sexta-feira, 6 de março de 2015

DECOLORES MARÇO/2015, o Jornal do Movimento de Cursilhos de Cristandade da Arquidiocese de Salvador Bahia


DECOLORES

Jornal Informativo do
Movimento de Cursilhos de Cristandade
Arquidiocese de São Salvador – Bahia
Editorial
Março 2015
Amados e amadas de Deus, DECOLORES de todos os rincões,
                Demos glória a nosso Pai Criador do Céu e da Terra; cantemos louvores ao AMOR que está em cada um de nós por Seu Filho Jesus Cristo; animemo-nos porque a Comunhão com o Espírito Santo é real em nossos ambientes e nos impulsiona nesta caminhada, iluminados pela LUZ DO MUNDO, a seguir as Suas pegadas, Ele que é o CAMINHO, a VERDADE e a VIDA. Recomeçamos a jornada neste ano de 2015 com a esperança renovada pelas palavras do Santo Padre, o Papa Francisco, que nos torna muito mais fortes a cada raiar do sol; muito mais comprometidos com a missão de  EVANGELIZAR OS AMBIENTES, mister do nosso Movimento de Cursilhos de Cristandade, enriquecidos pela ALEGRIA DO EVANGELHO, sempre convictos de que Jesus está, de fato, no meio de nós. Neste sentimento de conversão somos Pedro e André, Tiago e João, pescadores profissionais, primeiros a serem chamados pelo Galileu, para seguí-Lo, sob a promessa de fazê-los pescadores de homens... Seguiram-No sem vacilar. Foi isto que nos fez, também, sem vacilar, seguir o Mestre de Nazaré, quando nos disse: “EU CONTO CONTIGO”. Não hesitamos, e ao Seu olhar, dissemos: “E EU COM A SUA GRAÇA.Por isso aqui estamos.
                      Vamos servir como Ele espera de nós. Vamos servir como o Papa Francisco nos exemplifica com gestos humildes, no seu dia a dia, desde o Vaticano. Abracemos contentes , Igreja que somos, o que a CNBB nos propõe como lábaro para ostentação durante todo este novo ano litúrgico: Tema: FRATERNIDADE: Igreja e Sociedade. Com o lema: EU VIM PARA SERVIR. No Reino dos Céus Jesus esclarece para os discípulos, o maior será aquele que mais servir. Então sejamos súditos gigantes no Reino de Deus. Sirvamos com dedicação, carinho, fraternidade, solidariedade, AMOR. Está escrito: DEUS É AMOR!  Basta! Não nos preocupemos com nada mais, pois o trabalhador tem direito ao seu alimento (Mt 10, 10). Se assim agirmos cumpriremos a nossa missão e colaboraremos para o que deseja a Confederação Nacional dos Bispos Brasileiros – CNBB que assim definiu como OBJETIVO GERAL DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2015:
                        “Aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para edificação do Reino de Deus”.  LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!
                                                                                                                              Aloysio Campos Filho
Coordenador do GED Salvador

ANIVERSARIANTES
                 
Vamos celebrar os aniversariantes dos meses de Janeiro, Fevereiro e Março, dando as boas-vindas de retorno ao nosso MCC, desejando a todos que sejam renovados na fé e produzam muitos frutos neste ano de 2015 que estamos reiniciando juntos, com muita esperança.
Parabéns, Felicidades.
Votos do GED - Salvador

Janeiro:
Dia 05 – Dora – MARIA AUXILIADORA THOMÉ e MICHELE ALVES SILVA, dia 06 – ÁTILA NUNES LOPES, dia 10 – MARIA CÉLIA BITTENCOURT, DILMA PITANGA BORGES e ELIANA SOUZA DE ASSIS, dia 11 – FREI FERNANDES, IVETE PASSOS VIEIRA e FERNANDES PEREIRA DE ANDRADE,  dia 14 – MARIA LYGIA FIALHO e ANGÉLICA ARAÚJO REIS, dia 15 – FERNANDO JANSEN MELO BASTOS, dia 16 – Coronel ALOYSIO CAMPOS FILHO e MARIA CREUSA COSTA – MARIA CREUSA, dia 17 – VALDO LUIZ DOS SANTOS – CRISPIM, dia 19 – EMIDIO REIS DE SANTANA CRUZ NETO, dia 21 – CLÉLIA MARIA S. SILVA, dia 22 – MILTON SANTOS PEREIRA, dia 23 – SILVIA BASTOS, dia 24 – MARIA DA PAZ BARROS, dia 25 – JOSEMEIRE CAROLINA DANTAS, dia 28 – MARIA LUIZA MENDONÇA e GERSON ARAUJO DOS SANTOS, dia 29 – THIARA CHARLENE DE  ABREU LARANJEIRA e NEUZA PAULA ALMEIDA,  dia 30 – ANA RIBEIRO MARQUES DA CRUZ,  dia 31 – MARIA TEIXEIRA.
Fevereiro:
Dia 1º - AIDIL PRADO, dia 02 – ALLAN FELIPE DE OLIVEIRA SANTANA, MARIA CELESTE GALVÃO OLIVEIRA, YANE SANTANA CRUZ, MARIA MIRTÔ RIBEIRO e JANCLEIDE TEIXEIRA GÓES, dia 03 – CAROLINE DA SILVA MORAIS ALVES e AMIRACY FERREIRA DO ROSÁRIO – MIRA, dia 4 – HILIANA SOUTO MENDES, dia 06 – STELITA OLIVEIRA DOS SANTOS e AVANI ARAUJO DOS SANTOS, dia 08 – MANOEL RIBAS ARAÚJO, CENIRA LUZ PATO e MARGARIDA CELESTE SÁ NASCIMENTO, dia 09PATY - PATRÍCIA GAMA DE ALMEIDA e PATRICIA SILVA DE SOUZA, dia 11 – PADRE ARNALDO e PADRE HAROLDO COELHO PEREIRA, dia 13 – MARIA LUCIA STERN, dia 14 - MABEL VELOSO e LIGIA VELLOSO BERNARDES -  dia 15 – JOSELITA SAMPAIO, dia 17 – MARIA JOSÉ VIEIRA e MILA ARAÚJO, dia 18 – CARLEINDA DE SOUZA GALVÃO e OLGA PEREIRA BAQUEIRO, dia 20 – Frei GILTON SANTOS DE OLIVEIRA, dia 23 – JOSÉ BATALHA FILHO, dia 27LENE – TERESINHA ARLENE SANTOS.
Março:
Dia 1º - ANA CARLA OLIVEIRA DE ARAÚJO e LEIDEJANE SANTANA CRUZ, dia 02 – LEDA LUSTOSA N. ANDRADE, dia 05 – TEREZA LIBÓRIO, dia 06 – JAQUELINE CERQUEIRA VELOSO, dia 08 – TELMA MOREIRA DE OLIVEIRA, dia 09THEO – GENISELMA DE OLIVEIRA GAMA COSTA, dia 11 – SOLANGE CHASTINET e SONIA SAMPAIO, dia 14 – GABRIELA FIALHO DUARTE, LYZIA BASTOS e THILDA MUHANA PAIM, dia 16 – HELIANE BRANDÃO DA SILVA FARIA, dia 18 – JOSÉ TORRES DE CERQUEIRA, UBIRAJARA GABRIEL P.DA SILVA e ROSENIR OLIVEIRA PEREIRA, dia 19 – NADJA CALMON NAVARRO MORENO, MARIA JOSÉ KRUSCHEWSKY DA SILVA, MARIA JOSÉ PEDREIRA e JOSÉ DA HORA, dia 22 – MARLI BESSA e CIBELE PONDÉ, dia 24 – CRISTINA BUESCH, dia 25 – LAILA SAMANTA SOUZA THOMÉ, dia 26MARILU – MARIA DE LOURDES FERNANDES,dia 28 – SILVIA MARIA COSTA SÁ e ROBERTO PESSOA, dia 30 – MATEUS FIALHO SOUZA MAIA e SUSANA ROSÁRIO SOUZA.      

O sentido da vida: Uma busca eterna
            Qual é o sentido da vida?  Esta é uma das perguntas mais frequentemente feitas por toda a humanidade desde o início dos tempos. Somos pessoas com capacidade de fazer escolhas sobre a vida. Parece difícil responder e ela é diferente para cada pessoa, dependendo das suas circunstâncias.
                   A resposta é a principal busca pela verdade e propósito da nossa vida, razão pela qual nascemos, acordamos todos os dias e existimos.
O sentido da vida: A verdade
                   Tantas pessoas têm lutado para encontrar a finalidade de sua vida ao longo da história, enquanto que a resposta para o sentido da vida é, relativamente, simples e igual para todos:
Amar a Deus.
 Buscando um relacionamento com Ele através do Seu Filho Jesus Cristo.
Esta é a verdade simples e exata sobre o sentido da vida. Existem muitas outras ideias, definições, teorias e religiões que diferem quanto ao sentido da vida, mas se não incluem a definição acima como a verdade principal, acabam-se comprovando que são imprecisas e decepcionantes para quem aceita. Conhecer a verdade é uma resposta clara e fácil, mas aceitar e adotar a verdade em nossa vida é o maior desafio que Deus quer nos ajudar a cumprir. O guia para nos ajudar a entender como fazer isso é a Bíblia Sagrada que contém exemplos concretos e regras práticas para vivermos conforme o plano que Deus tem para a nossa vida.
Como Alcançar
                     Deus nos criou para um propósito. Antes que possamos cumprir esse propósito, é preciso estabelecer uma relação com Deus. Primeiro, em oração a Deus, admitamos que vivemos longe dEle, e convidemos de volta à nossa vida como o líder. Vamos prometer, de coração, que estamos arrependidos, queremos abandonar os velhos caminhos pecaminosos, peçamos perdão e aceitemos Jesus Cristo, Seu Filho, como nosso líder e Salvador pessoal. Vamos usar nossos talentos para o propósito de Deus em nossa vida. Deus nos ama muito e é a escolha de cada um em aceitar ou rejeitar esse amor.
Como cumprir a nossa missão
                       O desafio para o sentido da vida é ser fiel ao chamado de Deus e dedicar-se ao cumprimento do propósito para o qual Ele nos criou ao realizar sua missão de vida. A Bíblia Sagrada aborda essas questões, claramente, para nos dar respostas sobre como conduzir a nossa vida em qualquer circunstância, dos pobres aos ricos, da saúde à doença, do forte ao fraco, do espiritual ao pecador. Todos nós temos circunstâncias limitantes, mas Deus nos chama e nos ajuda a entender como fazer as escolhas certas ao longo da nossa vida. Deus um dia vai nos perguntar o que fizemos com os nossos talentos? Vamos viver, portanto, uma vida significativa, observando o que Deus quer para nós.
Comunicação  
Quarta-feira de Cinzas e Quaresma
                Quarta-feira de Cinzas representa o primeiro dia da Quaresma no calendário gregoriano, podendo também ser designada por Dia das Cinzas e é uma data com especial significado para a comunidade cristã. A data é um símbolo do dever da conversão e da mudança de vida, para recordar a passageira fragilidade da vida humana, sujeita à morte.

                     Coincide com o dia seguinte à terça-feira de Carnaval e é o primeiro dos 40 dias (Quaresma) entre essa terça-feira e a sexta-feira (Santa) anterior ao domingo de Páscoa.

                     A origem do nome é puramente religiosa e neste dia é celebrada a tradicional missa das cinzas. As cinzas utilizadas neste ritual provêm da queima dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior. A essas cinzas mistura-se água benta e o celebrante dessa cerimônia utiliza essas cinzas úmidas para sinalizar uma cruz na fronte de cada fiel, proferindo a frase: Convertei-vos e crede no Evangelho”.

                    Quaresma é a designação do período de quarenta dias que antecedem a principal celebração do cristianismo: a Páscoa, a ressurreição de Jesus Cristo, que é comemorada no domingo e praticada desde o século IV.

                        A Quaresma começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos, anterior ao Domingo de Páscoa.

                        Durante os quarenta dias que precedem a Semana Santa e a Páscoa, os cristãos devem dedicar-se à reflexão, à conversão espiritual e se recolherem em oração e penitência para lembrar os 40 dias passados por Jesus no deserto e os sofrimentos que ele suportou na cruz.

                        A cor roxa utilizada nas vestimentas dos celebrantes simboliza tristeza e dor.

                        O número 40 é bastante frequente na Bíblia para representar períodos de 40 dias ou 40 anos, que antecedem ou marcaram fatos importantes: 40 dias do dilúvio; 40 dias de Moisés no Monte Sinai; 40 dias de Jesus no deserto antes de começar o seu ministério; 40 anos de peregrinação do povo de Israel no deserto, etc.
Comunicação

Carta MCC Brasil – Fevereiro 2015
                 Como colaboradores de Cristo, nós vos exortamos a não receberdes em vão a graça de Deus, pois ele diz: ‘No momento favorável, eu te ouvi e no dia da salvação, eu te socorri’. É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação” (2Cor 6, 1-2).  
Meus caríssimos leitores e leitoras,
                    Início do tempo litúrgico da Quaresma. Ao ler a afirmação do Apóstolo Paulo chamando a atenção dos coríntios para o “momento favorável”, poder-se-ia ficar com a impressão de que esse tempo seria favorável apenas naquele tempo.  Entretanto, a cada início do tempo quaresmal, somos advertidos que o tempo é agora. Um tempo com suas características próprias e singulares. Um tempo de aceleradas transições culturais, sociais, políticas e religiosas. Um tempo de comunicação universal instantânea. Um tempo de violência e de desrespeito para com as pessoas. Um tempo de indiferentismo e relativismo religioso e, até, de agressividade ao que há de mais íntimo e sagrado às pessoas: a fé e a crença no Absoluto, isto é, num Deus único e verdadeiro.  Pois bem: este é o nosso tempo, o tempo do “momento favorável”, o tempo de salvação. Foi assim o tempo dos coríntios. É assim também este nosso tempo. E o tempo penitencial desta Quaresma lembra-nos as suas três práticas tradicionais: o jejum, a esmola e a oração.
a) Jejum. E se atualizássemos nossa penitência quaresmal, jejuando das longas horas desperdiçadas na internet? Ou abstendo-nos de cultivar uma mentalidade conformada com o “olho por olho, dente por dente”? Ou com o “aqui se faz, aqui se paga”? Ou com o “levar vantagem em tudo”? Ou, farisaicamente, aderindo à convicção de que a lei, mesmo sendo injusta, passa por cima da misericórdia?
b) Esmola. Neste nosso “tempo favorável” não mais se trata de enfiar a mão no bolso para atirar uma moeda ao pedinte e, assim, acalmar a consciência, mas assumir, efetivamente, o espírito de caridade, solidarizando-se, como Jesus, com aqueles que mais sofrem e, como Ele, que“por toda a parte, andou fazendo o bem” (cf. At 10, 38b), também, nesta Quaresma, entregarmo-nos à prática efetiva da caridade e do amor fraterno;
c) Oração. É a oração em que, num clima de recolhimento, dialogamos com o Pai, com as suas próprias palavras. Ultimamente, também o magistério eclesiástico vem insistindo na prática da lectio divina ou leitura orante da Bíblia. O Papa Bento XVI em sua Exortação Apostólica Verbum Domini, lembra os cinco passos fundamentais dessa leitura ou oração: 1) começa com a leitura (lectio) do texto: o que diz o texto bíblico em si?; 2) segue-se a meditação (meditatio): o que nos diz o texto bíblico?; 3) chega-se ao momento da oração: o que dizemos ao Senhor em resposta à sua Palavra?; 4) conclui-se com a contemplação (contemplatio) e interrogamo-nos: qual é a conversão da mente, do coração e da vida que o Senhor nos pede? 5) finalmente, a ação (actio): “Há que recordar ainda que a lectio divina não está concluída, em sua dinâmica, enquanto não chegar à ação (actio) que impele a existência do fiel a doar-se aos outros na caridade” (Cf. Verbum Domini 87). Meus queridos irmãos e irmãs: permitam-me lembrar-lhes que de uma comprometida e consciente preparação quaresmal neste “tempo favorável”, vai depender uma santa celebração no “dia da salvação” pascal! Retomemos, agora, nossos modestos comentários sobre a Evangelii Gaudium (EG), logo no início do capítulo III que poderia ser tido como o coração do Documento. Capítulo III – O anúncio do Evangelho. Recolhendo uma densa afirmação do Papa João Paulo II aos Bispos asiáticos, o Papa Francisco nos lembra, nessa introdução ao capítulo III da EG, que “não pode haver verdadeira evangelização sem anúncio claro de Jesus” que define a evangelização como “o jubiloso, paciente e progressivo anúncio da morte Salvífica e da Ressurreição de Jesus Cristo”. Para toda a Igreja isso significa, em outras palavras, que não se pode e nem se deve “enfeitar” o anúncio de pessoa de Jesus com interpretações outras, alheias ao objetivo de sua missão entre nós. Ou, então, com desculpas de “adaptá-lo” à mentalidade moderna, mostrá-lo como se fora um fascinante “superstar” ou um midiático “showman” que anda conquistando fãs e não fiéis seguidores. A primeira parte desse capítulo traça uma espécie de itinerário do anúncio assim delineado:
                  01. Todo o povo de Deus anuncia o Evangelho (111-134). A evangelização é dever da Igreja e do povo peregrino evangelizador. A iniciativa é de Deus através do Espírito como primazia da graça que “deve ser um farol que ilumine constantemente as nossas reflexões sobre a evangelização” (EG 111-112). Prossegue esse parágrafo proposto nos seguintes densíssimos subitens:
                  a) Um povo para todos: a evangelização não é de uma elite, mas missão de todo o povo. Ser Igreja é ser povo de Deus, fermento e lugar de misericórdia gratuita “onde todos possam sentir-se acolhidos, amados, perdoados e animados a viverem segundo a vida boa do Evangelho” (113-114);
                  b) Um povo com muitos rostos: povo tem cultura ligada à natureza no contexto da vida social. Cultura fecundada pelo Espírito Santo e transformada pelo Evangelho. O cristianismo toma o rosto das diversas culturas e dos vários povos. Assim a Igreja assume os valores das diversas culturas e as embeleza.
                  c) Todos somos discípulos missionários: toda pessoa batizada é, naturalmente, sujeito ativo de evangelização. Deve crescer na formação, no aprofundamento e no como evangelizar. As imperfeições não são motivos de desculpas para não evangelizar. Cada cultura é protagonista de sua própria história e evangelização.
                  d) A força evangelizadora da piedade popular. Bento XVI diz que a piedade popular é um “precioso tesouro da Igreja”. Aparecida descreve-a como uma riqueza da ação do Espírito Santo. Na América Latina os bispos a chamam de espiritualidade ou mística popular. A piedade popular é a espiritualidade encarnada na cultura dos simples.
                  e) De pessoa a pessoa. “Hoje que a Igreja deseja viver uma profunda renovação missionária, há uma forma de pregação que nos compete a todos como tarefa diária: é cada um levar o Evangelho às pessoas com quem se encontra, tanto aos mais íntimos como aos desconhecidos. É a pregação informal que se pode realizar durante uma conversa, e é também a que realiza um missionário quando visita um lar. Ser discípulo significa ter a disposição permanente de levar aos outros o amor de Jesus; e isto sucede espontaneamente em qualquer lugar: na rua, na praça, no trabalho, num caminho” (127).
                   f) Carismas a serviço da comunhão evangelizadora. Os dons e carismas do Espírito Santo renovam e edificam a Igreja. O dom ou carisma se torna autêntico quando realizado em comunhão. As diferenças são incômodas, mas são suscitadas pelo Espírito Santo. Nele nossas diferenças são sempre conciliadoras e na unidade. O fechamento leva a impor a uniformidade e isto não ajuda a Igreja. A diversidade não ameaça a unidade, porque o Espírito é o mesmo. Para todos, meu abraço fraterno e as intenções de minha oração, sobretudo na lembrança da Eucaristia diária.
                                                                                                  PE. José Gilberto BERALDO
Equipe Sacerdotal Grupo Executivo Nacional