Jornal Informativo do
Movimento de Cursilhos de Cristandade da
Arquidiocese de São Salvador-BA
Editorial março/2014
MEUS IRMÃOS DECOLORES, estamos
retornando à nossa caminhada de fé e já me vem uma interessante pergunta: POR QUE SERÁ QUE
MUITA GENTE RECEIA VOLTAR? PORQUE MUITOS TÊM MEDO DA VOLTA?
Acaso estou enganado? Serei eu um desses medrosos... ou o único medroso? Por
que esta minha preocupação?
Estamos retornando às nossas atividades com o
nosso GED (Grupo Executivo Diocesano) e o nosso MCC (Movimento de Cursilhos de
Cristandade), graças a Deus, continua firme em sua caminhada de fé, a largos
passos, célere rumo ao pódio onde está o nosso SALVADOR Cristo Jesus com o
prêmio da nossa vitória. Sorriso aberto, naturalmente espontâneo, proporcional
à lisura e à fidelidade no cumprimento da missão que ELE nos encarregou. Então
não somos “medrosos” em relação à
VOLTA. Cumprindo a ordem do Mestre como ELE mandou não temos receio de olhar
para trás nem de retomar a marcha e seguir em frente qualquer que seja a
contingência a nos impor lapsos, pausas, paradas, descansos.
Despedimo-nos por ocasião do NATAL
e nos reencontramos no inicio da QUARESMA. Vivemos a euforia do advento;
esperamos e vimos o nascimento do MENINO SANTO; confraternizamo-nos ao renovar
a esperança de mais um ano de vida cheia de graças mercê da bondade infinita e
misericórdia abundante desse Menino que se tornou nosso IRMÃO, AMIGO, MESTRE e
SENHOR
da nossa existência... Nosso DEUS. Hoje nos preparamos para mais um ano de
trabalho justamente no inicio da QUARESMA, oportunidade em que meditamos a
paixão e morte do MENINO que se fez HOMEM e, sendo DEUS, habitou entre nós com
a SUA mensagem de AMOR e de PAZ!
Graças a esse MENINO-HOMEM-DEUS, não receamos
voltar. Na verdade não estagnamos em nossa tarefa. Apenas nos destinamos aos
nossos ambientes continuando o
exercício da evangelização em nossas paróquias, no nosso local de trabalho
profissional, em nossas famílias, nas estradas por onde passamos, nas casas
daqueles que visitamos, tal como fizeram os discípulos enviados pelo Mestre
para curar os doentes, recuperar os
coxos, expulsar os demônios e anunciar o
Reino de Deus que chegara para todos. Somos
bem-vindos e agradecemos ao PAI CELESTE pelos dons que nos concedeu e a virtude
de poder voltar à comunhão dos irmãos a fim de programar novas investidas para
que o evangelho chegue, realmente, aos confins da terra. Perdoemo-nos uns aos
outros e prossigamos, na certeza do apoio do Espírito Santo e da materna
proteção de Maria Santíssima, Mãe de Deus e da Igreja. Engajemo-nos, com
fervor, na CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2014 da CNBB – FRATERNIDADE E TRÁFICO HUMANO
com o nosso exemplo de amor ao próximo, ensinado e exercitado conosco por nosso
MESTRE, JESUS DE NAZARÉ, amor este pelo qual se deu à morte para garantia da
nossa vida. Convertido por este amor PAULO APÓSTOLO, Patrono do nosso MCC, escrevendo
aos filipenses, disse: “Para mim, viver é Cristo e morrer é lucro”. Aos romanos
ele registrou que a SALVAÇÃO estava na justa medida da FÉ em Cristo
Ressuscitado, glorificado por Deus Criador de todas as coisas, visíveis e
invisíveis. Façamos o mesmo. A PAZ SEJA COM TODOS!
Aloysio Campos Filho
Coordenador
do GED Salvador
Aí estão os aniversariantes, desta
vez, em lista tripla, é claro; afinal estamos regressando de um recesso de três
meses e não poderíamos deixar de parabenizar os irmãos e irmãs desse período
que nos afastou um pouco do convívio, do contato semanal. Retomamos as
atividades do MCC, já em plena quaresma, período de esmola, jejum e oração.
Vamos todos dizer alto e em bom tom como num refrão:
Tem piedade, Senhor, do teu povo!
Parabéns, Felicidades são os votos do:
MCC de Salvador - BA
Janeiro:
Dia 05 – Dora – MARIA AUXILIADORA
THOMÉ, dia 10 – MARIA CÉLIA BITTENCOURT e DILMA PITANGA BORGES, dia
11 – FREI FERNANDES, IVETE PASSOS VIEIRA, dia 14 – MARIA LYGIA
FIALHO e ANGÉLICA ARAÚJO REIS, dia 15 – FERNANDO JANSEN MELO BASTOS, dia
16 – Coronel ALOYSIO CAMPOS FILHO e MARIA CREUSA COSTA – MARIA CREUSA,
dia 17 – VALDO LUIZ DOS SANTOS – CRISPIM, dia 22 – MILTON SANTOS
PEREIRA, dia 23 – SILVIA BASTOS, dia 24 – MARIA DA PAZ BARROS, dia
25 – JOSEMEIRE CAROLINA DANTAS, dia 28 – MARIA LUIZA MENDONÇA, dia
31 – MARIA TEIXEIRA.
Fevereiro:
Dia 1º - AIDIL PRADO, dia 02 – MARIA
CELESTE GALVÃO OLIVEIRA e MARIA MIRTÔ RIBEIRO, dia 03 – AMIRACY FERREIRA
DO ROSÁRIO – MIRA, dia 06 –
STELITA OLIVEIRA DOS SANTOS e AVANI ARAUJO DOS SANTOS, dia 08 – MANOEL
RIBAS ARAÚJO, CENIRA LUZ PATO e MARGARIDA CELESTE SÁ NASCIMENTO, dia 09
– PATY - PATRÍCIA GAMA DE ALMEIDA e PATRICIA
SILVA DE SOUZA, dia 11 – PADRE ARNALDO dia 13 – MARIA LUCIA
STERN, dia 14 - MABEL VELOSO e LIGIA VELLOSO BERNARDES - dia 15 – JOSELITA SAMPAIO, dia 17
– MARIA JOSÉ VIEIRA e MILA ARAÚJO, dia 18 – CARLEINDA DE SOUZA GALVÃO e
OLGA PEREIRA BAQUEIRO, dia 20 – Frei GILTON SANTOS DE OLIVEIRA, dia
23 – JOSÉ BATALHA FILHO, dia 27 – LENE
– TERESINHA ARLENE SANTOS.
Março:
Dia 1º - ANA CARLA OLIVEIRA DE ARAÚJO, dia 02
– LEDA LUSTOSA N. ANDRADE, dia 05 – TEREZA LIBÓRIO, dia 06 –
JAQUELINE CERQUEIRA VELOSO, dia 08 – TELMAMOREIRA DE OLIVEIRA, dia 09
– THEO – GENISELMA DE OLIVEIRA GAMA COSTA, dia
11 – SOLANGE CHASTINET e SONIA SAMPAIO, dia 14 – GABRIELA FIALHO
DUARTE, LYZIA BASTOS e THILDA MUHANA PAIM, dia 18 – JOSÉ TORRES DE
CERQUEIRA e ROSENIR PEREIRA, dia 19 – NADJA CALMON NAVARRO MORENO, MARIA
JOSÉ KRUSCHEWSKY DA SILVA, MARIA JOSÉ PEDREIRA e JOSÉ DA HORA, dia 22 –
MARLI BESSA e CIBELE PONDÉ, dia 24 – CRISTINA BUESCH, dia 25 – LAILA
SAMANTA SOUZA THOMÉ, dia 26 – MARILU –
MARIA DE LOURDES FERNANDES, dia 28 – SILVIA MARIA COSTA SÁ e ROBERTO
PESSOA, dia 30 – MATEUS FIALHO SOUZA MAIA.
Comunicação
Fraternidade e Tráfico Humano
É para a liberdade que Cristo nos libertou
O tema e o lema da Campanha da Fraternidade 2014 são frutos
de uma proposta dos Grupos de Trabalho Escravo, junto à CNBB e entidades
ligadas à Pastoral da Mobilidade Humana.
A situação do tráfico
humano, do trabalho forçado e da exploração sexual no Brasil e no mundo é
alarmante, fazendo cerca de dois milhões e quinhentas mil vítimas por ano,
incluindo homens, mulheres e crianças, principalmente, pessoas vulneráveis e
carentes, psicologicamente, e de recursos.
A Igreja Católica no
Brasil, quando convida o povo à conversão, oração e reflexão, desenvolve, com
bastante empenho, a Campanha da Fraternidade para estimular mais a
solidariedade entre as pessoas de qualquer raça ou credo. Há mais de cem anos
foi extinta a escravidão no Brasil, mas, milhões de pessoas continuam sendo
tratadas como mercadorias passíveis de serem vendidas, compradas e exploradas.
As vítimas do tráfico
humano são retiradas de seu ambiente e passam a ter sua mobilidade reduzida
sendo usadas para a exploração sexual ou o trabalho forçado.
O Brasil, infelizmente, é
também importador de mão de obra, muitas vezes em situação irregular,
principalmente, da Bolívia, do Peru, do Haiti, do Paraguai e da Colômbia.
Mercadorias que alimentam
cada vez mais a sede de maiores lucros, com apelos ao consumismo, vêm da
exploração escrava da mão de obra que pressiona a redução de gastos do
trabalho, com a “flexibilização” das leis trabalhistas, fazendo com que o
produto final chegue ao mercado por um preço cada vez menor, gerando maior
consumo desses produtos.
Precisamos estar atentos
para dar prioridade à compra de produtos de lugares e de regiões que não
utilizam mão de obra barata, e aí estão incluídos todos os produtos que têm
origem em marcas famosas, mas que nós sabemos e conhecemos como sendo os “piratas”. Não
podemos combater o mal, colaborando e usufruindo dessas “vantagens”.
Tudo o que vai contra a vida
também vai contra o projeto de Deus, realidade onde “justiça e paz” se
abraçarão (Sl 85,11), pois o Senhor é Deus que liberta e salva os oprimidos,
liberta das algemas da opressão e leva ao cumprimento pleno o plano salvífico
de Deus (Lc 4, 14-21).
A pessoa humana criada por
Deus vista como fruto querido e amado da criação divina, deixa de ser sujeito
capaz de liberdade e passa a ser tratado como um produto que se vende, troca,
transporta e explora, privando a pessoa da sua dignidade. O reconhecimento da
filiação divina possibilita que por Jesus Cristo, faz com que todos sejam
dignos de ter sua vida respeitada.
É preciso nos reconhecermos como cristãos construtores de um mundo novo,
onde o Evangelho encontre acolhida nas estruturas sociais e nos corações
humanos.
Pesquisa Google Comunicação
PE. Leo Pessini, Camiliano
Vivemos em uma época marcada pela tirania
do imediatismo ou da urgência, sob a pressão do imperativo de resultados
imediatos. Estamos encharcados em uma ideologia que nos manipula, impondo a
ideia economicista de tempo. Não é à toa que ouvimos com frequência que “tempo é dinheiro”.
Isso provoca o apagamento acelerado das
referências à ideia do projeto coletivo, do viver comunitariamente. Já não
conseguimos nos projetar em uma perspectiva a longo prazo. Dessa forma, a
urgência desorganiza a estrutura do tempo e retira a legitimidade de
acreditarmos e lutarmos por dias melhores em um mundo melhor.
O tempo
parece, momentaneamente, abolido. Não seria isso que está levando as pessoas a
uma corrida frenética, sem saber onde estão indo e muito menos por que, e,
consequentemente, a afirmar: “não
tenho tempo”.
“O
tempo é um tesouro em nossa vida”! Urgentemente, necessitamos redescobrir seu valor e investir em termos de
tempo para: ouvir o outro,
olhar em seus olhos, perceber os sentimentos do seu coração, conversar com
Deus, ficar em silêncio, enfim, descobir que somos e para Quem (Deus) somos!
Comunicação
Mensageiro do Coração de
Jesus mar/2014
PE José Gilberto BERALDO
“Como colaboradores de Cristo, nós vos
exortamos a não receberdes em vão a graça de Deus, pois Ele diz: “No momento favorável, eu te ouvi e no dia da salvação, eu
te socorri”. É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação” (2Cor
6, 1-2).
Queridos irmãos e irmãs de peregrinação nos passos de Jesus:
Normalmente nossas Cartas, encabeçadas por alguma
citação bíblica pertinente, apresentam reflexões sobre o tempo litúrgico ou
sobre alguma celebração especial. Entretanto, como já foi dito na Carta
anterior, devido à suma importância da Exortação Apostólica Evangelii
Gaudium (EG), do papa Francisco, vamos dar continuidade à sua análise,
ainda que sucinta, uma vez que, de maneira geral, as paróquias, as comunidades
e movimentos eclesiais costumam ocupar-se daquelas oportunas reflexões e
aplicá-las às suas realidades pastorais. Por exemplo, a partir da Quarta-feira
de Cinzas, no dia 5 deste mês, inicia-se o Tempo Quaresmal que nos dará a
oportunidade de acompanhar o itinerário da Paixão de Jesus até a segunda-feira
da quinta semana da quaresma, no dia 7 de abril. No mesmo período, a tradição
pastoral da Igreja no Brasil propõe a Campanha da Fraternidade a ser vivida
intensamente por todo o Povo de Deus. Neste ano a CF apresenta o Tema “Fraternidade e Tráfico humano” e
o Lema “É para a liberdade que
Cristo nos libertou” (Gl. 5,1). Somos todos convidados a participar
ativamente dessa providencial iniciativa da nossa Igreja no Brasil.
Continuemos,
então, a considerar a introdução da EG. Tendo ressaltado, num primeiro momento,
a alegria como seu tema central, o Papa passa para outros dois momentos, a
saber: “A doce e reconfortante alegria de evangelizar” – do qual vamos tratar
hoje – e “A nova evangelização para a transmissão da fé”, sobre a qual
refletiremos na próxima Carta.
1.“A doce e reconfortante alegria de
evangelizar” (n° 9-13). Abordada a dimensão de uma alegria sempre
renovada e comunicante, nos parágrafos seguintes a Exortação estende a mesma
alegria ao processo da evangelização. Ou seja, a alegria faz-se dinâmica,
comunicativa, transformadora segundo os critérios e valores do Reino de Deus.
Vejamos:
a) Reconhecer e buscar o bem do outro. A EG parte de um ditado
conhecidíssimo e que está na prática cotidiana de qualquer ser humano,
sobretudo dos que são mais sensíveis: “O bem tende sempre a comunicar-se. Toda a
experiência autêntica de verdade e de beleza procura, por si mesma, a sua
expansão; e qualquer pessoa que viva uma libertação profunda adquire maior
sensibilidade face às necessidades dos outros. E, uma vez comunicado, o bem
radica-se e desenvolve-se. Por isso, quem deseja viver com dignidade e em
plenitude, não tem outro caminho senão reconhecer o outro e buscar o seu bem.
Assim, não nos deveriam surpreender frases de São Paulo como estas: «O amor de
Cristo nos absorve completamente» (2 Cor 5, 14); «Ai de mim, se eu não
evangelizar!» (1 Cor 9, 16) (EG 9.)”
b) O verdadeiro dinamismo da realização pessoal que leva à alegria que pode
expressar-se, também, na sua fisionomia: “Quando a Igreja faz apelo ao compromisso evangelizador, não faz mais do
que indicar aos cristãos o verdadeiro dinamismo da realização pessoal. Aqui
descobrimos outra profunda lei da realidade: A vida se alcança e amadurece à
medida que é entregue para dar vida aos outros. Isto é, definitivamente, a
missão. Consequentemente, um
evangelizador não deveria ter constantemente uma cara de funeral. Recuperemos
e aumentemos o fervor de espírito, a suave e reconfortante alegria de
evangelizar, mesmo quando for preciso semear com lágrimas! (...) E que o mundo
do nosso tempo, que procura ora na angústia ora com esperança, possa receber a
Boa Nova dos lábios, não de evangelizadores tristes e descoroçoados,
impacientes ou ansiosos, mas sim de ministros do Evangelho cuja vida irradie
fervor, pois foram quem recebeu primeiro em si a alegria de Cristo”(EG 10).
Pergunta para reflexão pessoal
e/ou em comunidade: Ao ser convocado ou,
melhor, convidado, para ser um instrumento do anúncio da Boa Notícia, você
atende por obrigação? Ou porque não se encontra outro?
Ou porque você não
quer faltar à palavra dada? Ou porque você acha que é o único “dono” daquela
verdade? Meu irmão, minha irmã, se assim for, você irá sempre com “uma cara de funeral”!
c) Os parágrafos 11 a 13 têm uma chamada tão instigante quanto motivadora:
“uma eterna novidade”. Se a “novidade” é importante para toda e qualquer
atividade humana, é de vital importância ao tratar-se do anúncio da Palavra de
Deus, pois tal “novidade” procede do mistério do coração eterno de Deus
manifestado através de Jesus. Assim se exprime a EG: “Um anúncio renovado proporciona aos
crentes, mesmo tíbios ou não praticantes, uma nova alegria na fé e uma
fecundidade evangelizadora. Na realidade, o seu centro e a sua essência são
sempre os mesmos: o Deus que manifestou o seu amor imenso em Cristo morto e
ressuscitado. Ele torna os seus fiéis sempre novos; ainda que sejam idosos,
“renovam-se suas forças, têm asas como a águia, correm sem se cansar, marcham
sem desfalecer”(Is 40, 31). Cristo é a “Boa Nova de valor eterno”
(Ap 14, 6), sendo “o mesmo ontem, hoje e pelos séculos” (Heb 13, 8),
mas a sua riqueza e a sua beleza são inesgotáveis. Ele é sempre jovem, e fonte
de constante novidade. A Igreja não cessa de se maravilhar com a “profundidade
de riqueza, de sabedoria e de ciência de Deus” (Rm 11, 33) (EG 11).
Para ainda mais
reforçar a necessidade de se descobrir continuamente essa “novidade” é que, com
muita frequência – sobretudo, os participantes do Movimento de Cursilhos, antes
de cada ato ou reunião – invocamos aquela renovação que vem do Espírito Santo:
“Vinde, Espírito Santo, ... Enviai, Senhor o vosso Espírito e renovareis a face
da terra...”. Fundamental é cultivar uma mentalidade de renovação, sempre
aberta ao “novo” que as circunstâncias e momentos da história apresentam como
desafios ao nosso labor missionário. Se perdermos de vista o essencial – no
caso dos Movimentos eclesiais, o seu carisma original – então corremos o risco
de nos perder no acidental: tempo, método, expressões, etc. Ouçamos novamente a
EG: “Com a sua novidade, Ele (Cristo) pode sempre renovar a nossa vida e a
nossa comunidade, e a proposta cristã, ainda que atravesse períodos obscuros e
fraquezas eclesiais, nunca envelhece. Jesus Cristo pode romper também os esquemas enfadonhos em que pretendemos
aprisioná-Lo, e surpreende-nos com a sua constante criatividade divina. Sempre
que procuramos voltar à fonte e recuperar o frescor original do Evangelho,
despontam novas estradas, métodos criativos, outras formas de expressão, sinais
mais eloquentes, palavras cheias de renovado significado para o mundo atual. Na
realidade, toda a ação evangelizadora autêntica é sempre “nova” (EG 1)”.
O Papa lembra, ainda,
duas importantes dimensões dessa “eterna novidade”: a primeira é que “Jesus é o
primeiro e o maior evangelizador”. Portanto, não podemos considerar a missão
evangelizadora como “uma heroica tarefa pessoal”. Pois, “esta convicção
permite-nos manter a alegria no meio de uma tarefa tão exigente e desafiadora
que ocupa inteiramente a nossa vida” (EG 12). Ao mesmo tempo, enquanto buscamos
estar abertos a uma “eterna novidade”, “também não deveremos entender a novidade desta missão como um
desenraizamento, como um esquecimento da história viva que nos acolhe e impele
para diante. A memória é uma dimensão da nossa fé, que, por analogia com a
memória de Israel, poderíamos chamar “deuteronômica”. Jesus deixa-nos a
Eucaristia como memória quotidiana da Igreja, que nos introduz cada vez mais na
Páscoa (cf. Lc 22, 19). A alegria evangelizadora refulge sempre sobre
o horizonte da memória agradecida: é uma graça que precisamos pedir... O crente
é, fundamentalmente, “uma pessoa que faz memória” (EG12-13).
Pergunta
para reflexão pessoal e/ou em comunidade: Como anda a sua abertura ao “novo” ou, melhor, à “eterna novidade”?
Você, meu irmão, minha irmã, contenta-se em passar sua vida de evangelizador
apegado a tradições que não mais fazem sentido para o homem e a mulher de hoje?
Basta-lhes ficar insistindo no velho e surrado refrão: “no meu tempo é que era
bom”? Nesse sentido, que novidade trazem para você e seu grupo, palavras,
gestos e atitudes do nosso tão querido Papa Francisco e desta sua Exortação
Apostólica?
Fica meu abraço carinhoso e fraterno, servo e irmão no Senhor Jesus, o
“primeiro e maior evangelizador”,
PE. José Gilberto BERALDO
Equipe Sacerdotal do Grupo Executivo
Nacional – MCC Brasil
Não nos deixeis cair em tentação!
Após receber o dom do perdão e voltar ao Pai querido, respiramos um ar de
profunda alegria. Tudo indica que a oração do Pai-Nosso poderia ser concluída
com um feliz “Amém”. Não é assim que
acontece; Restam, ainda, duas petições. E que petições!
Há uma admirável
pedagogia até na ordem com que as petições se sucedem. É justamente agora, na
serenidade e na paz da reconciliação, que estamos mais bem preparados para
discernir a voz de Deus e não nos deixarmos enganar pelas mentiras do tentador.
A Bíblia e os
mestres da vida espiritual expressam de diferentes maneiras a experiência de luta
espiritual que todos sentimos. Paulo fala da lei da carne e do espírito (Gl 5,
17), Santo Agostinho, das duas cidades em combate. Pedro alerta para a
necessidade de vigiar (1Pd 5, 8), ele que tinha confiado demais nas suas próprias
forças e caído na tentação de negar o Mestre. Santo Inácio de Loyola fala em
duas bandeiras que têm projetos irreconciliáveis, a de Cristo e a de Satanás.
O que é tentação? Uma coisa é “não
ter tentação” e outra é “não entrar ou cair nela”. Este último é o sentido da nossa
petição. Jesus é também aqui o nosso grande Mestre, pois ele mesmo foi tentado
no deserto e em sua vida. As três tentações que recolhem os evangelhos (Mt 4,
1-11) são uma espécie de resumo das que Israel e a Igreja sentem no decorrer
dos tempos.
Transformar as
pedras em pães é preferir os próprios planos e interesses sem levar em
consideração o projeto de Deus. A multiplicação dos pães aponta para o milagre
que Deus deseja que queiramos repartir o que temos. Deus “reina” quando a partilha fraterna acontece!
Atirar-se do
pináculo do templo é a tentação do prestígio, sem assumir a responsabilidade de
nossa parte na construção do Reino.
A idolatria em
troca do poder sobre todos os reinos da terra é tentar propagar o Reino de Deus
na base do dinheiro, do prestígio e do poder, quando o projeto de Jesus é dar a
própria vida pelos outros!
Nenhum de nós está
imunizado contra essas tentações. Somos tentados pela ambição, pelo poder e
pelo domínio sobre o outro. Tentamos galgar algum “pedestal”, tanto na vida
familiar como na escolar, na vida profissional, no esporte, na vida social e
até na eclesial. Quem não tem
alguma experiência de pedestais grupais ou comunitários?
Maria conheceu
bem o Deus do Reino que “precipitou os poderosos dos tronos e exaltou os
humildes”. (Lc 1, 52).
“Na
serenidade do perdão conhecemos os enganos do tentador”.
Mensageiro do Coração de Jesus mar/2014
Comunicação
A partir desse mês de
março, no último sábado dia 29, às 17h00, vamos celebrar a missa dos
aniversariantes do mês. Queremos fazer um convite a todos os cursilhistas
aniversariantes desse mês de março, para que prestigiem com as suas presenças, esta
celebração que estará sendo realizada, mensalmente, homenageando os nossos irmãos e
irmãs cursilhistas. Convide também os parentes e amigos para que juntos
possamos participar dessa alegria. Todos os sábados continuaremos com a celebração
da missa dos cursilhistas aqui na Igreja do Bom Jesus dos Aflitos às17h00,
sendo que sempre no
último sábado do mês será a missa dos aniversariantes do mês. Neste mês são os irmãos e irmãs abaixo:
Dia 1º - ANA CARLA OLIVEIRA DE ARAÚJO, dia 02 –
LEDA LUSTOSA N. ANDRADE, dia 05 – TEREZA LIBÓRIO, dia 06 –
JAQUELINE CERQUEIRA VELOSO, dia 08 – TELMA MOREIRA DE OLIVEIRA, dia
09 – THEO – GENISELMA DE OLIVEIRA GAMA COSTA, dia 11 – SOLANGE
CHASTINET e SONIA SAMPAIO, dia 14 – GABRIELA FIALHO DUARTE, LYZIA BASTOS
e THILDA MUHANA PAIM, dia 18 – JOSÉ TORRES DE CERQUEIRA e ROSENIR
PEREIRA, dia 19 – NADJA CALMON NAVARRO MORENO, MARIA JOSÉ KRUSCHEWSKY DA
SILVA, MARIA JOSÉ PEDREIRA e JOSÉ DA HORA, dia 22 – MARLI BESSA e CIBELE
PONDÉ, dia 24 – CRISTINA BUESCH, dia 25 – LAILA SAMANTA SOUZA
THOMÉ, dia 26 – MARILU – MARIA DE LOURDES FERNANDES, dia 28 –
SILVIA MARIA COSTA SÁ e ROBERTO PESSOA, dia 30 – MATEUS FIALHO SOUZA
MAIA.
Haverá Assembleia
Regional no período de 21 a 23 desse mês a ser realizada em
Estância-SE. Também Assembleia Diocesana no dia 3 de maio aqui na
Igreja do Bom Jesus dos Aflitos às 07h30; e o 20º
Cursilho tem a sua realização programada para os dias
1º, 2 e 3 de agosto, no Centro de Treinamento de Líderes em Itapuã (CTL).
Oportunamente, serão dadas mais
informações complementares.