segunda-feira, 27 de julho de 2009

DECOLORES AGOSTO 2009



Mensagem de Boas vindas aos Jovens Cursilhistas

O céu está em festa e o Movimento de Cursilhos de Cristandade da Arquidiocese de São Salvador também. É que trinta e três (33) jovens vêm partilhar conosco os seus ideais cristãos, respondendo com todo vigor ao chamado: Cristo conta com você!
O MCC conta com a perseverança de vocês porque é com a força dos jovens que iremos fermentar o mundo com a Palavra de Deus, dando o testemunho da presença do Cristo vivo no meio de nós, com o nosso ver, julgar e agir diante dos critérios do Evangelho.
Saudemos os novos cursilhistas com um abraço decolores!
Ana Cristina Alves de Jesus
Andréa Maria dos Santos
Andréia de Souza Conceição
Átila Nunes Lopes
Caroline da Silva Morais Alves
Daniel Yui Lon Fernandes da Cunha Cheng
Davi dos Santos Dantas
Erivan Araújo de Souza
Hiliana Souto Mendes
Jamile Bahia Pipolo
Jancleide Teixeira Góes
Jean Carlos Rocha de Jesus
Joice Souza Nunes
Josemeire Carolina Barbosa Dantas
Laís Milena Miranda Lima
Luana Clara Braid Araújo
Lucas Borges Souza
Marcus Paulo Silva de Sousa
Maria Jeane do Espírito Santo dos Santos
Maria Letícia Alves Rego Coelho
Naiane dos Santos Nascimento Oliveira
Oto Henrique Bahia Pipolo
Paloma Silva de Sousa
Rafael Coutinho Ramos
Railane dos Santos Barreto
Ricardo Souza Luz
Rosenir Oliveira Pereira
Sandra Ferreira de Oliveira
Sandra Regina dos Santos Borges
Susana Rosário Souza
Tábata Elise Ferreira Cordeiro
Vanessa Baraúna Silva
Vanessa Lemos dos Santos

MCC - GED SALVADOR

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Meus caríssimos irmãos cursilhistas,
Em meio ao mundo babélico que estamos vivendo, Deus quis selar mais uma aliança com seu povo, e nos convidou para trabalhar no 2º Cursilho para jovens da Arquidiocese de Salvador, como cristãos comprometidos, fazendo com que seu plano de amor fosse conhecido por aquele grupo tão especial.
Foram momentos realmente decolores, vivenciados com todo ardor e com a esperança-certeza de que novos corações estão batendo em uníssono com o de Jesus, assumindo a tarefa de anunciar com sua jovialidade, o novo tempo que precisa ser conhecido por todos os homens.
Realmente é preciso acreditar, investir no projeto do MCC, assumindo as prioridades da Igreja do Brasil, da Arquidiocese de Salvador e do MCC: Trabalhar os corações dos jovens, desejosos de dar novo sentido às suas vidas.
Depois de meses de preparação, vemos que uma nova realidade vai aparecendo em nosso movimento: Cabeças jovens, sedentas de oxigênio espiritual, de um compromisso para atuar no mundo com valores e critérios cristãos, vêm juntar-se a nós, para auxiliar-nos na missão de evangelizar os ambientes.
Que o Espírito Santo ilumine os jovens do nosso movimento, para que continuem a responder afirmativamente, com todas as forças de seus corações até o fim de seus dias, a proposta de amor que lhes foi feita no Cursilho: “Cristo conta com você”.

Meu abraço decolores

Lygia Fialho
Equipe do GED Salvador

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CARTA DO ASSESSOR ECLESIÁSTICO NACIONAL DO MCC-JULHO/2009

Pe. José Gilberto Beraldo

Portanto, se alguém está em Cristo, é criatura nova. “O que era antigo já passou, agora tudo é novo” (2Cor 5,17)
Reza um velho provérbio latino atribuído ao poeta Ovídio que “Os tempos mudam e nós mudamos com eles”, cujo correspondente no Brasil poderia ser o nosso conhecido “Novos tempos, novos costumes”. Esta introdução é só para lembrar que lá se foi o primeiro semestre deste ano e já tem início o segundo. Por acaso teria este fenômeno temporal algo a ver com nossas reflexões mensais? Ou, quem sabe, poderíamos encontrar na Palavra de Deus uma fonte de inspiração para alimentar a nossa fé, “vítimas” que somos da transitoriedade do tempo? Ou, então, que mensagem estes novos tempos e seus desafios trazem aos discípulos missionários que, no tempo, iniciam um momento novo? Será ele para nós um novo “kairós”, isto é, um novo tempo de Deus? Busquemos, pois, colocar as luminárias da fé nas pistas de corrida do tempo. Primeiramente, façamo-lo numa dimensão pessoal e, em seguida, no horizonte de nossa vocação missionária em comunhão eclesial.
1. O passar do tempo no horizonte pessoal do discípulo missionário. Para todos, sem exceção, o tempo é relativo. Lembra-nos o salmista: “Nossos anos de vida são setenta, oitenta para os mais robustos, mas pela maior parte são fadiga e aborrecimento, passam logo e nós voamos” (Salmo 90,10). Entretanto, para o fiel seguidor de Jesus, o tempo, mesmo o passado, tem outra dimensão, outro alcance porque tem outra raiz. Esta raiz se chama Jesus Cristo: “Cristo é o mesmo, ontem, hoje e sempre.” (Hb 13,8). “Estando em Cristo”, o discípulo pode viver o ontem, como o hoje e, da mesma forma, o amanhã, pois o “estar” tem a profundeza do “permanecer” que é diferente de “ficar”, o que sugere transitoriedade. O “permanecer” vai, aos poucos, dando ao cristão uma nova face, novos sentimentos, novas posturas. Por isso, São Paulo fala em “criatura nova”. Ele mesmo volta a lembrar aos Efésios e a nós: “Precisais renovar-vos pela transformação espiritual de vossa mente, e vestir-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, na verdadeira justiça e santidade” (Ef 4,23). Visto e, sobretudo, vivido nessa ótica, o tempo se relativiza, pois “Cristo é o mesmo, ontem...” e quem nEle “permanece” vai-se rejuvenescendo. Lembro-me como se fora hoje quando, ainda seminarista, ao ajudar venerandos sacerdotes já vergados sob o peso da idade, na celebração da Santa Missa, com eles rezava (em latim, é claro!), aos pés do altar, uma antiga tradução do Salmo 43,5: “Subirei ao altar de Deus; ao Deus que alegra a minha juventude”! Hoje, apesar de outras traduções do mesmo salmo e apesar da idade já avançada, ao subir cada dia ao altar, me emociono, pois tenho ainda muito presente na mente e no coração que aqueles santos sacerdotes nunca envelheceram e que, achando-me quase nas mesmas condições de idade, lembro que estar a serviço do povo de Deus, especialmente pela Eucaristia é continuar vivendo uma eterna juventude. Porque, para aquele que “permanece” em Cristo, “o que era antigo já passou, agora tudo é novo”!
Portanto, meu irmão, minha irmã, lembre-se que o segredo de uma juventude eterna “permanecendo em Cristo” é seguir o conselho de São Paulo: “Precisais deixar vossa antiga maneira de viver e despojar-vos do homem velho, que vai se corrompendo ao sabor das paixões enganadoras” (Ef 4,22).
2. O presente e o futuro do discípulo missionário inserido na comunhão eclesial. Sempre com os olhos fixados em Cristo - “Cristo é o mesmo, ontem... hoje...” e
de mãos dadas com a comunidade eclesial, nós, discípulos missionários, voltamo-nos para o passado a) reconhecendo as maravilhas que Deus operou por nosso intermédio, por nossa disponibilidade e doação por toda a Igreja quando conseguimos levar a boa notícia do Reino de Deus a tantas pessoas seja em nossa família ou em nossos ambientes; b) agradecendo ao Senhor que nos fortaleceu e à Igreja na missão de semear a Palavra, mas, ao mesmo tempo, c) aceitando (e pedindo a Deus perdão) que todos, juntamente com a Igreja, deixamos escapar tantas oportunidades de anunciar a pessoa de Jesus Cristo e de levar uma multidão de pessoas ao encontro dEle. E nos damos conta de que todos necessitamos de conversão profunda, isto é, de mudança de mentalidade, pois o passado quase sempre sugere cansaço, acomodação e conformismo com situações ou problemas considerados insolúveis para a nossa ação evangelizadora. Mas – não o esqueçamos – “o antigo já passou”! Agora, “Sabeis em que momento estamos: Já é hora despertardes do sono. Agora, a salvação está mais perto de nós do que quando abraçamos a fé. A noite está quase passando, o dia vem chegando...” (Rm 13, 11,12ª).

O discípulo missionário está atento ao tempo presente. Em comunhão com toda a Igreja, especialmente para nós da América Latina, nossos Pastores nos ajudam a apalpar a realidade através do Documento de Aparecida (DA). Verificamos que não basta mudar de mentalidade. É urgente cultivarmos uma mentalidade de mudança (conversão pessoal), pois estamos numa mudança de época e não somente numa época de mudanças. Resumindo, toda a Igreja necessita de conversão: as pessoas, as comunidades, os movimentos. “Nenhuma comunidade deve isentar-se de entrar decididamente, com todas as forças, nos processos constantes de renovação missionária e de abandonar as ultrapassadas estruturas que já não favoreçam a transmissão da fé” (DA 365). Pois, “agora tudo é novo”!

E você, meu irmão, minha irmã, está aberto (a) á conversão no tempo presente para poder responder aos desafios apresentados à evangelização pelos novos tempos e por uma nova cultura? Está com medo do novo? E o seu Movimento? Ainda insiste em “estruturas ultrapassadas”?

O discípulo missionário está atento ao tempo futuro: “Cristo é o mesmo... sempre”. É o Cristo da esperança. Não encontramos expressão melhor para deixar uma mensagem de esperança para esse segundo semestre do que a do Documento de Aparecida no seu parágrafo 362, que, ao “lançar o compromisso de uma grande missão no Continente”, vem lembrar que “Necessitamos desenvolver a dimensão missionária da vida em Cristo” e, por isso, “Esperamos um novo Pentecostes que nos livre do cansaço, da desilusão, da acomodação ao ambiente; esperamos uma vinda do Espírito que renove nossa alegria e nossa esperança”.


Fixando o olhar em Maria e reconhecendo nela a imagem perfeita da discípula missionária (cf. DA 364), a todos unido pela oração, a todos igualmente abraço com muito carinho.

Pe. Beraldo
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