quinta-feira, 7 de maio de 2015

DECOLORES MAIO/2015, o Jornal do Movimento de Cursilhos de Cristandade da Arquidiocese de Salvador Bahia

Decolores
Jornal Informativo do
Movimento de Cursilhos de Cristandade
Arquidiocese de São Salvador - Bahia
Editorial
maio 2015
Caríssimos Cursilhistas – Familia DECOLORES,

                 Esta é mais uma oportunidade em que nos lembramos de que somos, verdadeiramente, uma família, com toda a sua natureza e características definidas. O Pai, a Mãe e o Filho, ou os filhos.
                 Ainda vivemos o sentimento da Sagrada Paixão e Morte do Nosso Senhor Jesus Cristo, o que, sem dúvida alguma, jamais nos desvencilhamos, não apenas pelo exercício de uma vida em liberdade, garantida pelo mesmo Cristo, que veio ao mundo para a salvação de toda a humanidade (Jo. 12, 47 “E, se alguém ouvir as minhas palavras, e não as guardar, eu não o julgo; pois eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo”), mas, principalmente, pela celebração diuturna da SANTA EUCARISTIA, em que renovamos o maior ato de amor provado por alguém.      
                 Assim nunca se esvai do todos nós a sensação da grande vitória sobre todos os males do mundo, sobre o pecado, sobre o maligno, pelo corpo e pelo sangue de Jesus Cristo. A cruz é, de fato, a nossa loucura, porque, sendo significativo sinal deste amor imensurável, também expressa para nós, seguidores de Cristo, discípulos Seus, feitos missionários do Seu evangelho pelos quatro cantos da terra, o Poder de Deus sobre todas as coisas. São Paulo, nosso Patrono não deixou de lembrar a cada um de nós. Em sua carta aos Coríntios ele explicita: ICo1, 18 “Porque a palavra da cruz é deveras loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus”.
                  Nós, DECOLORES, temos nosso galardão divino da vida eterna com Cristo Ressuscitado, prometido por ele mesmo, Jesus, que é o próprio Deus (e Deus é fiel), pois nos fez Seus Filhos naquele momento extremo de dor, na Cruz, instantes antes de entregar o Seu espírito ao Seu Pai, que, mais do que nunca, a partir daquele momento, é o nosso PAI, constituindo-nos irmãos, membros da GRANDE FAMILIA DE DEUS O PAI e de MARIA a MÃE DE JESUS e, por consequência, a nossa MÃE.
                  Tomemos nossa cruz e sigamos em nossa caminhada. Abracemos a missão e honremos a ALEGRIA DO EVANGELHO, hoje sublime legado do Santo Padre o Papa Francisco, no desejo esplendoroso de que a nossa igreja recorde e proceda conforme Cristo recomendou, soprando o Espírito Santo sobre todos os seus discípulos, agora feitos Apóstolos, (Jo 20, 22). E havendo dito isso, soprou sobre eles, e disse-lhes: “Recebei o Espírito Santo para poderem fazer discípulos de todas as nações”.
                   Também sentimos o sopro suave do Espírito Santo sobre nós; Cristo disse que conta conosco. Não será a nossa vez de pregar o evangelho para todas as criaturas?

                                                                                                Aloysio Campos Filho
                                                                                                 Coordenador do GED Salvador



Carta MCC Brasil – Maio 2015
               “Com efeito, quando estávamos entre vós, demos esta regra: ‘Quem não quer trabalhar também não coma’. Ora, temos ouvido falar que, entre vós, há alguns vivendo desordenadamente, sem fazer nada, mas intrometendo-se em tudo. A essas pessoas ordenamos e exortamos no Senhor Jesus Cristo que trabalhem tranquilamente e, assim, comam o seu próprio pão”. (2Ts 3, 10-12).

Caríssimos leitores e leitoras,

          É possível que, ao se deparar com o texto paulino acima algum leitor o ache estranho ou, pelo menos, fora de lugar. Na realidade seu objetivo é motivar uma reflexão sobre uma realidade fundamental da vida humana que é o trabalho. E por quê? Porque, ao celebrar no dia Primeiro de Maio o DIA DO TRABALHO, dele podemos encontrar algumas repercussões durante todo o mês. Sua repercussão encontra eco no dia a dia de cada homem, de cada mulher na luta cotidiana pela própria vida e pela vida dos seus e da própria sociedade.
                  Desejo, pois, partilhar algumas ideias que já externei num artigo recente e que me parecem oportunas nesta ocasião na qual a Igreja propõe como modelo do trabalhador ninguém menos que o pai adotivo de Jesus, São José Operário. Vamos partir de um tema abrangente para os que deixam iluminar suas vidas pela fé. Melhor, para os que querem ver a realidade com os olhos de Deus. De fato, esta atitude convém aos que nEle creem e que com Seu projeto de amor querem modelar suas vidas.
                 Evidentemente, não é possível tratar aqui de todas as implicações sociais do trabalho e de suas consequências, a maioria das quais, de algum modo, experimentadas na própria pele por milhões de trabalhadores pelo mundo e – porque não? – aqui também no Brasil: Injustiças, exploração e escravização de todos os tipos, desemprego cada vez mais acentuado, salários ainda que legais, mais absolutamente injustos e indignos, desrespeito à pessoa gerando revolta e, muitas vezes, até violência, etc.
1. Trabalho e projeto de Deus na Bíblia. Ao entregar a terra às suas primeiras criaturas humanas, o Senhor deu-lhes o poder de submetê-la (Gn 3, 28). É o primeiro indício da lei do trabalho. Entretanto, na raiz do peso do trabalho estão a ingratidão e a desobediência dos nossos primeiros pais. Mas é nessa mesma raiz que vamos encontrar o projeto de Deus para suas criaturas: ”Comerás o pão com o suor do teu rosto, até voltares ao solo do qual foste tirado” (Gn3, 19). Assim, percorrendo o Antigo Testamento deparamo-nos com inúmeros textos referentes ao trabalho humano, ao seu peso, mas, também, à sua dignidade e ao seu valor. A construção do Templo de Javé, em Jerusalém, das Sinagogas, o apascentar as ovelhas nos campos e montanhas, o cultivo da terra para que produza frutos para sustento das comunidades, etc. Tudo enobrece o trabalho do povo eleito e Deus o acompanha e encoraja enviando o tempo favorável para colheitas abundantes e suficientes para todo o povo. 
2. Jesus, operário como seu pai adotivo, São José: “Não é ele o filho do carpinteiro? (Mt 12, 55; Mc 6 3).     A pessoa e o testemunho de vida de Jesus, sobretudo nos seus primeiros trinta anos, santificaram o trabalho de suas mãos. Além do conhecido trabalho diário em Nazaré, supõem alguns historiadores que no tempo de Jesus, devido à construção da Palestina, de uma cidade gigantesca chamada Séphora, recrutava-se mão de obra de todas as partes e que José e Jesus também teriam ali trabalhado por algum tempo. Seria, mais ou menos, como na construção da nossa Brasília, para onde afluíam operários recrutados de todos os cantos do país – os famosos candangos. Jesus e José poderiam ter sido como “candangos” do seu tempo. O fundamental para nós é que, trabalhando arduamente na sua carpintaria ao lado de seu pai adotivo, Jesus santificou o trabalho, dele fazendo não apenas uma obrigação imprescindível para o sustento da família, mas, sobretudo, um precioso meio de santificação e de testemunho de solidariedade.





3. O trabalho nos Documentos do Magistério da Igreja. Além de outros documentos, dois sobressaem pela importância e pelas orientações pastorais neles contidas. O primeiro é a Encíclica RERUM NOVARUM SOBRE A CONDIÇÃO DOS OPERÁRIOS do Papa Leão XIII, de 15 de maio de 1891, na qual o Papa manifesta sua preocupação tanto com as condições dos operários tratados quase como escravos como com as opressoras condições de trabalho a que eram obrigados para sobreviver, saindo de uma cultura agrícola para uma cultura totalmente nova, a da conhecida Revolução Industrial. O segundo Documento tão importante quanto o Primeiro – ou, quem sabe, até mais por sua atualidade - é a Encíclica LABOREM EXERCENS SOBRE O TRABALHO HUMANO NO 90º ANIVERSÁRIO DA RERUM NOVARUM, do Papa São João Paulo II, de 14 de setembro de 1981. Como motivação para a leitura de toda esta importante encíclica, reproduzo sua introdução: “É MEIDIANTE O TRABALHO que o homem deve procurar seu pão quotidiano e contribuir para o progresso contínuo das ciências e da técnica, e sobretudo para a incessante elevação cultural e moral da sociedade, na qual vive em comunidade com os próprios irmãos. E com a palavra trabalho é indicada toda atividade realizada pelo mesmo homem, tanto manual com intelectual, independentemente das suas características e das circunstâncias, quer dizer toda a atividade humana que se pode e deve reconhecer como trabalho, no meio de toda aquela riqueza de atividades para as quais o homem tem capacidade e está predisposto pela própria natureza, em virtude da sua humanidade. Feito à imagem e semelhança do mesmo Deus no universo visível e nele estabelecido para que dominasse a terra, o homem, por isso mesmo, desde o princípio é chamado ao trabalho. O trabalho é uma das características que distinguem o homem do resto das criaturas, cuja atividade, relacionada com a manutenção da própria vida, não se pode chamar trabalho; somente o homem tem capacidade para o trabalho e somente o homem o realiza preenchendo ao mesmo tempo com ele a sua existência sobre a terra. Assim, o trabalho comporta em si uma marca particular do homem e da humanidade, a marca de uma pessoa que opera numa comunidade de pessoas; e uma tal marca determina a qualificação interior do mesmo trabalho e, em certo sentido, constitui a sua própria natureza”. Ambas as encíclicas são orientadoras originais da Doutrina Social da Igreja, sobre a qual e com frequência, tratam alguns importantes documentos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB.
4. Dia 1º de Maio, Dia de São José Operário. Visando a imprimir um sentido mais evangélico e cristão ao Dia do Trabalho e a despertar a consciência da dignidade do trabalhador, a Igreja preocupou-se em dar a esse dia a oportunidade de uma reflexão e de um conteúdo mais elevado, apresentando o modelo de operário na pessoa de São José. Pio XII o declarou patrono dos trabalhadores e o Papa João XXIII declarou São José patrono da Igreja. É assim que, no mesmo dia 1º de Maio a Igreja Católica celebra o Dia de São José Operário. Estas sábias iniciativas lembram que o trabalho não deve ser tratado, apenas, como um necessário e justo meio de sobrevivência ou, ainda, de mera acumulação de bens em detrimento de tantos milhões de empobrecidos ou somente como realização pessoal e profissional, mas, sobretudo, como meio de santificação e como instrumento de construção de uma sociedade mais justa e mais solidária. Oração: São José operário rogai por todos os operários deste nosso Brasil: pelos empregados e pelos milhões de desempregados; pelos injustiçados e pelos empobrecidos pelo salário indigno bem como por suas famílias e dependentes. E iluminai os empresários e empregadores para que se deixem conduzir pelos valores do Evangelho e não pela tentação da exploração da mão de obra de seus irmãos ou pela tentação do lucro fácil à custa do suor e das lágrimas de tantos!
5. Maio, mês mariano. Maria, a serva do Senhor. Maria, a Mãe do Filho de Deus encarnado. Maria, a bendita entre todas as mulheres, a sofredora ao pé da cruz, deixando que, por amor, uma espada lhe atravessasse o coração. Maria, a servidora da santa Família. Maria, a dona de casa perfeita; Lavar, cozinhar, limpar, entregar-se ao serviço do Reino... Maria, exemplo de solidariedade na visita à sua prima Isabel. Maria, Mãe de Deu, Mãe da Igreja, nossa Mãe: Rogai por nós!

Com meu carinhoso abraço irmão e amigo,

                                                                                    PE José Gilberto BERALDO
 Equipe Sacerdotal Grupo Executivo Nacional


Aniversariantes
                    Nossos irmãos e irmãs em Cristo que festejaram aniversário em abril e aos que estão comemorando no mês de maio, nossos desejos de muitas felicidades e realizações em suas vidas. Especialmente neste mês de maio que é o mês dedicado à Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, é preciso reservarmos mais tempo de dedicação à Nossa Senhora, a criatura humana escolhida por Deus como caminho para a salvação da humanidade, fazendo reflexões e meditando sobre a participação de Maria em nossas vidas. Ela está sempre a nos recomendar:

Fazei tudo o que ele vos disser”.

Votos do GED Salvador
Abril:
Dia 1º - Solon, Emilia Navarro de Britto e Marta Simone Andrade Gomes Alves,  dia 02Frei Mário Sérgio, dia 05 – Alessandra Barros Thomé, dia 08 – Iraci Reis Araújo e Maria do Carmo C. Ramos CARMINHA, dia 10 - Frei Jorge, dia 11 – Geny Ramos da Silva Araujo e Daniele Fabiana Melo de Araujo, dia 12 – Edith Silva Correia de Araújo e Maria das Dores Nascimento, dia 13 – Joice Souza Nunes, dia 18 – Tânia Maria Ribeiro, dia 20 – Lucilia Libório, dia 24 – José Maurício Venâncio dos Santos, Mary Pessoa, Camila Maria dos Santos Lopes e   Vilma Jesler Franco, dia 25 – Lindalva Dias Guedes e Maria Alda Sales Moutinho, dia 26 – Marly Rangel Lima Zilli, dia 27 – Renilda Santana Lopes, dia 30 - Maria Gilka Fernandez.

Maio:
Dia 1º - Lice Pinheiro Lima, dia 2 – Daniel Yui Lon Fernandes da Cunha Cheng, dia 04 – Gilson Luis de Oliveira Gama, Catharine Silva Santos e Lais Milena Lima, dia 05 - Vera Lucia Koser, dia 06 – Carolina Beltrão, dia 07 – Maria Arlinda Moscoso, dia 08 - Thisa Negreiros Silva, dia 10 – Milena Carla Barros Cerqueira,  dia 12 – Mariana Cajueiro Vieira e Diva Mendes, dia 13 – Roselete Fátima Marques dos Santos – ROSE, dia 14 – Eliana Magalhães de Macedo,  dia 15 – Sandra Regina dos Santos Borges e May, dia 16Frei Erivan Araujo de Souza, Bruna Valério dos Santos e Thais Nogueira de Oliveira, dia 19 – Tábata Elise Ferreira Cordeiro, dia 20 – Maria Jeane dos Santos e Sonia Maria Albernaz Alves – SONIA, dia 22 – Ana Cristina Alves de Jesus, dia 23 – Orlando Figueira Sales e Maria Auxiliadora Lepikson BILA, dia 24 – Janice Santana Cruz, dia 26 – Veridianne Silva Santos ANNE e Nina Almeida Lyra, dia 28 Janine Cardoso Soub, dia 30 – Andréa Maria dos Santos.
                   Lembramos a todos a celebração da missa no último sábado do mês, dia 30, que é especialmente dedicada aos aniversariantes do mês, portanto, é uma homenagem para todos vocês.
Venham, participem, prestigiem!


Maio, mês de Maria, mês das Mães e mês das noivas
                       Maio, Mês de Maria, é convite para olhar o céu em homenagem à Mãe de Deus. Daí a certeza da proteção divina para nossos passos nesta difícil ascensão a que somos convidados. Este é um mês especial! Mês das Mães. As Mães que Deus escolheu para nos gerar, criar, educar, proteger e amar. Não foi por mero acaso. É o Mês de Maria, a Mãe de Jesus. Maria, através de seu semblante deixa transparecer a divindade de seu Filho muito amado, Jesus. Ela é a Mãe do Puro Amor.
                          Maria é promessa e esperança, é ternura e solidariedade, é bondade e amor. É o veículo direto que nos comunica com seu Filho. É nossa intercessora. A ela, confiamos nossas fraquezas, nossos sofrimentos, nossas limitações. Maria é nosso HELP! O colo de Maria é maternal. Nele encontramos abrigo e consolo. Ela nos conforta nos acalenta. A presença da Virgem Maria em nossas vidas é real. Maria nos guia a cada momento. É mãe cuidadosa e amorosa com seus filhos. Assim, também, devemos ser com nossos filhos, semelhantes à Maria. Devemos ser fiéis à Mãe de Deus, oferecendo nossas orações, aflições, angústias e tendo-a em lugar especial e respeitoso em nossas vidas.
                          Não se sabe se foi de manhã ou se foi à noite, que na pequena cidade de Nazaré, um anjo apareceu para uma Virgem, a mais bonita e pura jovem de Nazaré, para dizer-lhe que Deus a escolhera para ser a mãe do Salvador. Ela assustou-se por não ser ainda casada e por isto não podia ser – pensava ela – a mãe do nascituro Salvador. Seu nome era Maria, seu noivo José. Naquele dia o Verbo eterno, por quem tudo fora criado, escondeu-se na clausura virginal daquela jovem, vestiu-se da carne humana e veio salvar a humanidade.  
                       E o SIM de Maria?  É o SIM do verdadeiro e Santo amor. O SIM da Virgem Maria a coloca em plena disponibilidade ao Criador. Sem pensar nas consequências, faz a sua entrega, entrega total de prova de amor. Maria é o maior exemplo de fé, de certeza, fidelidade ao Pai. Renuncia sua própria vida de jovem comum e assume o principal papel na História Universal, o de Mãe de Deus.
                      Não podemos esquecer-nos de registrar que também o Mês de Maio é o Mês das Noivas. Casar-se neste mês é prestar uma homenagem a Virgem Maria, que é modelo para todas as mães, e o primeiro passa para realizar o sonho de todas as novas de ser mãe.
                      Se as mães merecem ter um dia no ano para serem, carinhosamente, homenageadas, a Mãe de Deus, que nos foi dada também por Mãe na tarde dolorosa do Calvário, bem merece ser lembrada e homenageada o mês inteiro neste maio:

“MÊS DE MARIA”!