Decolores
Jornal
Informativo do
Movimento de
Cursilhos de Cristandade
Arquidiocese
de São Salvador - Bahia
Editorial
maio 2015
Caríssimos Cursilhistas – Familia DECOLORES,
Esta é mais uma oportunidade
em que nos lembramos de que somos, verdadeiramente, uma família, com toda a sua
natureza e características definidas. O Pai, a Mãe e o Filho, ou os filhos.
Ainda vivemos o sentimento da
Sagrada Paixão e Morte do Nosso Senhor Jesus Cristo, o que, sem dúvida alguma,
jamais nos desvencilhamos, não apenas pelo exercício de uma vida em liberdade,
garantida pelo mesmo Cristo, que veio ao mundo para a salvação de toda a
humanidade (Jo. 12, 47 “E, se alguém ouvir as minhas palavras, e não as guardar, eu não o julgo;
pois eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo”), mas,
principalmente, pela celebração diuturna da SANTA
EUCARISTIA, em que renovamos o maior ato de amor provado por
alguém.
Assim nunca se esvai do todos nós a sensação da grande vitória sobre
todos os males do mundo, sobre o pecado, sobre o maligno, pelo corpo e pelo
sangue de Jesus Cristo. A cruz é, de fato, a nossa loucura, porque, sendo
significativo sinal deste amor imensurável, também expressa para nós,
seguidores de Cristo, discípulos Seus, feitos missionários do Seu evangelho
pelos quatro cantos da terra, o Poder de Deus sobre todas as coisas. São Paulo,
nosso Patrono não deixou de lembrar a cada um de nós. Em sua carta aos
Coríntios ele explicita: ICo1, 18 “Porque
a palavra da cruz é deveras loucura
para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus”.
Nós, DECOLORES, temos nosso
galardão divino da vida eterna com Cristo Ressuscitado, prometido por ele
mesmo, Jesus, que é o próprio Deus (e Deus é fiel), pois nos fez Seus Filhos
naquele momento extremo de dor, na Cruz, instantes antes de entregar o Seu
espírito ao Seu Pai, que, mais do que nunca, a partir daquele momento, é o
nosso PAI, constituindo-nos irmãos, membros da GRANDE
FAMILIA DE DEUS O PAI e de MARIA a MÃE DE JESUS e, por consequência, a
nossa MÃE.
Tomemos nossa cruz e sigamos em nossa caminhada. Abracemos a missão e
honremos a ALEGRIA DO EVANGELHO, hoje sublime
legado do Santo Padre o Papa Francisco, no desejo esplendoroso de que a nossa
igreja recorde e proceda conforme Cristo recomendou, soprando o Espírito Santo
sobre todos os seus discípulos, agora feitos Apóstolos, (Jo 20, 22). E havendo dito isso, soprou
sobre eles, e disse-lhes: “Recebei o
Espírito Santo para poderem fazer discípulos de todas as nações”.
Também sentimos o sopro suave do Espírito Santo sobre nós; Cristo disse
que conta conosco. Não será a
nossa vez de pregar o evangelho para todas as criaturas?
Aloysio Campos Filho
Coordenador do GED Salvador
Carta MCC Brasil – Maio 2015
“Com efeito, quando estávamos
entre vós, demos esta regra: ‘Quem não quer trabalhar também não coma’. Ora,
temos ouvido falar que, entre vós, há alguns vivendo desordenadamente, sem
fazer nada, mas intrometendo-se em tudo. A essas pessoas ordenamos e exortamos
no Senhor Jesus Cristo que trabalhem tranquilamente e, assim, comam o seu
próprio pão”. (2Ts 3, 10-12).
Caríssimos leitores e leitoras,
É possível que, ao
se deparar com o texto paulino acima algum leitor o ache estranho ou, pelo menos, fora de
lugar. Na realidade seu objetivo é motivar uma reflexão sobre uma realidade
fundamental da vida humana que é o trabalho. E por quê? Porque, ao celebrar no
dia Primeiro de Maio o DIA DO TRABALHO, dele podemos encontrar algumas
repercussões durante todo o mês. Sua repercussão encontra eco no dia a dia de
cada homem, de cada mulher na luta cotidiana pela própria vida e pela vida dos
seus e da própria sociedade.
Desejo, pois, partilhar algumas ideias que
já externei num artigo recente e que me parecem oportunas nesta ocasião na qual
a Igreja propõe como modelo do trabalhador ninguém menos que o pai adotivo de
Jesus, São José
Operário. Vamos partir de um tema abrangente para os que deixam
iluminar suas vidas pela fé. Melhor, para os que querem ver a realidade com os
olhos de Deus. De fato, esta atitude convém aos que nEle creem e que com Seu
projeto de amor querem modelar suas vidas.
Evidentemente, não é possível tratar aqui de
todas as implicações sociais do trabalho e de suas consequências, a maioria das
quais, de algum modo, experimentadas na própria pele por milhões de
trabalhadores pelo mundo e – porque não? – aqui também no Brasil: Injustiças,
exploração e escravização de todos os tipos, desemprego cada vez mais
acentuado, salários ainda que legais, mais absolutamente injustos e indignos,
desrespeito à pessoa gerando revolta e, muitas vezes, até violência, etc.
1. Trabalho
e projeto de Deus na Bíblia. Ao
entregar a terra às suas primeiras criaturas humanas, o Senhor deu-lhes o poder
de submetê-la (Gn 3, 28). É o primeiro indício da lei do trabalho. Entretanto,
na raiz do peso do trabalho estão a ingratidão e a desobediência dos nossos
primeiros pais. Mas é nessa mesma raiz que vamos encontrar o projeto de Deus
para suas criaturas: ”Comerás o pão com o suor do teu rosto, até voltares ao
solo do qual foste tirado” (Gn3, 19). Assim, percorrendo o Antigo Testamento
deparamo-nos com inúmeros textos referentes ao trabalho humano, ao seu peso,
mas, também, à sua dignidade e ao seu valor. A construção do Templo de Javé, em
Jerusalém, das Sinagogas, o apascentar as ovelhas nos campos e montanhas, o
cultivo da terra para que produza frutos para sustento das comunidades, etc.
Tudo enobrece o trabalho do povo eleito e Deus o acompanha e encoraja enviando
o tempo favorável para colheitas abundantes e suficientes para todo o
povo.
2. Jesus,
operário como seu pai adotivo, São José: “Não é ele o filho do
carpinteiro? (Mt 12, 55; Mc 6 3). A
pessoa e o testemunho de vida de Jesus, sobretudo nos seus primeiros trinta
anos, santificaram o trabalho de suas mãos. Além do conhecido trabalho diário
em Nazaré, supõem alguns historiadores que no tempo de Jesus, devido à
construção da Palestina, de uma cidade gigantesca chamada Séphora, recrutava-se
mão de obra de todas as partes e que José e Jesus também teriam ali trabalhado
por algum tempo. Seria, mais ou menos, como na construção da nossa Brasília,
para onde afluíam operários recrutados de todos os cantos do país – os famosos
candangos. Jesus e José poderiam ter sido como “candangos” do seu tempo. O
fundamental para nós é que, trabalhando arduamente na sua carpintaria ao lado
de seu pai adotivo, Jesus santificou o trabalho, dele fazendo não apenas uma
obrigação imprescindível para o sustento da família, mas, sobretudo, um
precioso meio de santificação e de testemunho de solidariedade.
3. O
trabalho nos Documentos do Magistério da Igreja. Além de outros
documentos, dois sobressaem pela importância e pelas orientações pastorais
neles contidas. O primeiro é a Encíclica RERUM NOVARUM SOBRE A CONDIÇÃO DOS
OPERÁRIOS do Papa Leão XIII, de 15 de maio de 1891, na qual o Papa manifesta
sua preocupação tanto com as condições dos operários tratados quase como
escravos como com as opressoras condições de trabalho a que eram obrigados para
sobreviver, saindo de uma cultura agrícola para uma cultura totalmente nova, a
da conhecida Revolução Industrial. O segundo Documento tão importante quanto o
Primeiro – ou, quem sabe, até mais por sua atualidade - é a Encíclica LABOREM
EXERCENS SOBRE O TRABALHO HUMANO NO 90º ANIVERSÁRIO DA RERUM NOVARUM, do Papa
São João Paulo II, de 14 de setembro de 1981. Como motivação para a leitura de
toda esta importante encíclica, reproduzo sua introdução: “É MEIDIANTE O
TRABALHO que o homem deve procurar seu pão quotidiano e contribuir para o
progresso contínuo das ciências e da técnica, e sobretudo para a incessante
elevação cultural e moral da sociedade, na qual vive em comunidade com os
próprios irmãos. E com a palavra trabalho é indicada toda atividade realizada
pelo mesmo homem, tanto manual com intelectual, independentemente das suas
características e das circunstâncias, quer dizer toda a atividade humana que se
pode e deve reconhecer como trabalho, no meio de toda aquela riqueza de
atividades para as quais o homem tem capacidade e está predisposto pela própria
natureza, em virtude da sua humanidade. Feito à imagem e semelhança do mesmo
Deus no universo visível e nele estabelecido para que dominasse a terra, o
homem, por isso mesmo, desde o princípio é chamado ao trabalho. O trabalho é
uma das características que distinguem o homem do resto das criaturas, cuja
atividade, relacionada com a manutenção da própria vida, não se pode chamar
trabalho; somente o homem tem capacidade para o trabalho e somente o homem o
realiza preenchendo ao mesmo tempo com ele a sua existência sobre a terra.
Assim, o trabalho comporta em si uma marca particular do homem e da humanidade,
a marca de uma pessoa que opera numa comunidade de pessoas; e uma tal marca
determina a qualificação interior do mesmo trabalho e, em certo sentido,
constitui a sua própria natureza”. Ambas as encíclicas são orientadoras
originais da Doutrina Social da Igreja, sobre a qual e com frequência, tratam
alguns importantes documentos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil –
CNBB.
4. Dia 1º de Maio, Dia
de São José Operário. Visando a imprimir um sentido mais evangélico e cristão ao Dia do
Trabalho e a despertar a consciência da dignidade do trabalhador, a Igreja
preocupou-se em dar a esse dia a oportunidade de uma reflexão e de um conteúdo
mais elevado, apresentando o modelo de operário na pessoa de São José. Pio XII
o declarou patrono dos trabalhadores e o Papa João XXIII declarou São José
patrono da Igreja. É assim que, no mesmo dia 1º de Maio a Igreja Católica
celebra o Dia de São José Operário. Estas sábias iniciativas lembram que o
trabalho não deve ser tratado, apenas, como um necessário e justo meio de
sobrevivência ou, ainda, de mera acumulação de bens em detrimento de tantos
milhões de empobrecidos ou somente como realização pessoal e profissional, mas,
sobretudo, como meio de santificação e como instrumento de construção de uma
sociedade mais justa e mais solidária. Oração: São José operário rogai por
todos os operários deste nosso Brasil: pelos empregados e pelos milhões de
desempregados; pelos injustiçados e pelos empobrecidos pelo salário indigno bem
como por suas famílias e dependentes. E iluminai os empresários e empregadores
para que se deixem conduzir pelos valores do Evangelho e não pela tentação da
exploração da mão de obra de seus irmãos ou pela tentação do lucro fácil à
custa do suor e das lágrimas de tantos!
5. Maio, mês mariano. Maria, a serva do Senhor. Maria, a
Mãe do Filho de Deus encarnado. Maria, a bendita entre todas as mulheres, a
sofredora ao pé da cruz, deixando que, por amor, uma espada lhe atravessasse o
coração. Maria, a servidora da santa Família. Maria, a dona de casa perfeita;
Lavar, cozinhar, limpar, entregar-se ao serviço do Reino... Maria, exemplo de
solidariedade na visita à sua prima Isabel. Maria, Mãe de Deu, Mãe da Igreja,
nossa Mãe: Rogai por nós!
Com meu carinhoso abraço irmão e
amigo,
PE José Gilberto BERALDO
Equipe Sacerdotal Grupo Executivo Nacional
Nossos
irmãos e irmãs em Cristo que festejaram aniversário em abril e aos que estão
comemorando no mês de maio, nossos desejos de muitas felicidades e realizações
em suas vidas. Especialmente neste mês de maio que é o mês dedicado à Maria,
Mãe de Deus e nossa Mãe, é preciso reservarmos mais tempo de dedicação à Nossa
Senhora, a criatura humana escolhida por Deus como caminho para a salvação da
humanidade, fazendo reflexões e meditando sobre a participação de Maria em
nossas vidas. Ela está sempre a nos recomendar:
“Fazei tudo o que ele vos disser”.
Votos do GED Salvador
Abril:
Dia 1º - Solon, Emilia Navarro de Britto e Marta Simone
Andrade Gomes Alves, dia 02 – Frei Mário Sérgio, dia 05 – Alessandra Barros
Thomé, dia 08 – Iraci Reis Araújo e Maria do Carmo C. Ramos CARMINHA, dia
10 - Frei Jorge, dia 11 – Geny Ramos da Silva Araujo e Daniele
Fabiana Melo de Araujo, dia 12 – Edith Silva Correia de Araújo e Maria
das Dores Nascimento, dia 13 – Joice Souza Nunes, dia 18 – Tânia
Maria Ribeiro, dia 20 – Lucilia Libório, dia 24 – José Maurício
Venâncio dos Santos, Mary Pessoa, Camila Maria dos Santos Lopes e Vilma Jesler Franco, dia 25 –
Lindalva Dias Guedes e Maria Alda Sales Moutinho, dia 26 – Marly Rangel
Lima Zilli, dia 27 – Renilda Santana Lopes, dia 30 - Maria Gilka
Fernandez.
Maio:
Dia 1º - Lice Pinheiro Lima, dia 2 – Daniel Yui Lon Fernandes da
Cunha Cheng, dia 04 – Gilson Luis de Oliveira Gama, Catharine Silva
Santos e Lais Milena Lima, dia 05 - Vera Lucia Koser, dia 06 –
Carolina Beltrão, dia 07 – Maria Arlinda Moscoso, dia 08 - Thisa
Negreiros Silva, dia 10 – Milena Carla Barros Cerqueira, dia 12 – Mariana Cajueiro Vieira e
Diva Mendes, dia 13 – Roselete Fátima Marques dos Santos – ROSE, dia 14 – Eliana Magalhães de Macedo, dia 15 – Sandra Regina dos Santos
Borges e May, dia 16 – Frei Erivan Araujo
de Souza, Bruna Valério dos Santos e Thais Nogueira de Oliveira, dia 19
– Tábata Elise Ferreira Cordeiro, dia 20 – Maria Jeane dos Santos e
Sonia Maria Albernaz Alves – SONIA, dia 22
– Ana Cristina Alves de Jesus, dia 23 – Orlando Figueira Sales e Maria
Auxiliadora Lepikson BILA, dia 24 –
Janice Santana Cruz, dia 26 – Veridianne Silva Santos ANNE e Nina
Almeida Lyra, dia 28 – Janine Cardoso Soub, dia 30 – Andréa Maria dos
Santos.
Lembramos a todos a celebração da missa no último sábado do mês, dia 30,
que é especialmente dedicada aos aniversariantes do mês, portanto, é uma
homenagem para todos vocês.
Venham,
participem, prestigiem!
Maio, mês de Maria, mês das Mães e mês das noivas
Maio,
Mês de Maria, é convite para olhar o céu em homenagem à Mãe de Deus. Daí a
certeza da proteção divina para nossos passos nesta difícil ascensão a que
somos convidados. Este é um mês especial! Mês das Mães. As Mães que Deus escolheu para
nos gerar, criar, educar, proteger e amar. Não foi por mero acaso. É o Mês de
Maria, a Mãe de Jesus. Maria, através de seu semblante deixa transparecer a
divindade de seu Filho muito amado, Jesus. Ela é a Mãe do Puro Amor.
Maria
é promessa e esperança, é ternura e solidariedade, é bondade e amor. É o
veículo direto que nos comunica com seu Filho. É nossa intercessora. A ela,
confiamos nossas fraquezas, nossos sofrimentos, nossas limitações. Maria é nosso HELP! O colo de Maria é maternal. Nele
encontramos abrigo e consolo. Ela nos conforta nos acalenta. A presença da
Virgem Maria em nossas vidas é real. Maria nos guia a cada momento. É mãe
cuidadosa e amorosa com seus filhos. Assim, também, devemos ser com nossos
filhos, semelhantes à Maria. Devemos ser fiéis à Mãe de Deus, oferecendo nossas
orações, aflições, angústias e tendo-a em lugar especial e respeitoso em nossas
vidas.
Não
se sabe se foi de manhã ou se foi à noite, que na pequena cidade de Nazaré, um
anjo apareceu para uma Virgem, a mais bonita e pura jovem de Nazaré, para
dizer-lhe que Deus a escolhera para ser a mãe do Salvador. Ela assustou-se por
não ser ainda casada e por isto não podia ser – pensava ela – a mãe do
nascituro Salvador. Seu nome era Maria, seu noivo José. Naquele dia o Verbo eterno,
por quem tudo fora criado, escondeu-se na clausura virginal daquela jovem,
vestiu-se da carne humana e veio salvar a humanidade.
E o SIM de Maria? É o SIM
do verdadeiro e Santo amor. O SIM da Virgem Maria a coloca em
plena disponibilidade ao Criador. Sem pensar nas consequências, faz a sua
entrega, entrega total de prova de amor. Maria é o maior exemplo de fé, de
certeza, fidelidade ao Pai. Renuncia sua própria vida de jovem comum e assume o
principal papel na História Universal, o de Mãe de Deus.
Não
podemos esquecer-nos de registrar que também o Mês de Maio é o Mês das
Noivas. Casar-se neste mês é prestar uma homenagem a Virgem Maria, que é modelo
para todas as mães, e o primeiro passa para realizar o sonho de todas as novas
de ser mãe.
Se as
mães merecem ter um dia no ano para serem, carinhosamente, homenageadas, a Mãe
de Deus, que nos foi dada também por Mãe na tarde dolorosa do Calvário, bem
merece ser lembrada e homenageada o mês inteiro neste maio:
“MÊS DE MARIA”!