer que Ele faça milagres, mas quase ninguém quer ser como Jesus.

Essa atitude da multidão é comum em nossas comunidades. Pense nas reuniões, pense nas orações que fazemos. Costumamos pedir, pedir e pedir... Queremos que Jesus cure uma doença, queremos que Ele alivie o sofrimento de tal pessoa, queremos que Ele cuide de nossa família... Normalmente, pedimos milagres, assim como fazia a multidão que cercava Nosso Senhor Jesus Cristo.

                     Quando Jesus percebe que nós estamos assim, Ele chama a nossa atenção: “Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo”. Quando nos fala desse modo, ele quer nos dizer algo muito importante: podemos até pedir milagres, mas nunca podemos deixar de pedir os dons do Espírito, para que cada um de nós e toda a comunidade sejamos transformados pelo Amor Divino. Esse é o segredo!

                     Imagine como nossas orações seriam diferentes se ouvíssemos esse desafio de Jesus e se em cada oração que fizéssemos nos comprometêssemos a ajudar, a fim de que o milagre aconteça. Se aprendermos isso, todas as vezes que quisermos que Jesus cure uma pessoa, vamos pedir o seu auxílio para ajudar o doente a se recuperar – nem que seja apenas lhe fazendo companhia. Sempre que quisermos que Jesus alivie o sofrimento de alguém, vamos pedir a sua ajuda para que possamos levar a paz, o amor e a alegria a essa pessoa. Em uma palavra, todas as vezes que quisermos um milagre, peçamos a força do Espírito para que cada um de nós colabore com Deus e o milagre aconteça.
                    Por isso, convido cada um a pensar num pedido a Deus. Escolha aquilo que está mexendo com o seu coração hoje. Veja qual é o milagre que você gostaria que Jesus realizasse. Depois peça os dons do Espírito Santo para que você colabore com Deus na realização desse milagre.
PE. André Bressane de Oliveira, SJ
Mensageiro do Coração de Jesus - setembro/2013

Palavras do Papa Francisco

Os pobres são carne de Cristo!
                     Quando dá uma esmola a alguém, você fixa seus olhos nos olhos dessa pessoa ou joga-lhe a moeda? Este é o problema: a carne de Cristo. Tocar a carne de Cristo, assumir esse sofrimento pelos pobres.

A respeito do tráfico de seres humanos
                    Insisto que o tráfico de pessoas é uma atividade indigna, uma vergonha para nossas sociedades, que se dizem civilizadas! Exploradores e clientes em todos os níveis deveriam fazer
um sério exame de consciência diante de si mesmos e perante Deus! (...) num mundo em que se fala tanto de direitos, parece que o único que os tem é o dinheiro (...). Quanto a nós – como Igreja – recordemos que, curando as feridas dos refugiados, dos deslocados, das vítimas do tráfico, pomos em prática o mandamento da caridade, que o Cristo nos deixou, quando se identificou com o estrangeiro, com quantos que sofrem, com todas as vítimas inocentes da violência. Deveríamos ler com mais frequência o capítulo 25 do Evangelho de Mateus, em que se fala do Juízo Final (25, 31-46) (...). Amigos não se esqueçam de que a carne de Cristo está na carne dos refugiados. A carne deles é a carne de Cristo.

Precisamente é a Igreja que nos traz Cristo
               Ainda hoje, alguns dizem: “Cristo sim; a Igreja não!”. Assim como há os que dizem: ”Creio em Deus, mas não nos sacerdotes!”. No entanto, é precisamente a Igreja que nos traz Cristo e nos leva a Deus. A Igreja é a grande família dos filhos de Deus. Sem dúvida, ela também tem os aspectos humanos. Nos que a compõem, pastores e fiéis, existem defeitos, imperfeições e pecados. Até o Papa os tem, e tem tantos! Contudo, é bom saber que, quando nos damos conta de que somos pecadores, encontramos a misericórdia de Deus, que perdoa sempre (...). Alguns dizem que o pecado é uma ofensa a Deus, mas é também uma oportunidade de humilhação, para nos darmos conta de que existe algo melhor: a misericórdia de Deus. Pensemos nisto.

Mensageiro do Coração de Jesus – setembro/2013

Carta MCC Brasil – setembro/2013
                    “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava junto de Deus, e a Palavra era Deus. Ela existia no princípio, junto de Deus. Tudo foi feito por meio dela, e sem ela nada foi feito de tudo o que existe. Nela estava a vida e a vida era a luz dos homens. E a luz brilhava nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la... Esta era a luz verdadeira que, vindo ao mundo a todos ilumina. Ela estava no mundo, e o mundo foi feito por meio dela, mas o mundo não a reconheceu. Ela veio para o que era seu, mas os seus não a acolheram”. (Jo 1, 1-5; 9-11).

                   Muito amados irmãos e irmãs unidos na mesma fé na Palavra do Pai, o Senhor Jesus:

                   Impossível neste mês de setembro, mês da Bíblia ou mês da Palavra de Deus, não trazer à nossa reflexão o início do Prólogo do Evangelho de São João que, na Exortação Apostólica Verbum Domini (VD), Bento XVI afirma “tratar-se de um texto admirável, que dá uma síntese de toda a fé cristã”. [1] Apesar de minhas naturais limitações, é neste luminoso pano de fundo, que tentarei oferecer aos queridos leitores alguns pontos que, eventualmente, poderão ajudá-los na caminhada deste mês ouvindo, dia e noite, em todos os momentos, o eco da Palavra e dela – pois é ela o próprio Jesus – seguindo os passos.
1. Jesus, Palavra do Pai tornada carne. Nossa tradição religiosa cultural, familiar ou pela instrução recebida no catecismo, via de regra, apresentam-nos a pessoa de Jesus como o Filho de Deus, o Messias, o Salvador, o Mestre, etc. Evidentemente cremos nestas afirmações dogmáticas que sustentam nossa fé cristã. Entretanto, progredindo no itinerário dessa mesma fé, passamos dessas um tanto frias considerações doutrinais e teológicas sobre Jesus, para a terna intimidade do diálogo pessoal, por ser Jesus a Palavra do Pai que conosco se comunica permitindo-nos responder-lhe dentro dos limites de nossas limitações humanas. Na VD lemos que “A tradição patrística e medieval, contemplando esta ‘cristologia da Palavra’, utilizou uma sugestiva expressão: O Verbo abreviou-Se”. Na sua tradução grega do Antigo Testamento, os Padres da Igreja encontravam uma frase do profeta Isaías – que o próprio São Paulo cita – para mostrar como os caminhos novos de Deus estivessem já preanunciados no Antigo Testamento. Eis a frase: ‘O Senhor compendiou a sua Palavra, abreviou-a’ (Is 10, 23; Rm 9, 28) (...) O próprio Filho é a Palavra, é o Logos: a Palavra eterna fez-Se pequena; tão pequena que cabe numa manjedoura. Fez-Se criança, para que a Palavra possa ser compreendida por nós. Desde então a Palavra já não é apenas audível, não possui somente uma voz; agora a Palavra tem um rosto, que por isso mesmo podemos ver: Jesus de Nazaré. [2]
PROPOSTA: Durante este mês repensar a prática de nossa fé em Jesus, tentando superar uma visão meramente doutrinário-dogmática, para chegar, pelo diálogo, à intimidade com Jesus-Palavra do Pai. Lembremo-nos sempre de que “a Palavra veio para o que era seu...”.  
2. Jesus Cristo, Palavra do Pai: “Caminho, Verdade e Vida”. No Evangelho de João, para que melhor compreendamos a Palavra que é Ele mesmo, respondendo à pergunta de Tomé, assim se explica Jesus: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim” (Jo 14, 6). Há poucos dias, deixando aos frequentadores da missa da manhã a pergunta: “Quem é Jesus para você”, logo à noite recebi sugestivas e maravilhosas respostas. Alguns exemplos: “É o maior amor da minha vida; Jesus é tudo para mim, principalmente, amor e misericórdia; Ele é meu grande mestre, a quem eu sigo e busco como exemplo em tudo que faço; Jesus melhor amigo e companheiro está sempre comigo; Meu guia no agir, no falar, no andar; Minha grande inspiração; Jesus é Amor incondicional, amigo de todas as horas; Jesus é Aquele que chama... que acolhe... que escolhe. Jesus é Aquele que na Eucaristia se entrega a nós (presente), em Corpo e Sangue Verdadeiro, diariamente, renovando e cumprindo sua promessa de nunca nos abandonar; Jesus é o outro: além de estar no outro, Ele é o próprio outro: tem fome, tem sede, precisa de roupas, de abrigo, de atenção, de um abraço. Olhe com amor bem no centro dos olhos das pessoas, e encontrará Jesus. Hoje, encontrei vários ‘Jesus’: amigos de trabalho, pessoas na rua, conhecidos e desconhecidos; Jesus para mim, é simplesmente tudo em minha vida. Não sei o que seria de mim, se não fosse Jesus para me guiar, proteger, iluminar, corrigir e muitas outras coisas. Tenho a mais absoluta certeza de que nada nesta vida irá me afastar de Jesus, pois Ele é a minha paz, alegria e bem estar. Com   Jesus, creio que não existe barreira alguma nesta vida, pois tudo é possível ao que crê em Jesus”.
PROPOSTA: Sugiro fraternalmente que durante este mês da Palavra de Deus, procuremos responder na sua vivência diária, “quem é Jesus – Palavra” para você.
3. Todos somos aquilo que ouvimos. Na moderna cultura do consumismo exagerado e do relativismo da verdade, estamos todos sujeitos às provocação da mídia publicitária, correndo o risco de nos deixar moldar por seus apelos e por filosofias ou ideologias que, normalmente, nos transformam em meros objetos desse tipo de imposição e não em protagonistas de nosso próprio destino. Caso seja verdade tal afirmação, pergunta-se: aos olhos da fé, o que somos ou o que deveríamos ser? Penso em quatro atitudes básicas:
a) Acolher e encarnar a Palavra: discípulos. Assim como o Verbo do Pai, pela ação do Espírito Santo, faz-se carne em Jesus, cada um de nós que nos dizemos seus seguidores, somos chamados a assumir o diálogo iniciado por Ele, acolhendo e encarnando em nós mesmos La Palavra até “chegarmos, todos juntos, à unidade na fé e no conhecimento do Filho de Deus, ao estado de adultos, à estatura do Cristo em sua plenitude” (Ef 4, 13). Sendo, assim, fiéis discípulos da Palavra, afirma São Paulo, “não seremos mais como crianças, entregues ao sabor das ondas e levados por todo vento de doutrina, ludibriados pelos homens e por eles, com astúcia, induzidos ao erra” (Ef 4, 14).
b) Orar a Palavra: um dos subtítulos da VD refere-se ao diálogo com Deus através das suas PALAVRAS: “a Palavra divina introduz cada um de nós no diálogo com o Senhor: o Deus que fala, ensina-nos como podemos falar com Ele. Espontaneamente o pensamento detém-seno Livro dos Salmos, onde Ele nos fornece as palavras com que podemos dirigir-nos a Ele, levar a nossa vida para o colóquio com Ele, transformando assim a própria vida num movimento para Deus. De fato, nos Salmos, encontramos articulada toda a gama de sentimentos que o homem pode ter na sua própria existência e que são sapientemente colocados diante de Deus; alegria e sofrimento, angústia e esperança, medo e perplexidade encontram lá a sua expressão” [3]. Leia-se, ainda, na mesma VD o rico parágrafo 86 sobre a “lectio divina” ou “leitura orante da Bíblia”.
c) Proclamar a Palavra: missionários do Reino. Missão fundamental de toda a Igreja é, por consequência, a missão de cada seguidor da Palavra – Jesus. O discípulo é enviado para a missão de anunciar o Reino de Deus, ou seja, proclamar que a Palavra já está no meio de nós (cf Mt 10, 7). Sabemos que “a boca fala do que está cheio o coração” (Lc 6, 45). Estando o coração do autêntico discípulo, isto é, toda a sua vida encharcada pela Palavra, será ele, inevitavelmente, ardoroso missionário pelo testemunho de vida e pela Palavra.
4. Nosso modelo de vivência da Palavra: Maria. Tenhamos nossa Mãe Maria por modelo. Ela a) ouve a Palavra: “Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo” (cf Lc 1, 28); b) acolhe a Palavra: “Maria disse: eis aqui a serva do Senhor” (cf Lc 1, 38); c) encarna a Palavra: “Faça-se em mim segundo a tua palavra” (cf Lc 1, 38). Sobre esse novo modelo de vivência da Palavra sugiro uma leitura atenta do último parágrafo da VD sobre Maria: “Mãe do Verbo e Mãe da alegria”.[4]
A todos envio meu carinhoso abraço envolvido pela Palavra de Deus, em Jesus e no Espírito Santo,

                                                                                           PE José Gilberto Beraldo
Equipe Sacerdotal Grupo Executivo Nacional

                                                                                                                           MCC Brasil