sexta-feira, 3 de outubro de 2014

DECOLORES OUTUBRO/2014, o Jornal do Movimento de Cursilhos de Cristandade da Arquidiocese de Salvador Bahia


Jornal Informativo do
Movimento de Cursilhos de Cristandade
Arquidiocese de São Salvador da Bahia
Editorial
Outubro 2014
               Meus irmãos e irmãs em Cristo Jesus,
                        Muitos filhos de DEUS, membros da FAMÍLIA DECOLORES, Cursilhistas do meu coração, seguidores de Nosso Senhor Jesus Cristo, trabalhadores da vinha do Senhor, também são, nas suas origens, discípulos do Mestre e missionários por ELE constituídos.
                         Todos gostariam de ver publicado neste espaço algo escrito sobre a alegria de ser MISSIONÁRIO do Evangelho de Deus. Isto me leva ao sublime esforço de, neste texto, promover a reflexão de cada um destes meus irmãos, operários divinos.
                          Em recente oportunidade nos referimos sobre a magnitude da BÍBLIA SAGRADA por conter a Palavra de Deus. Agora damos glória ao nosso Pai Celeste pelo ensejo de abordarmos a MISSÃO por ELE recomendada a todos nós - melhor dizer confiada a todos nós. É bom contemplar o Evangelho e viver esta emoção. Merecer a confiança de DEUS é crer, mesmo, que a vida é eterna por SUA vontade suprema.
 Portanto Ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28, 19); “E disse-lhes: “Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16, 15).
                           Jesus fora enviado por DEUS para execução da missão salvadora da humanidade e é esta mesma missão que hoje nós somos chamados a continuar o seu cumprimento. O que será que Deus espera de nós, num cenário de tantas dúvidas e de tantos desvios de conduta? A resposta é clara: Deus quer, apenas, que cumpramos a MISSÃO. Então “vamos à luta” e acreditemos na munição que ELE nos colocou à disposição: A BIBLIA e o AMOR. Podemos dizer, apenas, A PALAVRA e DEUS, sim ELE próprio; não necessitamos de mais nada. Jesus caminha conosco e o Espírito Santo fala por nós. Meus irmãos Cursilhistas a nossa Igreja reserva o mês de Outubro para dar mais ênfase ao papel do MISSIONÁRIO e o faz bem. O nosso MCC se engaja neste trabalho e se orgulha disto. O Senhor continua necessitando de braços para ceifar a MESSE.
AQUI ESTAMOS, SENHOR!

                                                                                            Aloysio Campos Filho
Coordenador do GED Salvador
Dia Mundial das Missões
Extraído da mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões

                Queridos irmãos e irmãs! Ainda hoje há tanta gente que não conhece Jesus Cristo. Por isso, continua a revestir-se de grande urgência a missão ad gentes, não qual são chamados a participar todos os membros da Igreja, pois esta é, por sua natureza, missionária: A Igreja nasceu em saída”. O Dia Mundial das Missões é um momento privilegiado para os fiéis dos vários Continentes se empenharem, com a oração e gestos de solidariedade, no apoio às Igrejas jovens dos territórios de missão. Trata-se de uma ocorrência da graça e alegria: De graça, porque o Espírito Santo, enviado pelo Pai, dá sabedoria e fortaleza a quantos são dóceis à sua ação; de alegria, porque Jesus Cristo, Filho do Pai, enviado a evangelizar o mundo, sustenta e acompanha a nossa obra missionária. E, justamente sobre a alegria de Jesus e dos discípulos missionários, quero propor um ícone bíblico que encontramos no Evangelho de Lucas (cf. 10, 21-23).
                 Narra o evangelista que o Senhor enviou, dois a dois, os setenta e dois discípulos a anunciar, nas cidades e aldeias, que o Reino de Deus estava próximo, preparando assim as pessoas para o encontro com Jesus. Cumprida esta missão de anúncio, os discípulos regressaram cheios de alegria: A alegria é um traço dominante desta primeira e inesquecível experiência missionária. O Mestre divino disse-lhes: “Não vos alegreis, porque os espíritos vos obedecem; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos no Céu”. Nesse mesmo instante, Jesus estremeceu de alegria sob a ação do Espírito Santo e disse: “Bendigo-te ó Pai (...)”, Voltando-se depois para os discípulos, disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que vêem o que estais a ver” (Lc 10, 20-21.23). As cenas apresentadas por Lucas são três: Primeiro, Jesus falou aos discípulos, depois dirigiu-Se ao Pai, para voltar de novo a falar com eles. Jesus quer tornar os discípulos participantes da sua alegria, que era diferente e superior àquela que tinham acabado de experimentar.
                O Pai é a fonte da alegria. O Filho é a sua manifestação, e o Espírito Santo o animador. Imediatamente depois de ter louvado o Pai – como diz o evangelista Mateus – Jesus convida-nos: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11, 28-30).
                Em muitas regiões, escasseiam as vocações ao sacerdócio e à vida religiosa consagrada. Com frequência, isso fica-se a dever à falta de um fervor apostólico contagioso nas comunidades, o que faz com que as mesmas sejam pobres de entusiasmo e não suscitem fascínio. A alegria do Evangelho brota do encontro com Cristo e da partilha com os pobres. Por isso, encorajo as comunidades paroquiais, as associações e os grupos a viverem uma intensa vida fraterna, fundada no amor a Jesus e atenta às necessidades dos mais carecidos. Onde há alegria, fervor, ânsia de levar Cristo aos outros, surgem vocações genuínas, nomeadamente as vocações laicais à missão. Por isso, é importante uma adequada formação deles, tendo em vista uma ação apostólica eficaz.
                À Maria, modelo de uma evangelização humilde e jubilosa, elevemos a nossa oração, para que a Igreja se torne uma casa para muitos, uma mãe para todos os povos e possibilite o nascimento de um mundo novo.
Aniversariantes
                  Iniciamos o terceiro mês consecutivo em que características especiais estão presentes no calendário da Igreja Católica. Foi agosto o mês das Vocações; setembro o mês da Bíblia e agora Outubro o mês das Missões. É hora de fazermos uma reflexão sobre o que já mudou em nós, ou o que mudará no decorrer desse mês de outubro quando estará se completando esse ciclo de temas que tanto atraem os cristãos católicos. Nossa Vocação maior está voltada para Deus, o Pai com a sua Palavra nos dá a Missão  : “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28, 19-20). Irmãos e irmãs aniversariantes, que possamos viver em harmonia, na prática de uma vida fraterna e solidária na busca de um novo mundo.
Parabéns, felicidades, são os votos do
GED Salvador.
Outubro:
Dia 02 – Rosana Maria Rehem da Silva Fialho, Aurivanda Macedo Silva, Leandro Carneiro Lapa e Tereza Cristina Carvalho Fagundes, dia 04 – Franklin José Andrade Gomes, dia 08 – Blandina, dia 12 – Nydia Liberato de Matos Gonçalves, dia 13 – Normélia O. Santos, dia 14 – Aurélio Carvalho de Oliveira, dia 15 – Maria Luiza Mello Santos e Josué Nascimento da Silva, dia 16 – Maria Cristina Fialho Duarte e LENE – Elenilza Araújo Almeida Gama, dia 17 – Edvirgens Araújo da Silva, José Bonfim Guimarães, Orleyde Maria Araújo, Jassilene Matos do Nascimento e Marly Magalhães, dia 18 - EVA - Josefa Dias de Souza Gama e Eliana, dia 20 – Thiara Teixeira, dia 21 – Mercedes Magalhães, dia 22 – Marcelo de Carvalho dos Santos, dia 23 – Walter José Dória Soares,  dia 24 – Marialva Caldas Silva, dia 25 – Cremilda dos Santos, Maria do Carmo dos Santos Torres e Laudelina Nascimento da Silva, dia 28 – Jocilene dos Santos Santana, dia 31 – Regina Helena Viana de Oliveira.

Notícia decolores          CONVITE
      O Movimento de Cursilhos de Cristandade de Salvador convida a todos os cursilhistas para a missa de 30º dia do falecimento de CARMITA OVERBECK no dia 09/10 às 09h00 na Igreja Nossa Senhora da Vitória. Vamos demonstrar a nossa gratidão à Carmita, pelo seu testemunho de vida dedicada ao MCC não só na Bahia, mas, em todo Brasil. Compareçam, prestigiem esse Ato Litúrgico!   
       Lembramos também aos aniversariantes, a missa do último sábado do mês, que é celebrada em homenagem aos aniversariantes do mês. Agora em outubro a missa será no dia 25 às 17h00.  Venham, prestigiem!


Núcleo de apoio cristão
O que é ser missionário

                     Ser missionário não é privilégio de determinadas pessoas, mas a essência de ser cristão. “anunciar o Evangelho é necessidade que se me impõe” (1Cor 9, 16). É um compromisso de toda a comunidade que vive e transmite a sua fé. “Nenhuma comunidade cristã é fiel à sua se não é missionária”

                      Ser missionário não é só percorrer grandes distâncias, ir para outros continentes, mas é a viagem de sair de si, ir ao encontro do outro, ir ao encontro do “diferente”, ir ao encontro do marginalizado – o preferido de Jesus.

                    O evangelismo “com renovado ardor missionário” exige que a pregação do Evangelho responda aos “novos anseios do povo”.

                    Exige de mim, de você, de todos nós, uma abertura constante, pessoal e comunitária para responder aos desafios de hoje. É a missão de fidelidade ao “envio” de Jesus. “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (Jo 20, 21). Sem entusiasmo e esta convicção, arriscaremos perder a alegria do anúncio da boa-nova libertadora.

                   Como consequência deste assumir o compromisso missionário, nasce novo estilo de missões: Não levar, mas descobrir. Não só dar, mas receber. Não conquistar, mas partilhar e buscar juntos. Não ser mestre, mas aprendiz da verdade. A missão nos permite criar novos laços, novas relações, um novo jeito de olhar a vida, um novo jeito de ser Igreja.

                   E aí vai o desafio: Como eu posso ser missionário em minha casa, no trabalho e na comunidade em que vivo? Assumo o compromisso de cristão, vivendo e transmitindo a boa-nova da paz, da justiça, do amor, do perdão, da fraternidade, da acolhida?

...Ser missionário é fazer uma decisão radical de entrega total ao reino de Deus em prol da promoção humana.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

DECOLORES AGOSTO/2014, o Jornal do Movimento de Cursilhos de Cristandade da Arquidiocese de Salvador Bahia

Decolores

Jornal Informativo do
Movimento de Cursilhos de Cristandade
Arquidiocese de São Salvador – BA
Editorial
   Agosto 2014
                   Mês das Vocações. O nosso DECOLORES de JULHO nos presenteou com uma reflexão sobre o valor da nossa fé e o ser dizimista.
                  AGOSTO é o mês que a nossa Igreja dedica aos vocacionados que trabalham com dedicação, continuando a construçao do Reino dos Céus - Leiam a magnífica Carta do Assessor Eclesiástico do nosso MCC, PE. José Gilberto Beraldo, da Equipe Sacerdotal do Grupo Executivo Nacional, verdadeiro balsamo para o conteúdo do nosso saber e do nosso gosto pela Igreja que integramos, O dia 04 (segunda-feira passada) foi dedicado aos PADRES, e toda a semana consagrada àqueles que, com amor, exercem os Ministérios Ordenados.        Lembremos que quando criancinhas aprendemos a rezar o PAI NOSSO começando assim: PADRE NOSSO QUE ESTAIS NO CÉU... Então, é muito bom quando vemos a figura do PAI em cada Padre de nossa Igreja, notadamente aqueles que caminham conosco ajudando a clarear nossa inteligência para que compreendamos o real valor do nosso serviço como seguidores de Cristo e da nossa fé neste Jesus, O SALVADOR, que nos revelou a face do PAI CELESTE, antes nunca vista. Este momento é por demais oportuno para prestarmos o mais sublime preito de reconhecimento e gratidão ao nosso Assessor Eclesiástico Frei Fernandes que tanto tem partilhado conosco o seu SAL tornando a nossa caminhada de fé muito mais agradável, rica e saborosa, crescendo muito mais em virtude do seu FERMENTO que, também, espalha sobre nós, com inesgotável carinho e amoroso zelo de PAI. Irmãos Cursilhistas – Cristo mandou os Seus discípulos irem pelo mundo a fora evangelizar e dar, de graça, aquilo que de graça receberam dELE, cuja LUZ infinita e inigualável, foi testemunhada por João, Pedro e Tiago, na TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR, sobre a qual toda Igreja meditou dia 6 de Agosto.
                   Continuemos a caminhada iniciada pelos discípulos do Nazareno e sintamos a claridade que nos envolve e nos acompanha diariamente, conscientes de que somos “a luz do mundo”, “dos ambientes”, ocupando o lugar mais alto possível, com a ajuda de Jesus Cristo, não, pura e simplesmente, para estarmos em destaques, mas para que possamos oferecer, de graça, a luz de Jesus que brilha em cada um de nós.
Louvado seja NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! Para sempre seja louvado!  Amém.
                                                                                                  Aloysio Campos Filho
Coordenador do GED Salvador
Vocação à vida
                     O dom mais excelente que recebemos de Deus é a vida. Deus nos amou antes de ter feito este mundo. Isto quer dizer que Ele nos ama com um amor eterno. Antes de sermos filhos de nossos pais, já éramos filhos amados de Deus. O homem é a única criatura que Deus quis por si mesma. Tudo o mais foi feito para nós. Você tem valor! Cada vida humana tem muito valor porque foi criada à imagem e semelhança de Deus. Cada um de nós tem um lugar especial neste mundo.
                    Entre os mais de seis bilhões de pessoas do Planeta, não há dois que tenham o mesmo código genético (DNA) ou as mesmas impressões digitais. Você é um indivíduo, isso quer dizer único, irrepetível, singular, sua vida é única, não houve e não haverá outro igual a você na história deste mundo. Em cada um de nós o Criador colocou Seus dons, Sua beleza, Seu amor, para sermos úteis aos outros neste mundo. E para viver isso, o Senhor chama cada um de nós a viver num estado de vida e numa atividade própria de acordo com as nossas aptidões: É a nossa vocação.
                      Vocação é chamado. E o primeiro chamado de Deus é para vivermos bem a nossa vida, desenvolvendo os talentos que Ele nos deu e os colocando a serviços dos outros. Para isso, é preciso viver de acordo com os valores de Deus e não com os do mundo. Muitas vezes confundimos vocação e profissão. Sempre é bom estabelecermos os limites de um e de outro conceito para que não haja confusão.
                       Vocação é da ordem do ser. Profissão é uma ocupação na vida. Vocação vivo 24 horas por dia. Profissão exerço em média 8 horas por dia. Vocação é gratuita. Profissão é remunerada. Vocação é para o Reino de Deus. Profissão é para o sustento da pessoa.
Vocação Humana

                     Quem sou eu? De onde vim? O que busco? Quem é você? Qual é a sua identidade? Você tem um nome. Você tem uma data de nascimento. Não sou uma coisa. Sou alguém capaz de crescer, de pensar, de escolher, de amar e de ser amado. Eu sou uma pessoa. Isto quer dizer muito, que sou uma criatura de Deus, que me criou com muito amor! Sou gente, sou um ser consciente e responsável, um ser aberto à comunicação, à partilha, à comunhão no amor. Sou uma realidade única! Somos realmente imagem e semelhança de Deus, mas não somos deuses. Não somos o que Ele é. Deus é inteligência – nós temos inteligência. Deus é sabedoria – nós temos sabedoria. Deus está em nós e nós estamos Nele. Ele é o criador e nos somos suas criaturas.
                        Ser pessoa é ser você mesmo. É tomar decisões próprias e responsáveis, sem se deixar levar pelos outros. Assim sou livre. Deus nos criou para sermos livres. Liberdade não é fazer o que se quer, mas o que se deve. A pessoa humana não pode encontrar em si mesma o sentido da vida. Tem necessidade de alimentar o seu desejo de viver, de ser reconhecida, acolhida e aceita pelos outros. O ser humano realiza o seu destino na relação. Ninguém é uma ilha que se baste a si própria. Somos uma parte do todo. Presta contas a um, é responsável por outro.
                        Cada um de nós ocupa um espaço específico neste mundo; cada um tem uma missão a cumprir. Por isso não podemos nos arrastar como escravos. Não podemos deixar de cumprir a missão que Deus nos confia nesta vida, pois isso é que a dignifica. Amar a todos, desejar o bem a todos, fazer o bem a todos, ser bom como Deus é bom. Assim a vida é valorizada. O outro não cumprirá a nossa missão, porque somos seres únicos e cada um faz a sua parte.

Sede perfeitos, como o Pai celeste é perfeito.
Aniversariantes do mês  de agosto
Agosto é o mês das Vocações.
                        Irmãos e Irmãs, não podemos nos descuidar das nossas vidas. Elas são o maior dom de Deus para nós. Vamos meditar e refletir sobre o sentido da vida, vamos nos perguntar o que Deus quer de Nós? Todos temos uma missão que é dada por Ele. Não vamos esperar que outros façam por nós, ou que um só não fazendo, não irá fazer falta. Não são esses os pensamentos de Deus quando nos dá a vida. Desejamos a todos muitas felicidades e que tenham a coragem e o discernimento para acolher na medida certa, na hora certa, a mensagem que Ele está sempre nos dizendo ao pé do ouvido: Vinde a mim que estais cansados e eu vos aliviarei.
                         Lembrem-se da missa em homenagem aos aniversariantes do mês, que será no sábado, dia 30 de agosto de 2014, na igreja do Aflitos, às 17h00.
Agosto:
Dia 03 – Fernando Pimenta Lima,  dia 06 – Catarina Barreto, dia 07 – Vania Carvalho, dia 08 – Nina Miranda, dia 09 – Dilia Gordilho, dia 10 – Dalila Gramacho Calmon, dia 14 – Antonio Barreto Galvão, dia 16 – Marisa Mello Vilas Boas e Josélia Bispo Duarte, dia 17– Lia, dia 18 – Giselma Alice Melo da Silva e Silvia Maria Azevedo Nascimento, dia 20 – Catarina Macedo, dia 21 – Ton-Cleiton Antonio Santos da Silva, dia 23 – Sheila Magaly de Souza Gama e Ivone Biscaia, dia 24 – Adalberto Alves de Lima e Selva Maria de Magalhães Franco, dia 25 - Carmeci Maria de Souza Galvão, dia 26 – Maria das Graças de Santana Nogueira, dia 27 – Julita Ferraz, dia 29 – Luana Clara Braid Araújo, dia 30 – Vera Oliveira, dia 31 – Rafael Fialho Bulcão e  RAFA  - Rafael Azevedo Nascimento.
Notícias Decolores
            Estamos selecionando temas para a Escola Vivencial e iniciaremos as aulas no dia 12 de agosto às 20h00 na igreja dos Aflitos. É preciso prestigiar esse trabalho de muito esforço para nos prover de conhecimentos básicos e necessários para fazermos uma caminhada no crescimento da nossa fé. Vamos lembrar o que nos disse São Paulo: Somos vasos de barro que carregamos um tesouro. Portanto vamos proteger esse tesouro, com garra, perseverando na esperança de um dia dizer, face a face, diante de Jesus:

Senhor Estou aqui!
Carta MCC Brasil – Agosto 2014
                  “O semeador saiu para semear... O que foi semeado em terra boa é quem ouve a palavra e a entende; este produz fruto: um cem, outro sessenta e outro trinta” (Mt 13, 3-23).

             Muito amados irmãos e irmãs, perseverantes leitores e leitoras destas nossas breves reflexões mensais:

                   Desejo-lhes toda paz, harmonia, consolação e graça brotadas do coração misericordioso do Pai; a nós comunicadas pelo Filho Jesus e fortalecidas sempre pelo Santo Espírito!

1. As cartas mensais para o MCC do Brasil. Animados pela motivação evangelizadora destas Cartas mensais e fortalecidos pela mesma graça de Deus, Doador de todos os dons, com esta chegamos à de número cento e oitenta. Das primeiras cem já se publicou um volume ainda à disposição no escritório do Grupo Executivo Nacional. Além da redação original em português, pois sua Razão de ser foi o MCC do Brasil e seus primeiros destinatários os cursilhistas do nosso país, e contando com a preciosa colaboração e disponibilidade de nosso caríssimo irmão chileno, Jaime Rojas Lemn, a quem muito agradecemos, são traduzidas para o espanhol e enviadas ao MCC de toda a América Latina e de outros países também. Sempre foram estas nossas cartas tratadas com a intenção de agirem como uma pequena semente lançada nos distintos tipos de terreno e, por isso mesmo, nem sempre recebendo algum retorno (cf. Mt 13, 1-9).

2. Mês das Vocações. Não poderíamos deixar de lembrar nesta carta, ser Agosto, o “Mês das Vocações”. A primeira semana é dedicada à vocação aos Ministérios ordenados; a segunda à vocação para a Família; a terceira à vocação para a vida Consagrada de homens e mulheres e a quarta à vocação dos Leigos e Leigas. Tendo todas, igual importância, é oportuno lembrar, de maneira especial, a vocação do Laicato na qual se inserem os Movimentos eclesiais, entre eles o nosso Movimento de Cursilhos cujo carisma, objetivo, finalidade, estão no encontro pessoal com Jesus e a “fermentação evangélica nos ambientes” ou seja, na presença de cristãos ou grupo de cristãos não na sacristia mas no meio do mundo e nas suas realidades: família, trabalho e outros ambientes sociais. Ser leigo ou leiga não é não ser consagrado, mas, uma vocação, isto é, um chamado de Deus para o anúncio do Reino de Deus nas realidades do mundo. Documentos eclesiais sobre a vocação e missão do leigo são muitos, sobretudo desde o Concílio Vaticano II. Ainda há poucos dias a nossa CNBB publicou em “Estudos da CNBB – 107” um texto para estudo “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade”. É assim apresentado: “Este texto de estudo busca retomar e aprofundar a participação dos leigos e leigas na Igreja. Foi refletido e aprofundado durante a 52ª Assembleia Geral da CNBB, celebrada em Aparecida de 30 de abril a 9 de maio de 2014.

                     Será agora estudado nas Igrejas particulares, nas comunidades, grupos e movimentos [1]. Todo o povo de Deus – Leigos, vida consagrada, diáconos, presbíteros e bispos – caminhando para a realização da plenitude do Reino”. Será uma pena se mais um documento importante como esse estiver destinado a repousar em paz, empoeirado no alto de uma estante!

                     Sugestão para reflexão pessoal e/ou em grupo. A vocação para ser um leigo e uma leiga autênticos, isto é, para ser “sal da terra e luz do mundo” (MT 5, 13-14) “luz do mundo” hoje, mais do que nunca, exige não apenas uma consciência e mentalidade comprometidas, mas, também, o reconhecimento dos Planos de Pastoral. Em algum momento deveria neles ser contemplada, por exemplo, a “Evangelização dos Ambientes” (vocação específica do Movimento de Cursilhos). Pergunta-se: na sua paróquia ou comunidade, a hierarquia considera leigos como meros serviçais paroquiais ou integrantes de todas as pastorais? Não será oportuno e, até, conveniente e necessário, chamar a atenção de sacerdotes, párocos, etc. que lugar de leigo – a não ser por algum serviço esporádico intra-eclesial – não é na sacristia e, sim, no meio das realidades do mundo?

3. Alguns desafios apontados pela EG. Terminamos a nossa última Carta sugerindo que fossem lidos no texto original da “Evangelii Gaudium” (EG) aqueles quatro (nãos) para que  pudessem ser mais bem compreendidos e assimilados os três desafios apontados pelo Papa Francisco. São eles (61-75):

a) Desafios Culturais (EG 61-67). A EG lista alguns desafios que, nestes inícios do século vinte e um, se apresentam à missão evangelizadora dos seguidores de Jesus. Há ataques à liberdade religiosa e perseguição a cristãos, criando ódio. Outro desafio está no relativismo, pois é impossível um projeto comum onde há portador de verdade subjetiva.
Outros destaques: A prevalência do exterior, do imediato, do visível, do rápido, do superficial e do provisório. Aí o real cede lugar para a aparência, deteriorando as raízes culturais. Os meios de comunicação de massa suscitam novas maneiras de comportamento na pessoa. Dentro de tudo está a ameaça constante aos valores tradicionais. Ainda que haja reações contra o materialismo, o consumismo e o individualismo surgem movimentos religiosos tendentes ao fundamentalismo e, até, movimentos que parecem propor uma espiritualidade sem Deus. No sofrimento da pobreza, muitos procuram soluções imediatas. Surge um individualismo vazio deixado pelo racionalismo secularista também, infelizmente, corroborado pelo clima pouco acolhedor das paróquias e comunidades onde podem-se notar atitudes e práticas mais burocráticas do que pastorais. Em muitos casos, o administrativo está acima do pastoral onde prevalece, há séculos, uma sacramentalização sem evangelização. Por outro lado, a secularização reduz a fé e a Igreja ao âmbito privado e íntimo. Negando a transcendência, caímos na deformação ética e no relativismo. Isso provoca desorientação generalizada na adolescência e juventude. Nas questões morais, sentimos o esvaziamento ou superficialidade. Felizmente, mesmo na corrente secularista, a Igreja é uma instituição credível sendo mediadora na solução de problemas até em países onde é a minoria. É difícil defender que atuamos na fidelidade à dignidade e ao bem comum. No que se refere à família, sabemos como esta vive profunda crise cultural e fragilidade nos vínculos enquanto o individualismo atual globalizado distorce os vínculos familiares.

b) Desafios da inculturação da fé (EG 68-70). Alguns desafios: Enquanto países guerreiam, os cristãos insistem na solidariedade. Vemos surgir muitas formas de agregação para defender direitos. Há ainda uma reserva moral que guarda valores de humanismo cristão. Na cultura popular ainda temos uma marca de fé e valores cristãos. Fragilidades: Machismo, alcoolismo, violência doméstica. Ainda: pouco valor à eucaristia, crenças fatalistas ou supersticiosas etc. Isso só pode ser superado tendo em conta o valor da piedade popular. Práticas modernas dificultam uma religiosidade popular mais centrada. Muitas pessoas se sentem desiludidas com a forma de agir da Igreja. Na família falta espaço para o diálogo numa linha mais cristã haja vista a influência da comunicação, do subjetivismo, do consumismo etc.

c) Desafios das culturas urbanas (EG 71-75). É preciso descobrir a presença de Deus na cidade, nas casas, ruas etc. Presença que não precisa ser criada, mas descoberta e desvendada para poder ir às pessoas como o fez Jesus no encontro com a samaritana (Jo 4,7). Em novas culturas, nascem novas orientações de vida com nova evangelização, cuja missão é a de iluminar os novos modos de relação com Deus. No âmbito multicultural há que se chegar às novas histórias e novos paradigmas. Observe-se que na cidade a pessoa se aliena em práticas de segregação e violência, enfrentando outros perigos: tráfico de drogas, de pessoas, abusos de menores, abandono de idosos e doentes, bem como várias formas de corrupção e crime. Tudo isto provoca grande retraimento e desconfiança entre as pessoas. O evangelho deve ser inserido no coração dessas realidades de vida.

                       Sugestão para reflexão pessoal e/ou em grupo. Face a estes desafios, qual a sua mentalidade de seguidor de Jesus: indiferença, falta de interesse como se nada fosse com você, ou consciência viva de que você também é parte da missão evangelizadora como fermento, sal e luz (cf. Mt 5 13-14)? De maneira especial, o Movimento de Cursilhos de sua Diocese assumiu, conforme o seu carisma, a “fermentação evangélica dos ambientes”?
                        Com meu abraço fraterno, deixo-lhes a garantia de minha diária lembrança na Eucaristia, desejando a todos abundantes bênçãos de Deus e às suas famílias, especialmente aos queridos irmãos e irmãs enfermos. Do irmão, amigo e servo de todos no Senhor Jesus Cristo.
                                                                                                                  PE JOSÉ GILBERTO BERALD0

Equipe Sacerdotal GEN MCC Brasil 

quarta-feira, 16 de julho de 2014

DECOLORES JULHO/2014, o Jornal do Movimento de Cursilhos de Cristandade da Arquidiocese de Salvador Bahia

Decolores
Jornal Informativo do
Movimento de Cursilhos de Cristandade
Arquidiocese de São Salvador – BA
Editorial
Julho 2014
MÊS DO DIZIMISTA
Quanto vale a minha fé?
                Seria possível avaliar a fé de alguém? Posso eu dizer quanto vale a minha fé? Finalmente, o que é o DÍZIMO?

                A luta pela sobrevivência exige um esforço muito grande por parte do ser humano – seja para manter-se vivo atendendo as suas necessidades básicas, ou para não se deixar eliminar pelo seu próprio semelhante que briga por um lugar ao sol da forma como aprendeu. Sabemos que o estado de necessidade conduz o homem à prática do absurdo, do inadmissível, do crime.

                Em nossa caminhada de fé aprendemos com nosso Cristo Jesus a partilhar os nossos bens favorecendo os mais carentes. Devemos dar ao nosso semelhante, não aquilo que sobra em nossa mesa, mas aquilo que ele necessita para viver com dignidade. Deus nos recomenda este serviço. Porém é, também, nosso dever ensinar ao próximo a busca do que lhe é imprescindível para continuar vivo e proporcionar vida feliz àqueles com quem convive ou que dele dependam. Aprendemos a partilha do pão, a fraternidade, a solidariedade, a comunhão. Nada disso tem valor calculado e não deve ser oferecido com olhos em moeda de troca. Isto é o exercício do amor que Jesus Cristo nos ensinou desde o tempo em que caminhava com seus discípulos. Estas lições nos foram passadas e ganharam importância em nossa vida de forma proporcional à nossa fé.
                 Não me causa expectativa o valor da minha fé, ou da fé daquele que caminha comigo. A alegria está na disponibilidade que temos, na plenitude da vida, e no prazer de dar. A propósito o nosso Jesus nos disse que “há muito mais prazer em dar do que receber”... Não importa quanto (At. 20, 35). São Francisco de Assis, em sua oração, lembra que é dando que se recebe. Continuemos a pedir ao Pai “O PÃO NOSSO DE CADA DIA”, pois ELE, com alegria, conservará a nossa mesa sempre farta, capaz de acolher e saciar a nossa fome e a fome do nosso irmão sofredor.
Não será isto o DÍZIMO?

                                                                                     Aloysio Campos filho
Coordenador do GED salvador



Aniversariantes do mês de julho

            Aos nossos aniversariantes do mês de julho desejamos as boas vindas, depois de uma pausa para a copa da fifa. Vamos agora jogar a nossa COPA com muita garra e perseverantes nos ensinamentos que recebemos do TÉCNICO, que nos ensinou todas as regras com o seu testemunho de vida, só fazendo a vontade do PAI. Lembrando aqui que no último sábado do mês, portanto, no próximo dia 27, estaremos celebrando a missa dos aniversariantes do mês de julho às 17H00, aqui na igreja do Bom Jesus dos Aflitos. Venham todos prestigiar esse momento que é dedicado a nós e especialmente para vocês.

Paz e bem para todos vocês, são os votos do:

GED SALVADOR

julho:
dia 1º - Iraci Adriana Scardal Batasim, dia 02 – José Alves de Assis, Lavínia Pereira e João Elias Mattos Correia, dia 03 – Jundiara Maria de Paiva Hora – , dia 07 – Antonio Erenaldo Silva Cruz-TONHO, Maria Licéa Costa de Souza e Nilza Nascimento, dia 09GIZA – Gizânia Maria de Oliveira Gama, dia 10 – Naiane Oliveira, dia 11 – Danusa Brandão Lima Andrade, dia12 Jorge Santana Thomé e Tarsilla Alvarindo, dia15-                                                                                                                                                                                                                                  Rita Maria Eleoclice Sampaio-NOYTE, dia 20 – Maria Eleoclice Sampaio, dia 21 – Marcia Franco Carvalho, dia 24 – Ana Maria Silveira-ANINHA, dia 26 - Alfredo de Castro Oliveira e Angela Maria Freire de Lima e Souza, dia 27 – Cora Maria de Oliveira Trindade, dia 29 – Sylvio Eduardo Rebello Ramos, Solange Silva dos Santos e Rafael da Costa Veloso, dia 30 – Sonia Maria Pedreira Alves.

CARTA MCC BRASIL - JULHO 2014
PE José Gilberto Beraldo
          Acaso não sabeis que, no estádio, todos correm, mas um só ganha o prêmio? Correi de tal maneira que conquisteis o prêmio. Todo atleta se impõe todo tipo de disciplina. Eles assim procedem, para conseguirem uma coroa corruptível. Quanto a nós, buscamos um coroa incorruptível” (1Cor 9, 24-25).
             Amados irmãos e irmãs no amor do Senhor Jesus Cristo,
               Estamos, ainda, em pelo andamento da Copa Mundial de Futebol aqui no Brasil. Antes de seguir com nossas reflexões sobre a “Alegria do Evangelho” (EG), penso valer a pena dedicar algumas linhas desta nossa Carta a uma curta reflexão sobre tal acontecimento visto sob a ótica de critérios cristãos.
              1. A Copa Mundial de Futebol iluminada pelo olhar da fé cristã. No último número da Revista ALAVANCA o Assessor Nacional Adjunto do MCC do Brasil, PE. Pedro Vidal de Souza publicou um oportuno e belo artigo intitulado “Nossos craques: nossos ídolos”. [1] Entre outras indagações, PE. Pedro deixou-nos esta: “Quem são os nossos “ídolos”? É a nossa consciência que nos vai dar a resposta e revelar a quem “idolatramos”.
            Permitam-me, benévolos leitores, agradecendo ao caro colega, aproveitar-me desta oportunidade para um olhar mais abrangente sobre este evento mundial. Em primeiro lugar, é bom que fiquem muito claros o direito e a necessidade de todo ser humano ao descanso, à sadia diversão, à alegria e à festa não obstante as agruras, preocupações e o peso de cada dia. Desse modo, os exercícios físicos, as distrações e o mesmo esporte e sua competividade, reunindo pessoas e países, justificam-se por si mesmos. Nesse contexto, admiramos aqueles e aquelas que se destacam por seus dons naturais, por suas habilidades, pelos seus esforços e dedicação a ponto de se tornarem exemplos de renúncia a tantos prazeres naturais e de entrega total a um ideal (cf. citação bíblica acima).
               Entretanto, aí é que moram a tentação e o risco. Tentação e risco de serem essas pessoas idolatradas como se minúsculos deuses fossem, por aqueles que lhes prestam culto e erigem altares, ainda que simbólicos. Transformados em “ídolos” dos novos tempos, adorados e aclamados, passam a comportar-se como tais, ainda que nem sempre e nem todos sejam modelos de ética e de solidariedade; ao contrário, sendo gananciosos, exibicionistas, ostensivos campeões do desperdício e da agressão aos mais pobres e excluídos. Sem falar, neste tempo de Copa Mundial de Futebol no Brasil, da oportunista, planejada e vergonhosa submissão política e social de todo um governo e de todo um país a uma entidade particular em detrimento das prementes necessidades básicas do povo brasileiro.
                Afinal, não estamos aqui em ano de eleições políticas? E se lembrarmos que para tudo se prestam os ídolos do momento, poderemos concluir que de uma grande admiração passa-se ao um desmedido entusiasmo; de um desmedido entusiasmo a um fanatismo irracional; de um fanatismo irracional, à uma insana idolatria e de uma insana idolatria, finalmente, como já aconteceu com certos ídolos bem conhecidos, para um irracional culto pessoal. Culto em cuja “liturgia” não faltam os sons estrepitosos de cornetas irritantes e bumbos, e que terminam com os ídolos “caindo nos braços do povo”, como estampam alguns meios de comunicação!  Conclusão: da fé no único Deus verdadeiro dos cristãos, migra-se para a “fé em fulano ou sicrano, meu ídolo”; da confiança do Pai que está nos céus, para a “confiança nas chuteiras do ídolo preferido”... Vale lembrar que os ídolos têm “canelas de ferro e os pés parte de ferro, parte de barro e que, atingidos por uma pedra, transformam-se em palha no terreiro no final da colheita, palha que o vento carrega sem deixar sinal” (cf. Daniel, 2, 33-35). 
                  2. Continuação de nossas reflexões sobre a “Evangelii Gaudium”. Alimentando a esperança de que possa estar sendo útil, continuo com o projeto de oferecer aos caros leitores e leitoras algumas breves reflexões em torno da Exortação Apostólica “Evangelii Gaudium” “A alegria do Evangelho” (EG) do nosso Papa Francisco. Faço notar que estes nossos comentários deveriam servir muito mais como motivação para um estudo mais aprofundado da EG do que uma espécie de ilusão para esgotar um assunto vital para a toda a Igreja e suas Comunidades, Associações e Movimentos eclesiais. Assim, terminado o Capítulo I “Uma transformação missionária da Igreja”, iniciamos com esta Carta, uma primeira parte do Capítulo II, “Na crise do compromisso comunitário”.
             Introdução (n.50-51)
                   Para os cristãos, não é bastante tomar consciência através de estatísticas ou de qualquer outro meio das mais distintas realidades que constroem a nossa vida e a vida da sociedade moderna. A EG volta nos lembrar que o seguidor de Jesus é convidado, ainda, para outro olhar, para uma outra fonte de discernimento que é o discernimento evangélico, não só sociológico: “É o olhar do discípulo missionário que se nutre da luz e da força do Espírito Santo”. É urgente, pois, e necessário estudar os sinais dos tempos, em processo de humanização. Neste capitulo, diz o Papa, a EG vai tocar   em alguns aspectos apenas da realidade atual.
                1. Alguns desafios do mundo atual (52-75)A EG mostra um elenco de desafios que o mundo atual apresenta à evangelização. São desafios já bem conhecidos não só através de outros documentos da Igreja em todos os níveis, mas, ainda, apresentados e analisados por antropólogos, sociólogos e outros estudiosos das complexas transformações e mudanças pelas quais passa a humanidade. Nesse ponto a EG apresenta quatro “não” e três “desafios”.
            Quatro “Nãosa) Não a uma economia de exclusão”. Não matar. É urgente dizer não a uma economia de exclusão, que mata. A morte de frio de um mendigo não é notícia. A queda na bolsa o é. Jogar comida no lixo quando há pessoas com fome, é exclusão social. O ser humano tem sido considerado bem de consumo e descartável. Os excluídos não são só explorados, mas também resíduos e sobras.
PE Beraldo
               b) Não à nova idolatria do dinheiro. Na globalização da indiferença, os excluídos continuam a esperar. Aceitamos pacificamente o domínio do dinheiro sobre nós. Criamos novos ídolos e negamos a primazia do ser humano. Uma antropologia desequilibrada, reduzindo o ser humano ao consumo.
              c) Não a um dinheiro que governa ao invés de servir”. Surge uma tirania invisível, tirando do Estado o poder de tutela social. Dívida, juros, corrupção ramificada e evasão fiscal egoísta matam. Com isso todas as realidades ficam frágeis e indefesas para agir. A ética estando fora das categorias do mercado leva a Deus; enquanto ideologizada cai no desequilíbrio e ordem social desumanos. Assim, excluir o pobre da participação nos bens é roubá-lo e tirar-lhe a vida. É impossível tirar a violência sem eliminar a exclusão e desigualdade.
              d) “Não à desigualdade social que gera violência”.  Costuma-se atribuir a violência aos pobres, que têm motivação na desigualdade. Com a exclusão reinante, nunca haverá verdadeira tranquilidade. O sistema social e econômico atual é injusto em sua própria raiz. O consumismo desenfreado e as estruturas injustas geram morte e levam ao crescimento da corrupção entre os governos, empresários e instituições.
                     Sendo pedagogicamente limitado nosso espaço, na próxima Carta vamos refletir sobre um momento de suma importância no contexto da EG que são os três desafios apontados pelo Papa Francisco.
                     Sugestão para reflexão pessoal e/ou em comunidade: primeiramente ler com atenção no texto original da EG os quatro “Nãos”. Em seguida, o grupo poderá procurar analisar qual deles é o mais evidente, ou melhor, qual deles atinge em maior profundidade sua comunidade. Esta reflexão facilitará o caminho para, em seguida, identificar os desafios culturais, os da inculturação da fé e os da cultura urbana.

Despeço-me com um abraço amigo e fraterno,

PE JOSÉ GILBERTO BERALDO  
                                                                                                          Equipe Sacerdotal GEN