sexta-feira, 6 de novembro de 2015

DECOLORES NOVEMBRO/2015, o Jornal do Movimento de Cursilhos de Cristandade da Arquidiocese de Salvador Bahia

decolores

Jornal Informativo

Movimento de Cursilhos de Cristandade

Arquidiocese de São Salvador – BA


Editorial
Novembro/2015
A minha, a NOSSA IGREJA
Estamos fartos de saber que a NOSSA IGREJA teve início com o MESTRE DE NAZARÉ, sendo o marco inicial quando ELE próprio tomando Pedro pelo braço, chamou-o de Pedra e disse construir sobre aquela PEDRA a SUA, hoje nossa, IGREJA. Ressuscitado, Jesus cumprindo o prometido, envio o Espírito de Deus sobre todos os discípulos, reunidos no cenáculo, liderados por Maria; a partir de então transformados em APÓSTOLOS, enviados para a missão de levar o Evangelho para todos os cantos da terra. No começo houve perseguições com prisões e mortes daqueles que se convertiam e dos Apóstolos no cumprimento da sagrada tarefa. Mas a igreja atravessou todos os tempos, sofrendo dores, lamentos, perseguições, até que prevaleceu o poder de Deus e o reino anunciado definitivamente se implantou. A comunhão dos homens e mulheres em todo o mundo dever-se-ia acontecer pela ação do Espírito Santo, na doação total do AMOR que assegura a PAZ deixada por Jesus Cristo. O ano litúrgico da Igreja é assim dividido:
  1. Ciclo da Páscoa
  2. Ciclo santoral
Estamos às vésperas do Tempo do Advento. Terminando o tempo comum. O Advento antecede o Natal do Menino Jesus. Renovam-se as esperanças que nunca se esgotam no verdadeiro cristão. No Tempo do Advento a essência é a preparação do Povo de Deus que revive a expectativa do nascimento de Jesus na Gruta de Belém, marco divisou dos destinos da humanidade. O Deus Salvador, o Libertador, não veio cheio de pompas, com tropas de soldados em Guarda de Honra, com Exercito Destruidor, mas chegou humildemente e cresceu sob a bandeira do AMOR INCONDICIONAL que perdoa pecados e não estabelece distinção entre ricos e pobres, negros e brancos, raças e pátrias, todos são FILHOS DE DEUS, o PAI RICO EM MISERICÕRDIA E BONDADE.

Preparemo-nos com alegria no coração. Assim melhor receberemos o Menino Santo que crescerá conosco em estatura e sabedoria para o bem do Povo de Deus, assegurando-nos a ressurreição no nosso último dia.
Aloysio Campos Filho
Coordenador do GED Salvador

Aniversariantes

Aos aniversariantes do mês de novembro nossos votos de felicidades e parabéns a todos, que Deus os abençoe e proteja guiando-os pelo caminho da santidade.


GED e Cursilhistas de Salvador

Novembro:
Dia 01 – Paulo Henrique Santos Chagas (PH), Tereza Matos Rebouças e Maria Luiza Mendonça, dia 03 – Elvira Pereira de Athayde, dia 04CLAUDINHA – Ana Claudia dos Santos Matias, dia 05 – Eleonora Pacheco de Miranda e Gilberto Bonfim, Mateus Passos Soares Cardoso, dia 06LAPA – José Gomes Pedreira Lapa, dia 07 – Paulo Câmara, dia 08 – Marluce Bandeira da Silva, dia 09 – Maria Aparecida Araújo de Souza CIDA, dia 10 – Walter Bispo dos Santos e Márcio Araújo Passos Galvão, dia 11 – Marilene Sá, dia 15 – Neide Passos e Isabel Santos Ribeiro BELINHA, dia 17 – Andréia Conceição e Ridalva Mendes da Silva – RIDA. dia 19 – Gabriela Gordilho, dia 20 – Joseane Pinheiro Correia de Araújo, dia 22 – Terezinha Carvalho da Silva, dia 23 – Moema S. Ribeiro, dia 26 – Letícia Alves de Sousa, dia 28 - Maria Beatriz da Silva, dia 30 – Maria Letícia Alves Rego Coelho.


Notícias decolores


A Escola Vivencial está funcionando em novo horário, em busca de atender melhor a todos os participantes interessados, às Terças-feiras.


As aulas no novo horário são das 19h00 às 20h00


As reuniões do GED às terças-feiras passaram para o novo horário:


Estão sendo realizadas das 20h00 às 21h00





A urgência da conversão pastoral

Toda conversão supõe um processo de transformação permanente e integral, o que implica o abandono de um caminho e a escolha de outro. Isso supõe mudança de estruturas e métodos, mas, principalmente, mudança de mentalidade dos agentes de pastorais, dos membros de associações de fiéis e dos movimentos eclesiais. A expressão “conversão pastoral” nos remete a uma renovada conversão a Jesus Cristo, fazendo uma conversão pessoal e comunitária. Há muitos batizados que ainda não fizeram um encontro pessoal com Jesus Cristo, capaz de mudar a sua vida. Outros trabalham e participam de movimentos, mas parece que perderam o sentido do discipulado e esqueceram a força missionária que o seguimento de Jesus implica.

A mudança não é apenas prática, pois ela requer uma nova mentalidade capaz de redescobrir as entranhas da misericórdia e sem a misericórdia, poucas possibilidades temos hoje de nos inserir em um mundo de “feridos”, que têm necessidade de compreensão, de perdão e de amor.

A conversão pessoal e a pastoral andam juntas e se fundem na experiência de Deus realizada por pessoas e comunidades. Ela começa por nós mesmos, mas sem o testemunho de uma Igreja convertida, vãs seriam nossas palavras e atitudes como discípulos missionários.

É preciso formar o Corpo Místico de Cristo, no qual todos se integram como membros que vivem na unidade. Há comunidades que existem apenas como a junção de muitos interesses individuais que se reúnem para atender às demandas pessoais de religiosidade e esse não é o conceito cristão de comunidade.

Atitudes de medo em relação à mudança reforçam as tendências de fechamentos em métodos antigos e posturas de defesa diante da nova cultura, de sentimentos de impotência diante de grandes dificuldades, especialmente, nas grandes cidades.

O Papa Francisco nos exorta: Que nos mova o medo de nos encerrarmos nas estruturas que nos dão uma falsa proteção, nas normas que nos transformam em juízes implacáveis, nos hábitos em que nos sentimos tranquilos, enquanto lá fora há uma multidão faminta e Jesus repete-nos sem cessar: ‘Vós mesmos dai-lhes de comer’ (Mc 6, 37)”.

A Igreja se faz na ação concreta do mundo como sinal e instrumento do Reino de Deus. Para essa missão é que ela existe com suas tradições, celebrações e estruturas e assim ela se renova à medida que se encarna nas diversas realidades, buscando ser fermento e luz, dialogando com as diferenças que caracterizam os diferentes grupos humanos. A pastoral entendida como missão nasce do próprio Evangelho.
Converter-se significa optar por uma nova direção e, a partir dessa, refazer os objetivos e as estratégias de ação, e, em muitos casos, o próprio modo de ser. O cristão é aquele que renasce em Jesus Cristo, tornando-se um homem novo. A pastoral é a razão de ser da Igreja, e não o contrário. É por causa da missão pastoral que a Igreja existe.

O povo de Deus é Santo e Pecador, é luta entre o homem velho e o homem novo, pode perder o dom original e se desviar do caminho; é quando uma comunidade eclesial deixa de ser eclesial e se torna uma associação qualquer, ainda que em nome de princípios e práticas religiosas. É nesse sentido que, desde as suas origens, a comunidade cristã entende que é possível fazer o caminho de volta, reconciliar-se com o dom original, refazer-se como indivíduo e como comunidade a partir do dom original oferecido por Jesus Cristo.


Novembro mês de todos os santos

Os Cristãos, de qualquer estado ou ordem são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos somos chamados à santidade: Sede perfeitos, como o Pai Celeste é perfeito.

Para alcançar esta perfeição empreguem os fiéis as forças recebidas segundo a medida que Cristo as dá, a fim de que, obedecendo em tudo à vontade do Pai, se consagrem com toda alma à gloria do Senhor e ao serviço do próximo.

Assim crescerá em frutos abundantes à santidade do Povo de Deus, como patentemente se manifesta na história da Igreja, com a vida de tantos Santos.

Sigamos vocacionados à Santidade, segundo a vontade do Pai.