Decolores
Jornal Informativo
Movimento de Cursilhos de Cristandade
Arquidiocese de São Salvador
Editorial Agosto/2016
Amados e Amadas de Deus, Cursilhistas do
Coração de Cristo e do meu também, amemo-nos uns aos outros, pois foi ELE quem
nos recomendou assim proceder, tendo antes nos amado incondicionalmente,
obediente ao Pai, em Sua missão salvadora. Cristo, no processo de conversão dos
Seus escolhidos, muito bem destacou a Sua relação de intimidade e identidade
com Deus, o Pai que lhe enviou. Lembremos o evangelho: “45E quem me vê a mim, vê aquele que me enviou.” (Jo 12,
45). Cristo foi
bem explicito no diálogo com Felipe: “8Disse-lhe
Felipe: Senhor, mostra-nos o Pai,
e isso nos basta. “9 Respondeu-lhe Jesus: Há tanto tempo que estou
convosco, e ainda não me conheces, Felipe? Quem me viu a mim, viu o Pai; como
dizes tu: Mostra-nos o Pai? (Jo 14, 8-9). Em se falando do AMOR de Deus e,
por sua vez, em se referenciando à relação Pai/Filho,
nossa inspiração se justifica nos termos bíblicos conferidos em Mt 3, 17 (“17e
eis que uma voz dos céus dizia: Este é
o meu Filho amado, em quem me comprazo), e em Mt 17, 5 (“5Estando
ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu; e dela saiu uma voz
que dizia: Este é o meu Filho
amado, em quem me comprazo; a ele ouvi”). Também isto se confirma em Mc 9, 7,
Lc 9, 35, e em IIPd 1, 17. Tudo isto
ilumina a nossa conversão diária quanto à figura existencial do PAI e de quanto
ELE é justo e perfeito, misericordioso e bom. É este Pai que queremos
recomendar a todos que vejam em seus lares, a buscar com o suor do seu corpo,
no trabalho do dia-a-dia, trazendo o alimento para a mesa, o equilíbrio e a
harmonia para sua da casa e para todos que nela habitam, num clima de
franqueza, simplicidade, lealdade, lisura, honestidade e amor, o mesmo amor que
Jesus praticou conosco e, mais do que isto, também, o amor incondicional do
PAI, rico em misericórdia e bondade, que se compraz em cada filho seu, como
Deus se comprazia pelo Filho Jesus Cristo que do céu o enviou para nossa
salvação aqui na terra. E há tantos lares hoje sem esse Pai tão necessário e
insubstituível.
Decolores, nós
que integramos o Movimento de Cursilhos de Cristandade formamos uma família
perfeita, e dedicamos ao nosso PAI, o do Céu e ao no Pai da Terra, elevado
preito de gratidão, com efusivos louvores, reconhecendo o quanto representam
para nós. Elevemos preces ao Altíssimo em agradecimento e esforcemo-nos para
cumprir o desiderato de cristãos, seja como filhos de um mesmo PAI, ou como
pais dos filhos que o Senhor nos confiou. É importante que o nosso exemplo de
vida e o nosso testemunho sejam instrumentos notáveis, visíveis e nobres para o
êxito glorioso da nossa missão evangelizadora. A PALAVRA convence e converte, e
o EXEMPLO arrasta. Lembram-se de Jesus?
Pai ajuda-me a
cumprir com o meu dever, satisfazendo, primeiramente, a Tua vontade, divulgando
a Tua Palavra e tornando-me exemplo vivencial do Teu amor.
Assim seja! Amém. Aloysio Campos Filho
Coordenador
do GED Salvador
ANIVERSARIANTES DO MÊS
Aos
aniversariantes do mês de Agosto, nossos votos de felicidades e parabéns a
todos, que Deus os abençoe e proteja guiando-os pelo caminho da santidade.
Dia 03:Fernando Pimenta Lima; dia 06:Catarina
Barreto; dia 07:Vania Carvalho; dia 08:Nina Miranda; dia 09:Dilia
Gordilho; dia 10:Dalila Gramacho Calmom; dia 12:Maria Clarice
Gomes dos S. Mariano; dia 14: Antonio Barreto Galvão; dia 16:
Marisa Mello Vilas Boas e Josélia Bispo Duarte; dia 17: Lia; dia 18:
Giselma Alice Melo da Silva e Silvia Maria Azevedo Nascimento; dia 20:
Catarina Macedo; dia 21:TON-Cleiton Antonio Santos da Silva; dia 23:
Sheila Magaly de Souza Gama e Ivone Biscaia; dia 24:Adalberto Alves de
Lima e Selva Maria de Magalhãe Franco; dia 25: Carmeci Maria de Souza
Galvão; dia 26: Maria das Graças de Santana Nogueira; dia 27:Julita
Ferraz; dia 29:Luana Clara Braid Araújo; dia 30:Vera Oliveira e
Dulce Tourinho de Seixas, dia 31 – Rafael Fialho Bulcão e RAFA -
Rafael Azevedo Nascimento.
Convite
Decolores
O GED/Ssa, convida a todos para participação nas atividades do MCC
em Salvador, em nossa sede Decolores – Igreja dos Aflitos:
MISSA DECOLORES – Todos os
sábados as 17h
ULTREYA
TEMA: Os quatro tipos de pobreza
do homem
Baseado no livro “As 14
obras da misericórdia” do Papa Francisco
Palestrantes: Brasília
Faro, Sonia Rebouças, Fátima Moraes e Vera Koser
Data : 6 de Agosto de 2016 (sábado) Hora : 08h
Com a realização do II
Escambo do MCC – Ged/Ssa
REUNIÃO DO GED
Data: 09 e 23 de Agosto de 2016 Hora: 18:30h
ESCOLA VIVENCIAL
Data: 02, 09, 16, 23 e 30 de Agosto de
2016 Hora: 19:30h
*** Sendo a
última terça-feira do mês dedicado ao momento de oração.
FESTA DO BOM JESUS DOS AFLITOS
Data: 05 de Agosto de 2016
Missa solene às 15:20h com Padre Aderbal
PROCISSÃO DE N. SENHORA DA VITÓRIA
Data: 20 de Agosto de 2016. Hora : 08h
Igreja dos Aflitos à Paróquia Nossa Senhora da Vitória
FORRÓ DECOLORES
Data: 17 de Setembro de 2016 INGRESSOS: R$ 20,00 (vinte reais)
LOCAL: Ao lado do Colégio Resgate,
Brotas
21° CURSILHO MISTO DA ARQUIDIOCESE DO SÃO SALVADOR
Data: 07, 08 e 09 de Outubro de 2016. Taxa:
R$ 150,00 (cento e cinquenta reais)
Tema: “IGREJA EM SAÍDA” Local:
Instituto Frei Ludovico, Luiz Anselmo, Salvador/Ba.
CARTA MCC BRASIL – AGOSTO 2016
(204ª.)
“Que o Deus da esperança vos encha de
toda alegria e paz, na vossa vida de fé.
Assim, vossa esperança transbordará, pelo
poder do Espírito Santo” (Rm 15,13).
Muito
amados leitores e leitoras: nesta carta, cujo
foco central é a esperança, saúdo-os repetindo as palavras de Paulo na abertura
de sua Primeira Carta aos Tessalonicenses: “Continuamente,
diante de nosso Deus e Pai, lembramo-nos da ação de vossa fé, do esforço de
vosso amor e da constância da vossa esperança em Nosso Senhor Jesus Cristo” (1Tes
1,3).
Esta é uma época de acelerada transição apresenta para nossa
cultura o desafio de um futuro dificilmente previsível. Por isso, nem me atrevo
a traçar aqui algumas de suas características completamente distintas das que
até agora – ou melhor, até mais ou menos a metade do século passado – temos
experimentado.
Entretanto, vivendo e
sentindo na própria carne as consequências daquelas características, não
podemos deixar de mencionar pelo menos duas, que fazem com que quase percamos a esperança num
mundo mais humano e, por isso, mais digno de ser plenamente vivido. Trata-se da
“globalização da indiferença” (EG 54)
e da violência inimaginável que se faz presente no mundo todo e, até, em muitas
geografias, por conta de mal interpretadas convicções religiosas. Delas nascem
tanto a desilusão no próprio ser humano, quanto a desesperança num mundo melhor
e mais digno de ser vivido.
Sugestão
para reflexão pessoal e/ou em grupo. Como
afirmado acima, um dos grandes desafios dos dias de hoje é a indiferença diante
do sofrimento das pessoas, muitas vezes tão perto de nós, ou, então, dos acontecimentos, sobretudo quando distantes de nossa realidade.
Pergunta-se: como você e/ou o seu grupo analisa essas situações e que atitudes
podem e dever tomadas para que não se crie uma “mentalidade da indiferença ou
da violência”?
Apesar de tudo, poderíamos
nós, os seguidores de Jesus, vislumbrar no tempo presente e daqui para o
futuro, um tempo de extraordinária esperança. Já não desejo avançar o tempo de
esperança projetando-o na vida eterna, a nós prometida por Jesus, alargando-nos
o horizonte de ternura para o aconchego eterno do Pai misericordioso.
Refiro-me a dois momentos
ou a duas celebrações que, neste mês de agosto, poderão alimentar nossa
esperança. São Paulo nos mostra Abraão como aquele que “esperando
contra toda a esperança, firmou-se na fé e, assim, tornou-se pai de muitos
povos, conforme lhe fora dito: ‘Assim será tua posteridade’” (Rm 4,18).
Aliás, muito além desta citação de São Paulo, inúmeras outras podemos encontrar
tanto no Antigo Testamento – quando a promessa do Todo Poderoso nutria no povo
eleito a esperança de uma terra onde “corria
leite e mel” (cf. Ex 3,8) – quanto no Novo
Testamento que alimenta a nossa firme e fundada esperança num mundo melhor e,
finalmente, na acolhida dos braços amorosos do Pai (cf. Mt 25,34).
Por outro lado, tenhamos
sempre presente que a Esperança, juntamente com a Fé e a Caridade, são as três virtudes (chamadas teologais
porque referem-se diretamente a Deus) que
Ele nos infunde no batismo. E d’Ele, através de cada um de nós, seus filhos e filhas, emanam
para nossos irmão e irmãs. Pela fé nós O aceitamos plenamente e a
tudo o que por Ele nos foi revelado; pela esperança
nossa vida terrena está totalmente voltada para Deus, esperando n’Ele e
n’Ele apoiados para chegar a possuí-Lo um dia e
vê-Lo face a face; pela caridade “amamos
a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos” (cf. Mc 12,
30-33).
1.
Transfiguração de Jesus.
No centro do episódio da transfiguração de Jesus que a sagrada liturgia celebra
no dia 6 de agosto, está a confirmação clara por parte do Pai da identidade de
seu filho: “Este é o meu Filho amado.
Escutai-o” (Mc 9, 7; (cf. Mt 17,2; Lc 9,29). Ainda que se trate de uma
revelação direta do Pai a respeito de Jesus, não podemos ignorar que o mesmo
episódio deve significar para todos os seguidores de Jesus a promessa divina e
a esperança da nossa própria transfiguração. Vivenciando conscientemente a
afirmação de São Paulo aos Gálatas, alimentando uma “crística” esperança, vamos
transfigurando-nos como a pessoa de Jesus: “Eu
vivo, mas não eu: é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20). E, logo adiante,
Paulo alimenta mais uma vez a nossa esperança: “Meus filhos, por vós sinto, de novo, as dores do parto, até Cristo ser
formado em vós” (Gl 4,19). E, como aqui, em inúmeros outros parágrafos de
suas Cartas, Paulo vai deixando transparecer a firme esperança de nossa
identidade com Cristo (cf. Ef 4,15; Fl 1,6, Gl 4,19, etc.). E,
consequentemente, a nossa própria “transfiguração” interior!
Sugestão
para reflexão pessoal e/ou em grupo.
Como você e/ou o seu grupo entende a vivência dessa transfiguração? Como algo
que não possa ser visível como foi a de Jesus diante de seus discípulos
espantados? Ou como algo cuja visibilidade reflete-se no testemunho de vida do
discípulo de Jesus, no crescimento de sua fé em todos os momentos e situações
do seu cotidiano; no seu amor a Deus e ao próximo, e na sua esperança de um
mundo mais humano e mais feliz para o qual ele vive e trabalha?
2. Assunção de Maria. Na Assunção de Maria aos céus, celebrada
no dia 15 de agosto, podemos alimentar aquela esperança “que transbordará pelo poder do Espírito Santo”, como lembra São
Paulo aos Romanos. De fato, no prefácio da missa própria da Assunção de Maria,
cantamos: “Hoje, a Virgem Maria, Mãe de
Deus, foi elevada à glória do céu. Aurora e esplendor
da Igreja triunfante, ela é consolo e esperança para
o vosso povo ainda em caminho, pois preservastes da corrupção da morte aquela
que gerou, de modo inefável, vosso próprio Filho feito homem, autor de toda a
vida”. A razão da nossa esperança aqui acenada está em que uma criatura
como cada um e cada uma de nós, senão
preservados da morte do corpo, pelo menos gozaremos com ela, a fruição eterna
da Trindade Santíssima. Também cantando o Magnificat – o canto de Maria ao
visitar sua prima Santa Isabel – podemos nutrir nossa esperança de que Deus
cumprirá sua promessa em relação à nossa
salvação como a cumpriu para Israel:
“Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme
prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua descendência para sempre”
(Lc1,54-55). Descendência na qual nos encontramos como povo de Deus que somos!
Sugestão
para reflexão pessoal e/ou em grupo. Como
você e/ou seu grupo interpreta e assimila em sua vida a Assunção de Maria?
Seria apenas como o reconhecimento da deferência àquela que foi Mãe de Deus?
Ou, com genuína emoção, seria a certeza revelada naquele canto tão simples e,
até, quem sabe, ingênuo, de nossa piedade popular e que teceu os dias da
infância de muitos de nós: “1. Com minha mãe estarei na santa glória um dia, ao lado de Maria no céu
triunfarei - No céu, no céu com minha mãe estarei. 2. Com minha mãe estarei aos
anjos se ajuntando. Do onipotente ao mando hosanas lhe darei. 3. Com minha mãe
estarei e então coroa digna de mão tão benigna feliz receberei. 4. Com minha
mãe estarei e sempre neste exílio de seu piedoso auxílio com fé me valerei”.
Não poderia
encerrar esta Carta, cujo tema é a esperança evangélica, sem citar algumas
preciosas palavras do papa Francisco no final do parágrafo 86 da EG, no qual Francisco
tratou do vazio de muitas vidas como uma “deserto”: “No deserto, é possível
redescobrir o valor daquilo que é essencial para a vida; assim sendo, no mundo
de hoje, há inúmeros sinais da sede de Deus, do sentido último da vida, ainda
que muitas vezes expressos implícita ou negativamente. E, no deserto, existe
sobretudo a necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem
o caminho para a Terra Prometida, mantendo assim viva a esperança”. Em todo o
caso, lá somos chamados a ser pessoas-cântaro para dar de beber aos outros. Às
vezes o cântaro transforma-se numa pesada cruz, mas foi precisamente na Cruz
que o Senhor, trespassado, Se nos entregou como fonte de água viva”. E acrescenta o Papa um impressionante
apelo final: “Não deixemos que nos roubem a esperança”.
Com meu abraço fraterno, deixo-os
na companhia de Pedro, Apóstolo: “O que
esperamos, de acordo com sua promessa, são novos céus e uma nova terra, nos
quais habitará a justiça. Caríssimos, vivendo nesta esperança, esforçai-vos
para que ele vos encontre numa vida pura, sem mancha e em paz”. (2Pd 3,
13-14).
Oração ao Bom Jesus dos Aflitos
Ó meu Bom Jesus, Senhor dos aflitos,
vós dissestes: “vinde a mim
todos os aflitos, que vos aliviarei”.
Aqui estou para conversar convosco.
Infundi, em meu coração, profundo amor,
para que amando, servindo e ajudando-vos
na pessoa do meu semelhante possa viver
o vosso Evangelho, praticando o bem e sendo
útil e assim participar da vida do céu.
Senhor Bom Jesus dos Aflitos, vós sois
minha única esperança; ajudai-me a
resolver os meus problemas.
Isto vos peço em união com o Pai
E o Espírito Santo. Amém.
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A sede do Movimento de
Cursilhos de Cristandade do Brasil da Arquidiocese de Salvador fica
localizada na Igreja Bom Jesus dos Aflitos, próxima ao Quartel da Polícia
Militar na Avenida Carlos Gomes, no Centro de Salvador. A escola vivencial
funciona às terças-feiras das 20 às21h. Normalmente chegamos 30 minutos antes
para partilha fraterna. Temos missas aos sábados às 17 horas.
E ainda em nosso site do grupo regional nordeste
3 www.cursilhogerne3.com.br