DECOLORES
Jornal Informativo do
Movimento de Cursilhos de Cristandade
Arquidiocese de São Salvador – Bahia
Editorial
Março 2015
Amados e amadas de Deus,
DECOLORES de todos os rincões,
Demos glória a nosso Pai Criador do Céu e da Terra; cantemos louvores ao
AMOR que está em cada um de nós por Seu Filho Jesus Cristo; animemo-nos porque
a Comunhão com o Espírito Santo é real em nossos ambientes e nos impulsiona
nesta caminhada, iluminados pela LUZ DO MUNDO, a seguir as Suas pegadas, Ele
que é o CAMINHO, a VERDADE e a VIDA. Recomeçamos a jornada neste ano de 2015
com a esperança renovada pelas palavras do Santo Padre, o Papa Francisco, que
nos torna muito mais fortes a cada raiar do sol; muito mais comprometidos com a
missão de EVANGELIZAR OS AMBIENTES,
mister do nosso Movimento de Cursilhos de Cristandade, enriquecidos pela
ALEGRIA DO EVANGELHO, sempre convictos de que Jesus está, de fato, no meio de
nós. Neste sentimento de conversão somos Pedro e André, Tiago e João,
pescadores profissionais, primeiros a serem chamados pelo Galileu, para
seguí-Lo, sob a promessa de fazê-los pescadores de homens... Seguiram-No sem
vacilar. Foi isto que nos fez, também, sem vacilar, seguir o Mestre de Nazaré,
quando nos disse: “EU
CONTO CONTIGO”. Não hesitamos, e ao Seu olhar, dissemos: “E EU COM A SUA GRAÇA.” Por isso aqui estamos.
Vamos servir como Ele
espera de nós. Vamos servir como o Papa Francisco nos exemplifica com gestos
humildes, no seu dia a dia, desde o Vaticano. Abracemos contentes , Igreja que
somos, o que a CNBB nos propõe como lábaro para ostentação durante todo este
novo ano litúrgico: Tema: FRATERNIDADE:
Igreja e Sociedade. Com o
lema: EU VIM PARA SERVIR. No Reino dos Céus Jesus esclarece para os discípulos,
o maior será aquele que mais servir. Então sejamos súditos gigantes no Reino de
Deus. Sirvamos com dedicação, carinho, fraternidade, solidariedade, AMOR. Está
escrito: DEUS É AMOR! Basta! Não nos
preocupemos com nada mais, pois o trabalhador tem direito ao seu alimento (Mt
10, 10). Se assim agirmos cumpriremos a nossa missão e colaboraremos para o que
deseja a Confederação Nacional dos Bispos Brasileiros – CNBB que assim definiu
como OBJETIVO GERAL DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2015:
“Aprofundar, à luz do Evangelho, o
diálogo e a colaboração entre a Igreja e a sociedade, propostos pelo Concílio
Ecumênico Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para edificação do
Reino de Deus”. LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!
Aloysio
Campos Filho
Coordenador
do GED Salvador
ANIVERSARIANTES
Vamos celebrar os aniversariantes dos meses de Janeiro,
Fevereiro e Março, dando as boas-vindas de retorno ao nosso MCC, desejando a
todos que sejam renovados na fé e produzam muitos frutos neste ano de 2015 que
estamos reiniciando juntos, com muita esperança.
Parabéns, Felicidades.
Votos do GED - Salvador
Janeiro:
Dia 05 – Dora – MARIA AUXILIADORA THOMÉ e MICHELE
ALVES SILVA, dia 06 – ÁTILA NUNES LOPES, dia 10 – MARIA CÉLIA
BITTENCOURT, DILMA PITANGA BORGES e ELIANA SOUZA DE ASSIS, dia 11 – FREI
FERNANDES, IVETE PASSOS VIEIRA e FERNANDES PEREIRA DE ANDRADE, dia 14 – MARIA LYGIA FIALHO e ANGÉLICA
ARAÚJO REIS, dia 15 – FERNANDO JANSEN MELO BASTOS, dia 16 –
Coronel ALOYSIO CAMPOS FILHO e MARIA CREUSA COSTA – MARIA
CREUSA, dia 17 – VALDO LUIZ DOS SANTOS – CRISPIM, dia 19 – EMIDIO REIS DE SANTANA CRUZ
NETO, dia 21 – CLÉLIA MARIA S. SILVA, dia 22 – MILTON SANTOS
PEREIRA, dia 23 – SILVIA BASTOS, dia 24 – MARIA DA PAZ BARROS, dia
25 – JOSEMEIRE CAROLINA DANTAS, dia 28 – MARIA LUIZA MENDONÇA e
GERSON ARAUJO DOS SANTOS, dia 29 – THIARA CHARLENE DE ABREU LARANJEIRA e NEUZA PAULA ALMEIDA, dia 30 – ANA RIBEIRO MARQUES DA
CRUZ, dia 31 – MARIA TEIXEIRA.
Fevereiro:
Dia 1º - AIDIL PRADO, dia 02 – ALLAN
FELIPE DE OLIVEIRA SANTANA, MARIA CELESTE GALVÃO OLIVEIRA, YANE SANTANA CRUZ,
MARIA MIRTÔ RIBEIRO e JANCLEIDE TEIXEIRA GÓES, dia 03 – CAROLINE DA
SILVA MORAIS ALVES e AMIRACY FERREIRA DO ROSÁRIO – MIRA,
dia 4 – HILIANA SOUTO MENDES, dia 06 – STELITA OLIVEIRA DOS
SANTOS e AVANI ARAUJO DOS SANTOS, dia 08 – MANOEL RIBAS ARAÚJO, CENIRA
LUZ PATO e MARGARIDA CELESTE SÁ NASCIMENTO, dia 09 – PATY - PATRÍCIA GAMA DE ALMEIDA e PATRICIA SILVA DE
SOUZA, dia 11 – PADRE ARNALDO e PADRE HAROLDO COELHO PEREIRA, dia 13
– MARIA LUCIA STERN, dia 14 - MABEL VELOSO e LIGIA VELLOSO BERNARDES
- dia 15 – JOSELITA SAMPAIO, dia
17 – MARIA JOSÉ VIEIRA e MILA ARAÚJO, dia 18 – CARLEINDA DE SOUZA
GALVÃO e OLGA PEREIRA BAQUEIRO, dia 20 – Frei GILTON SANTOS DE OLIVEIRA,
dia 23 – JOSÉ BATALHA FILHO, dia 27 – LENE
– TERESINHA ARLENE SANTOS.
Março:
Dia 1º - ANA CARLA OLIVEIRA DE ARAÚJO e LEIDEJANE
SANTANA CRUZ, dia 02 – LEDA LUSTOSA N. ANDRADE, dia 05 – TEREZA
LIBÓRIO, dia 06 – JAQUELINE CERQUEIRA VELOSO, dia 08 – TELMA
MOREIRA DE OLIVEIRA, dia 09 – THEO –
GENISELMA DE OLIVEIRA GAMA COSTA, dia 11 – SOLANGE CHASTINET e SONIA
SAMPAIO, dia 14 – GABRIELA FIALHO DUARTE, LYZIA BASTOS e THILDA MUHANA
PAIM, dia 16 – HELIANE BRANDÃO DA SILVA FARIA, dia 18 – JOSÉ
TORRES DE CERQUEIRA, UBIRAJARA GABRIEL P.DA SILVA e ROSENIR OLIVEIRA PEREIRA, dia
19 – NADJA CALMON NAVARRO MORENO, MARIA JOSÉ KRUSCHEWSKY DA SILVA, MARIA
JOSÉ PEDREIRA e JOSÉ DA HORA, dia 22 – MARLI BESSA e CIBELE PONDÉ, dia
24 – CRISTINA BUESCH, dia 25 – LAILA SAMANTA SOUZA THOMÉ, dia 26
– MARILU – MARIA DE LOURDES FERNANDES,dia 28
– SILVIA MARIA COSTA SÁ e ROBERTO PESSOA, dia 30 – MATEUS FIALHO SOUZA
MAIA e SUSANA ROSÁRIO SOUZA.
O sentido da vida: Uma
busca eterna
Qual é o sentido da
vida? Esta é uma das perguntas mais
frequentemente feitas por toda a humanidade desde o início dos tempos. Somos
pessoas com capacidade de fazer escolhas sobre a vida. Parece difícil responder
e ela é diferente para cada pessoa, dependendo das suas circunstâncias.
A resposta é a principal busca pela verdade e
propósito da nossa vida, razão pela qual nascemos, acordamos todos os dias e
existimos.
O sentido da vida: A verdade
Tantas pessoas têm lutado para encontrar a
finalidade de sua vida ao longo da história, enquanto que a resposta para o
sentido da vida é, relativamente, simples e igual para todos:
Amar a
Deus.
Buscando um relacionamento com Ele através do
Seu Filho Jesus
Cristo.
Esta é a verdade simples e exata sobre o sentido da vida. Existem muitas
outras ideias, definições, teorias e religiões que diferem quanto ao sentido da
vida, mas se não incluem a definição acima como a verdade
principal, acabam-se
comprovando que são imprecisas e decepcionantes para quem aceita. Conhecer a
verdade é uma resposta clara e fácil, mas aceitar e adotar a verdade em nossa
vida é o maior desafio que Deus quer nos ajudar a cumprir. O guia para nos
ajudar a entender como fazer isso é a Bíblia
Sagrada que
contém exemplos concretos e regras práticas para vivermos conforme o plano que
Deus tem para a nossa vida.
Como Alcançar
Deus nos criou para um
propósito. Antes que possamos cumprir esse propósito, é preciso estabelecer uma
relação com Deus. Primeiro, em oração a Deus, admitamos que vivemos longe dEle,
e convidemos de volta à nossa vida como o líder.
Vamos prometer, de coração, que estamos arrependidos, queremos abandonar os
velhos caminhos pecaminosos, peçamos perdão e aceitemos Jesus Cristo,
Seu Filho, como nosso
líder e Salvador pessoal. Vamos usar nossos talentos para o
propósito de Deus em nossa vida. Deus nos ama muito e é a escolha de cada um em
aceitar ou rejeitar esse amor.
Como cumprir a nossa missão
O desafio para o sentido
da vida é ser fiel ao chamado de Deus e dedicar-se ao cumprimento do propósito
para o qual Ele nos criou ao realizar sua missão de vida. A
Bíblia Sagrada aborda
essas questões, claramente, para nos dar respostas sobre como conduzir a nossa
vida em qualquer circunstância, dos pobres aos ricos, da saúde à doença, do
forte ao fraco, do espiritual ao pecador. Todos nós temos circunstâncias
limitantes, mas Deus nos chama e nos ajuda a entender como fazer as escolhas
certas ao longo da nossa vida. Deus um dia vai nos perguntar o que fizemos com
os nossos talentos? Vamos viver, portanto, uma vida significativa, observando o
que Deus quer para nós.
Comunicação
Quarta-feira de Cinzas e Quaresma
Quarta-feira de Cinzas representa o primeiro dia da Quaresma no
calendário gregoriano, podendo também ser designada por Dia das Cinzas e é uma data com
especial significado para a comunidade cristã. A data é um símbolo do dever da
conversão e da mudança de vida, para recordar a passageira fragilidade da vida
humana, sujeita à morte.
Coincide com o dia seguinte à terça-feira de Carnaval e é o primeiro dos
40 dias (Quaresma) entre essa terça-feira e a sexta-feira (Santa) anterior ao
domingo de Páscoa.
A origem do nome é puramente
religiosa e neste dia é celebrada a tradicional missa das cinzas. As cinzas
utilizadas neste ritual provêm da queima dos ramos abençoados no Domingo de
Ramos do ano anterior. A essas cinzas mistura-se água benta e o celebrante dessa
cerimônia utiliza essas cinzas úmidas para sinalizar uma cruz na fronte de cada
fiel, proferindo a frase: “Convertei-vos
e crede no Evangelho”.
Quaresma é a designação do período de quarenta dias que antecedem a principal celebração do
cristianismo: a Páscoa,
a ressurreição de Jesus Cristo, que é comemorada no domingo e praticada desde o
século IV.
A Quaresma começa na
Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos, anterior ao Domingo de
Páscoa.
Durante os quarenta
dias que precedem a Semana Santa e a Páscoa, os cristãos devem dedicar-se à
reflexão, à conversão espiritual e se recolherem em oração e penitência para
lembrar os 40 dias passados por Jesus no deserto e os sofrimentos que ele
suportou na cruz.
A cor roxa utilizada
nas vestimentas dos celebrantes simboliza tristeza e dor.
O número 40 é bastante
frequente na Bíblia para representar períodos de 40 dias ou 40 anos, que
antecedem ou marcaram fatos importantes: 40 dias do dilúvio; 40 dias de Moisés
no Monte Sinai; 40 dias de Jesus no deserto antes de começar o seu ministério;
40 anos de peregrinação do povo de Israel no deserto, etc.
Comunicação
Carta MCC Brasil – Fevereiro 2015
“Como colaboradores de Cristo, nós vos
exortamos a não receberdes em vão a graça de Deus, pois
ele diz: ‘No momento favorável, eu te ouvi e no dia da salvação, eu te
socorri’. É
agora o momento favorável, é agora o dia da salvação” (2Cor 6, 1-2).
Meus caríssimos leitores e leitoras,
Início do tempo
litúrgico da Quaresma.
Ao ler a afirmação do Apóstolo Paulo chamando a atenção dos coríntios para o
“momento favorável”, poder-se-ia ficar com a impressão de que esse tempo seria
favorável apenas naquele tempo. Entretanto, a cada início do tempo
quaresmal, somos advertidos que o tempo é agora. Um tempo com suas
características próprias e singulares. Um tempo de aceleradas transições
culturais, sociais, políticas e religiosas. Um tempo de comunicação universal
instantânea. Um tempo de violência e de desrespeito para com as pessoas. Um
tempo de indiferentismo e relativismo religioso e, até, de agressividade ao que
há de mais íntimo e sagrado às pessoas: a fé e a crença no Absoluto, isto é,
num Deus único e verdadeiro. Pois bem:
este é o nosso tempo, o tempo do “momento favorável”, o tempo de salvação. Foi
assim o tempo dos coríntios. É assim também este nosso tempo. E o tempo
penitencial desta Quaresma lembra-nos as suas três práticas tradicionais: o
jejum, a esmola e a oração.
a) Jejum. E se atualizássemos nossa penitência
quaresmal, jejuando das longas horas desperdiçadas na internet? Ou abstendo-nos
de cultivar uma mentalidade conformada com o “olho por olho, dente por dente”?
Ou com o “aqui se faz, aqui se paga”? Ou com o “levar vantagem em tudo”? Ou,
farisaicamente, aderindo à convicção de que a lei, mesmo sendo injusta, passa
por cima da misericórdia?
b) Esmola. Neste nosso “tempo favorável” não mais
se trata de enfiar a mão no bolso para atirar uma moeda ao pedinte e, assim,
acalmar a consciência, mas assumir, efetivamente, o espírito de caridade,
solidarizando-se, como Jesus, com aqueles que mais sofrem e, como Ele, que“por toda a parte, andou fazendo o bem” (cf. At 10, 38b), também, nesta
Quaresma, entregarmo-nos à prática efetiva da caridade e do amor fraterno;
c) Oração. É a oração em que, num clima de
recolhimento, dialogamos com o Pai, com as suas próprias palavras. Ultimamente,
também o magistério eclesiástico vem insistindo na prática da lectio
divina ou leitura orante da Bíblia. O Papa Bento XVI em sua
Exortação Apostólica Verbum Domini, lembra os cinco passos fundamentais dessa
leitura ou oração: 1) começa com a leitura (lectio) do texto: o
que diz o texto bíblico em si?; 2) segue-se a meditação (meditatio): o que nos diz o texto bíblico?; 3) chega-se ao momento da oração: o que dizemos ao Senhor em resposta à sua Palavra?; 4) conclui-se com a contemplação (contemplatio) e interrogamo-nos: qual
é a conversão da mente, do coração e da vida que o Senhor nos pede? 5) finalmente, a ação (actio): “Há que recordar ainda que a lectio divina
não está concluída, em sua dinâmica, enquanto não chegar à ação (actio) que
impele a existência do fiel a doar-se aos outros na caridade” (Cf. Verbum Domini 87). Meus
queridos irmãos e irmãs: permitam-me lembrar-lhes que de uma comprometida e
consciente preparação quaresmal neste “tempo favorável”, vai depender uma santa
celebração no “dia da salvação” pascal! Retomemos, agora, nossos modestos
comentários sobre a Evangelii Gaudium (EG), logo no início do capítulo III que
poderia ser tido como o coração do Documento. Capítulo III – O anúncio do Evangelho. Recolhendo
uma densa afirmação do Papa João Paulo II aos Bispos asiáticos, o Papa
Francisco nos lembra, nessa introdução ao capítulo III da EG, que “não pode
haver verdadeira evangelização sem anúncio claro de Jesus” que define a
evangelização como “o jubiloso, paciente e progressivo anúncio da morte
Salvífica e da Ressurreição de Jesus Cristo”. Para toda a Igreja isso
significa, em outras palavras, que não se pode e nem se deve “enfeitar” o
anúncio de pessoa de Jesus com interpretações outras, alheias ao objetivo de
sua missão entre nós. Ou, então, com desculpas de “adaptá-lo” à mentalidade
moderna, mostrá-lo como se fora um fascinante “superstar” ou um midiático
“showman” que anda conquistando fãs e não fiéis seguidores. A primeira parte
desse capítulo traça uma espécie de itinerário do anúncio assim delineado:
01. Todo o povo de Deus anuncia o Evangelho (111-134). A evangelização é dever da Igreja e do
povo peregrino evangelizador. A iniciativa é de Deus através do Espírito como
primazia da graça que “deve ser um farol que ilumine constantemente as nossas reflexões
sobre a evangelização” (EG 111-112). Prossegue esse parágrafo proposto nos
seguintes densíssimos subitens:
a) Um povo para todos: a evangelização não é de uma elite, mas
missão de todo o povo. Ser Igreja é ser povo de Deus, fermento e lugar de
misericórdia gratuita “onde todos possam sentir-se acolhidos, amados, perdoados
e animados a viverem segundo a vida boa do Evangelho” (113-114);
b) Um povo com muitos rostos: povo tem cultura ligada à natureza no
contexto da vida social. Cultura fecundada pelo Espírito Santo e transformada
pelo Evangelho. O cristianismo toma o rosto das diversas culturas e dos vários
povos. Assim a Igreja assume os valores das diversas culturas e as embeleza.
c) Todos somos discípulos missionários:
toda pessoa batizada é, naturalmente, sujeito ativo de evangelização. Deve
crescer na formação, no aprofundamento e no como evangelizar. As imperfeições
não são motivos de desculpas para não evangelizar. Cada cultura é protagonista
de sua própria história e evangelização.
d) A força evangelizadora da piedade
popular. Bento XVI diz que a piedade popular é
um “precioso tesouro da Igreja”. Aparecida descreve-a como uma riqueza da ação
do Espírito Santo. Na América Latina os bispos a chamam de espiritualidade ou
mística popular. A piedade popular é a espiritualidade encarnada na cultura dos
simples.
e) De pessoa a pessoa.
“Hoje que a Igreja deseja viver uma profunda renovação missionária, há uma forma
de pregação que nos compete a todos como tarefa diária: é cada um levar o
Evangelho às pessoas com quem se encontra, tanto aos mais íntimos como aos
desconhecidos. É a pregação informal que se pode realizar durante uma conversa,
e é também a que realiza um missionário quando visita um lar. Ser discípulo
significa ter a disposição permanente de levar aos outros o amor de Jesus; e
isto sucede espontaneamente em qualquer lugar: na rua, na praça, no trabalho,
num caminho” (127).
f) Carismas a serviço da comunhão
evangelizadora. Os dons e carismas do Espírito Santo
renovam e edificam a Igreja. O dom ou carisma se torna autêntico quando
realizado em comunhão. As diferenças são incômodas, mas são suscitadas pelo
Espírito Santo. Nele nossas diferenças são sempre conciliadoras e na unidade. O
fechamento leva a impor a uniformidade e isto não ajuda a Igreja. A diversidade
não ameaça a unidade, porque o Espírito é o mesmo. Para
todos, meu abraço fraterno e as intenções de minha oração, sobretudo na lembrança
da Eucaristia diária.
PE. José Gilberto BERALDO
Equipe Sacerdotal Grupo Executivo
Nacional